Textos sobre ansiedade que resumem esse sentimento difícil
Desaprendemos a seguir o conselho de nossas mães porque o mundo mudou. E de tanto desobedecer, nos tornamos reféns da ansiedade, do imediatismo, do "tudo ou nada", do "agora ou nunca".
E agora precisamos de um aplicativo que nos salve de nós mesmos. Ontem descobri que já existe_ chama-se "Self-control". Ideia genial, diga-se de passagem. Porque no fim das contas, autocontrole é raridade. E contar com um aplicativo que faça como seu pai, que lhe mande "engolir o choro" e o ajude a reencontrar aquele que hoje se mistura ao #todomundo, é encontrar um tesouro. Procure, baixe, aprenda, use.
Shhhhh... E Boa sorte!
A dor d'alma dilacera em silêncio.
Vem em gotas de frustrações diárias.
Surpreende num surto em pleno ócio.
Veneno lento que esgana várias esperanças. Sem piedade, assiste ao desmoronar interno, tijolo a tijolo. Sufoca com mãos pequenas. Triste ver o corpo murchar, perder o viço, desencantar junto às rugas profundas que marcam a vida. Uma flor esquecida, sem regas. A beleza dessa dor pungente não transparece fácil, é urdida pelas mãos do poeta dormente.
A ausência de Deus, deixando o homem responsável por si mesmo, o condena a se revoltar. “Do absurdo à revolta”, dizia Camus.
Tenho medo de me olhar no espelho.
Medo de olhar para o meu rosto e encontrar apenas um vácuo escuro.
Onde antes um criança sonhadora vivera em um passado distante, medo de ver o que ela se tornou e medo de pensar sobre o que ela acharia do ser que nós nos tornamos
Parte da criança que restou dentro desta casca luta para subir a superfície, a outra parte, maior e mais forte deixa-se afundar na escuridão da mente.
Ela esta acostumada com o vazio.
É reconfortante, acolhedor e indolor; Depois de nadar contra a correnteza muitas vezes, permitindo enfim deixando-se levar, aceitando o que realmente é.
ou eu romantizo o passado
ou perco tempo me preocupando com o futuro
não é à toa
que eu não me sinto viva
eu não estou vivendo
no único momento que existe
- presente
O Ultraje da solidão
Um coração custodiado
Não sabe o que é aflorar-se mais
Em mansidão aparente, Um rosto tanto calmo, por dentro pandêmico, quem diria se o visse?
O exílio é perigoso, mas é onde encontro o meu eu mais próximo do gênese,
Viciante, tanto pensar, pra que me culpar?
Deveis apenas seguir o rebanho?
Só busco ascender, conectar e talvez desafrouxar os laços que me confinam ao pretérito
Porém tão fácil dizer
E difícil demais compreender cada dia minha existência
E o que tanto me amarguras
O amargor do crepúsculo
Novamente os sintomas da angústia explodem em meu peito, uma dor tão forte e incessante.
O ar me falta, a lua cresce, nada me desce, o frio entra, o coração padece, o dia amanhece, mais uma vez acontece, o triste ciclo da tormenta, de um ser que tanto lamenta e carece de uma nova versão de si.
Quando, através da análise, chegamos aos conflitos mais profundos de onde surgem o ódio e a ansiedade, também encontramos lá o amor.
Acostumados a ouvir, não encontramos espaço, nem coragem para falar.
O mundo parece ser tão pesado para os outros que decidimos carregar o peso do nosso sozinhos.
Quando estiver no fundo do poço, lembre-se de todas as vezes que vc já esteve e conseguiu sair de lá.
É só mais uma fase! Não desista!
Não é realmente a tristeza que causa a dor às pessoas. É a interpretação de que a tristeza é errada que lhes provoca dor, e esta se torna um problema psicológico. Não é a raiva que é dolorosa. É a ideia de que a raiva é errada que cria ansiedade psicológica. É a interpretação, não o fato. O fato é sempre libertador.
(O Livro dos Homens)
Sinta
Não há porque tentar
A fuga é inevitável
Todos os caminhos
Todas as escolhas
Nada pode evitar o único destino possível
Não importa o sentimento
Não importa o quanto doa
Você precisa fechar os olhos
Precisa viajar em você mesmo
Precisa saber
Não a porque mentir
Você precisa
Sentir
A incerteza é o pior
Ela corta o futuro
Destroe os caminhos
Queima as possibilidades
Deixo de respirar no agora
Me paraliso
Porque penso demais
Questiono demais
O 'talvez' me assusta
O 'quem sabe' me aterroriza
E me afogo em angústia
Preso no medo de um futuro que talvez nunca aconteça
Eu Devia
Não
Porque não posso
Porque não sei
Não consigo
Não devo
Respiro
Penso
Tento
Não consigo
Não devo
Paro
Engulo
Abro os olhos
Mas eu nao consigo
Nao devo
Então eu me afundo
Me derramo
Perco
E no silêncio
Eu percebo
Eu poderia
Eu sabia
Eu conseguiria
Eu devia
Então volto a respirar
Volto a ver
Volto a pensar
E as coisas são claras agora
A vida
Nada mais é que uma grande aposta
Em que um grande homem diz que você pode
Mas você vive dizendo que não
E acaba ganhando a aposta
Por medo de estar errado.