Amor Próprio
A mulher que faz do amor-próprio o sua estrada, se livra da dor de se perder em caminhos que não são dela.
Não deixe de alimentar o seu amor-próprio, um dia sequer. Fortaleça-o dia após dia. Se você enfraqueço-lo, haverá sempre alguém de plantão, pronto para aproveitar-se da sua fragilidade.
Gato é o maior exemplo de amor-próprio que eu conheço: tratou bem, eles ficam, tratou mal, eles vão embora.
No lugar onde uma mulher perdeu a identidade, a autoestima e o amor-próprio nenhuma outra consegue manter o dela.
O amor-próprio é como uma equação matemática:
Soma a autoaceitação, a confiança, o empoderamento;
Subtrai a baixa estima, o medo, a dúvida;
Multiplica a motivação, a confiança, a força, a coragem, a determinação; e
Subtrai o julgamento, as críticas e a opinião dos outros.
Amor-próprio é quando nos amamos ao ponto de não aceitar nenhum amor que seja menor que o que temos por nós mesmos.
Entre todos os amores que uma mulher teve na vida, o amor-próprio é sem dúvidas o mais importante deles.
É preciso um trabalho árduo, paciente e constante para transformar o amor-próprio numa virtude digna de respeito.
Na mulher que tem amor-próprio, o potencial de realização jamais se extingue. Talvez por isso ela seja tão menos vulnerável às opiniões alheias e influências externas, que as outras.
Por mais que a mulher demore para descobrir a força do amor-próprio que tem, ela sempre descobre e quando o descobre, ele tem o efeito de atrair a sua atenção para as sua força, coragem, qualidades e potencialidades que permaneceram adormecidas, na sua ausência, às vezes, por muitos anos, sob à sombra repressora de algum olhar tóxico e doente.
Primeiro, morre a nossa alegria, nosso entusiasmo; depois nossa autoestima, nosso amor-próprio; depois morre a nossa esperança e por último o nosso medo. Mas quando morre o nosso medo, levantamos das cinzas, como fênix, prontas para nascer de novo.
Enquanto a dor por não sermos amados por quem queríamos existir, o amor-próprio será o melhor remédio.
Nós só devemos amar uma pessoa até o limite do nosso amor-próprio e da nossa dignidade. Quando se ultrapassa esse limite já deixou de ser amor.