Ando
Ando parecendo que vivo com uma sacola vazia que nunca se enche, não se altera, não se enche de alegria. Uma sacolinha rosa e média, não é gigante e nem pequena, digamos que dá para levar e não se faz passar vergonha. Me disseram que tinham medo de me perder, e eu confesso que a sacolinha começou a pesar, mas aí eu lembrei de tudo, eu li as mensagens, recordei amores, recordei momentos, e a sacolinha foi esvaziando e foi se tornando um saco de lixo.
Ando com o sensação que todo mundo é feliz e eu sou a menina sozinha, não consigo mais, não tenho mais forças, você está me entendendo? Eu dou os meus sorrisos falsos por aí, começo a rir mas não é sincero. Eu queria apenas entender, eu sou praticamente uma menina tão vazia, tão sem fundamentos por aí, sem expectativa nenhuma. Tem dias, menino, que minha vontade é de não levantar da cama. Ter que enfrentar família, amigos, conhecidos, professores enchendo o saco, não é tão fácil.
Mundo descartável no copo que bebo o café,
no prato, na tigela, no talher...
Ando descartando lembranças das cartas de ontem.
E descartável é também o sonho de criança,
reciclando o que sobrou do tempo.
Será que ainda da tempo?
Engraçado como o céu anda tão azul e eu ando tão escura, sem brilho nos olhos e sorriso nos lábios. Engraçado como hoje eu me sinto tão dependente de você, como eu sinto falta de você me ligando, perguntando se eu tomei remédio, se cheguei em casa já por conta da hora e do quanto você reclamava porque eu ainda não tinha chego na sua casa pra gente se amar. Na verdade, o que mais me faz falta é saber que nos amamos e seríamos sempre um do outro e que mesmo se o mundo caísse sobre nós, nós estaríamos juntos, intocáveis.
Não, não adianta rasgar fotos, apagar mensagens, deixar de fazer programas que me lembrem você, porque você está em um lugar que não dá pra tirar, nem o tempo, que cura tudo consegui apagar você daqui de dentro, de onde você entrou tão rápido e não quis sair mais. Espero que dentro de você também exista um pouco de mim, porque em mim só existe você.
Hoje ate o tempo ficou contrar mim
Um minuto parecia um hora
E quanto mais eu ando
parece que eu nao saio do
lugar
Ate uma pequena distancia
se torna longa no momento de
SOLIDAO
Miudo
Claro que não tenho nada, ando duro.
Dinheiro acabou, nem moedas de chocolates
Consegui trazer lá de trás
Mas ainda posso brincar com cacos de telhas
Riscar muitos mundos na terra do chão
Me imaginar com asas
E voar por cima das misérias do mundo
Esquecer que ele não cresceu e nem eu!
Bosco- Jacareí. Carnaval 2007
A saga do vilão
É, ando mesmo sem sorte no amor.
Já não bastasse a minha dificuldade, tem que ter alguém pra atrapalhar, jogar areia na parada...
Mas é assim, não tenho muito medo das pessoas, mas do que elas são capazes, e numa dessas descobri que nem todo mundo é vacinado; macaco velho, sabe como?
Pois é, a vida é cheia desses vilõezinhos de quinta categoria, gente que sabe quem tá e quem não tá preparado para o bote, que não é difícil perceber quem é que eles escolhem pra envenenar.
É sutil como uma serpente, e venenoso tanto quanto, mas não estou aqui pra falar do vilão, mas de mim.
Eu me apaixonei nesses dias, de verdade, que apostei, mas perdi. Não por erro meu, ou por circunstâncias, mas por dedo alheio no angu, se é que você me entende...
E agora? Não posso fazer nada? Não, não posso, foi game over.
E ele, o vilão, ganha? Sim, ele ganha, ele ganha os meus amigos, a minha solidão, ele ganha tudo...
Mas nas minhas histórias o vilão não se dá bem no final.
E o final está por vir.
Sei que ando errado, o meu destino é esguio,
Meio turvado, num processo de negação.
Singelo destino, confuso e opaco,
Provido de águas salgadas e soluços.
Acordo atordoado, reconhecendo o espaço,
Não me agrada o redor, nem o espelho,
Mais do que só, ando errado.
Peco na frieza, com que trato a vida,
Na afinidade com a solidão,
No não procurar respostas,
Em Aceitar com os olhos fundos e sonâmbulos,
Cotidiano fatídico e ensaiado,
Com que me deparo sem nenhuma reação.
Pobre dos outros sabem o que é ser feliz,
Não conhece amargura de um choro,
De uma nódoa em sua alma,
Pobre de quem se acha vitorioso,
Não conhece o gosto do barro travoso,
Goela adentro, quando se está no chão.
Nunca fecha os olhos para realidade,
Não tem seu refugio em viver no nada.
Em desfrutar a amargura da solidão.
Escrevo versinhos ando em círculos penso em tiros no ouvido num silêncio mais calmo em balas de goma e cereais matinais e mãos no pescoço e esquecer o passado não por arrependimento mas por exagero por tédio por sódio.
Vai saber
o que anda acontecendo,
vai saber como eu ando me
perdendo...
hoje,agora.
Eternamente
sua
em nossas curtas horas.
Sem Nome:
Ando tendo imaginações sobre nos,
Ando pensando como realizá-las.
Nelas o toque de suas mãos,
É suave calmo como uma pluma.
Como se uma seda estivesse caindo,
Sobre minha pele, deslizando lentamente.
Seus olhos estavam brilhantes,
Como nunca esteve antes.
Seus lábios se mexiam vagarosamente,
Parecia querer dizer algo inesperado.
Meu coração acelerado,
Querendo ser acalmado.
Sinto sua respiração próxima a minha,
Um carinho sendo desejado.
Ali nos encontrávamos,
Olhando-nos com ternura e desejo.
Sinto meus lábios aos seus, amor meu,
Um doce beijo harmonioso.
Entre eles palavras são ditas,
E correspondidas.
Em seus braços me vejo,
Protegida, amada.
Ah, como esta imaginação,
Poderia estar sendo realizada.
Como queria estar a sentir,
Seus lábios aos meus.
Como queria a Ti entregar-me,
De corpo e alma.
Ser sua por completo,
Ser consumida por seu amor.
Não, não quero amor meu,
Quero agora ser sua e você ser meu.
Quero que me ames,
Como jamais poderá amar alguém.
Quero respirar o seu ar,
Quero não ter que esperar.
Somente poder finalmente realizar.
Ando perambulando noite a dentro
ando desconvexa
ando desatinada
ando na andança do desatino
desatino de querer
desatino de não poder
ando de dor
ando de teimosia
ando de raiva as vezes
mas na maioria dos dias amor
constrangimento
algo inexplicavel
algo não publicado...........
publicado em meias verdades
publicado em gestos
publicado em caricias debaixo da mesa
estimulado em olhares
estipulado pelos arredores
estimado em mim
ando por me encontrar
os dias triste, me trazem a certeza de q estou viva
os mais felizes a certeza de q existo...
pra q me entender,pq naum me arrepender!?!
buscar perfeicao,seguir tradicao...
tenhu a mim,naum preciso d maneiras pra te convencer
o passaro morto ja naum pia mais,
as folhas mortas,naum poderam mais secar
os mortos ja naum sabe o q eh chorar
os poemas naum saum textos,naum saum musica,naum eh solucao
eh uma mistura de sentimento
naum se explicam,naum se sabe
cada um le da forma q qr e lhe cabe
Consigo fazer algo com minhas mãos eu ando com as minhas pernas, consigo raciocinar e também sei ler, eu sou muito feliz...ahh!! como sou feliz!!
"Não pense que eu ando atrás só de belas coisas simples. Eu quero qualquer coisa, desconexa, contraditória, insegura, não tem importância, desde que seja sua. As definições redondas e grandiloqüentes, as coisas categóricas e acabadas não me satisfazem, porque eu não sou assim",