Amor Próprio

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Que a carência não me leve à falência do amor-próprio. Amém!

Até amor próprio é mostrado.... ainda que digam "que ninguém vai amar voce se voce mesmo não se amar", se o que cospem na sua cara é somente desamores e desabonos, a menos que sua opinião própria esteja muito bem formatada, o chão será o ponto do mundo que mais irá olhar....
Amor próprio antes de tudo é o reconhecimento de suas qualidades que te tornam único, e de posse elas, ninguém será igual a voce, o que fará voce, munido de todas as suas competências e habilidades, insubstituível aos olhos dos outros...

Mas não se chateie se ainda assim voce for descartado ou trocado... "habilidades especiais e peculiaridades únicas e intransferíveis, inatas à um único ser especial, não são para pessoas comuns... apenas alguém tão especial quanto você saberá valorizar tudo o que voce é em toda a sua magnitude", por isso, não aceite NUNCA menos do que aquilo que voce oferece...

Nunca confunda: arrogância, orgulho e prepotência; com amor-próprio, autoestima e autovalorização. Da primeira enumeração não possuo um, da última, obrigado, meu Deus.

"Ninguém dá o que não tem. Então tu tens amor-proprio? Autoestima? Então por que prometes dar o que não tens?"

O que o amor destrói só o amor-próprio reconstrói.

Amores vem e vão, mas o que não pode ir jamais é nosso amor próprio.

Não há amor próprio quando entre nós não tê-lo em comum.

Quanto a mim, deixo que os outros julguem esta minha tagarelice; mas, se o meu amor-próprio não deixar que eu o perceba, contentar-me-ei de ter elogiado a Loucura sem estar inteiramente louco.

Erasmo de Roterdã
ERASMUS, D. Elogio da Loucura. eBooksBrasil.com, 2002.

Eu estava tão perdida, tão triste e decadente, então tomei a primeira dose de amor próprio, decidi ir embora.

Meu altruísmo é como minha carne, meu sangue, meus músculos. Meu amor próprio é como meus ossos. As situações são como chuvas carregadas de ácidos.
Por amizade ou por amor, suporto dilacerações, corrosões. Mas tudo tem um limite, e quando a chuva chega aos meus ossos, não há nada que eu possa fazer senão me esconder da chuva, esperar que ela passe e sair por aí. Um esqueleto clamando pela própria recomposição, jurando nunca mais se deixar cometer o mesmo erro - até a próxima chuva.

Então, o Senhor Amor Próprio, em alguma esquina ferida, do coração da moça, encontrou caída, a senhorita Auto Estima, pegou em sua mão, a levantou, com tanto amor, que esta se apaixonou, e de imediato, decidiram se casar. E hoje , quem olha pra moça, quem ontem chorava em prantos, não entende o seu canto, seu riso, o seu dançar ao vento, é que, neste exato momento, todo o seu ser, encontra-se em plena lua de mel. E a moça festeja. E a moça renasceu. E há festa no céu. E que assim seja.

Estou ferida por dentro. O meu amor próprio não me deixa perdoar.

Esse negócio de amor proprio é meio complicado.
Tô começando a entendê-lo, pois comecei a pratica-lo.
E não é que dá certo!
Descobri que me desestimar não tá com nada!
Tudo o que você faz de coração, com dedicação dá resultado.

Quando há amor próprio há motivo suficiente para sorrir.

Amor próprio

Arrumando as coisas...
Fiz um poema de amor.
Ele parecia colorido demais.
Coloquei nele todas as coisas especiais.
Tirei das prateleiras de cima, as empoeiradas paixões.
Ao assoprar não apenas ví, como enxerguei o bonito que nunca tinha percebido.
Para parecer coincidência, tropecei numa caixa de sapatos velha. E nela encontrei meu amor-próprio. Ele parecia bem surrado, mas era uma das poucas coisas que poderia afirmar "é meu". Resolví entitular o poema com ele.
Sentí uma brisa vinda das frestas da janela. Então a abri. O vento entrou e roubou-me um beijo. "Sedutor barato!" Pensei. Aproveitei e tornei a admirar a natureza.
Infelizmente tinha muita natureza morta. A mesma onde escrevo o poema.
Pensei. Resolvi. Percebi. Pensei "O que fazer com esta vida, afinal?" Resolvi que não pensaria mais nisso. Percebi que precisava terminar o poema.
Ao contrário, li um pouco de Schopenhauer. Lembrei que o acho engraçado. Mas esqueci o por quê. O pus de volta na estante.
Por fim, ví cartas na mesa. De amigos que nunca mais ví. De amores que já esquecí. De mentiras que nunca direi. De verdades que eu já sorrí.
Eis que a carteira cai e abre. Com a foto de uma familiar família. E por fim concluí o poema de Amor. Não totalmente concluído. Não tão cheio de amor.
Poderia lembrar de mais alguém. Que me faz neste momento tão Feliz. Então lembrei que um velho conhecido disse: "todas as cartas de amor são ridículas". E aí que isso não é uma carta. Mas sim um poema!

Feliz Ano Novo, muita atitude, vergonha na cara e amor próprio !

Amor próprio não acontece do nada. Precisamos cuidar do corpo e da mente, para nos apaixonarmos por nós mesmos.

Soltei os laços da saudade pra segurar nas mãos do amor próprio.

Aprendi a dizer NÃO. E isso não significa egoísmo, mas amor-próprio. Se consegui dizer não, sei que agora tenho força para ESQUECER, e isso também é amor-próprio.

Tenha autoconfiança, tenha amor-próprio, mas não pense que isso significa pisar nas pessoas, muito pelo contrario, só consegue se amar aquele que consegue amar o próximo, e só consegue amar o próximo aquele se ama, é assim um amor completa o outro!