Amor na Maturidade
Aquele sorriso que devemos evitar, o cheiro que precisamos fugir e o olhar que buscamos nunca cruzar.
Lá estava ela,
brilhante, minguante e bela.
A Lua.
Me olhava como se dissesse "eu bem que avisei".
Depois de tantas coisas,
idas e vindas,
poemas digitados e apagados,
aqui estou de novo,
escrevendo sobre você .
Sem nem razão ou porque,
eu percebi que te amo!
as vezes,
esse sentimento louco,
me prende num sufoco,
e em um instante escrevo mil versos
dedicados a ti,
e ao nosso amor insano.
Te quero!
De um jeito sincero,
De uma forma legal,
um amor natural.
Nós não somos coisa de instante,
uma coisa distante,
ou só mais um amor para a minha estante.
Esse sentimento me venceu,
é bem maior que eu.
Quase me esqueço,
o tempo não para,
e nem vai esperar.
Desculpe-me das vezes que dizia
que eu não seria sua julieta;
que por mais q seus olhos me olhassem,
não poderiam me alcançar;
e que por mais que meu coração ja o tivesse como dono,
e você o quisesse como seu,
eu vivia em uma vida louca.
Entre amores roubados
e poemas perdidos,
hoje eu vejo,
vivia em um grande abismo.
Semelhante ao desabrochar de uma linda rosa,graças a Deus, revelas o que tens de melhor, um sorriso belo como um sinal de força, de um amor caloroso, oferecendo assim mais do que a tua beleza física mesmo sendo esta tão notória, tendo um viver valoroso.
Entre outros atributos, tens o poder de encantar com teu caráter, tua postura atrevida, tua sagacidade, teu jeito de lidar com as adversidades da vida, deste modo, é nítido que tens uma essencialidade ardente, um fogo impetuoso que renasce das cinzas como uma fênix.
Por conseguinte, vejo que, graças ao Senhor, tens uma rica profundidade na tua vida, a qual não pretendes desperdicá-lá com superficialidades, com pessoas rasas que não contribuiem com a tua maturidade, não por pensares que és perfeita, mas
por não quereres que fomentem as tuas falhas.
Pensamentos bastante recorrentes, feitos de perguntas que saem em busca de suas respostas correspondentes, deixando a mente com uma movimentação caótica, um ambiente instável, onde a razão e o amor não se entendem e causam um efeito desagradável.
A vida com défice de emoção esmorece, mas viver sem razão não é saudável, a sensatez da maturidade se perde, da imaginação que transforma algo simples em um motivo de exultação a um sonho inexplicável, ambos frequentes, expressivos, nem sempre sincronizados.
Histórias confusas, emocionantes, aventuras, fases, loucura, racionalidade, uma bagunça notória que mesmo que não ocorra constantemente, não fica por muito tempo sem que aconteça, o que resta é poder desfrutar intensamente dos preciosos momentos de trégua.
Quando o coração e a prudência se abraçam, antes de voltarem à guerra, um equilíbrio que se instaura, uma fortaleza que concede abrigo e as forças restauram, acendendo sorrisos, lágrimas são secadas, amor genuíno, alívio para a alma, regozijo raro que não se apaga.
Não procuro mais você porque aprendi a me encontrar, não quero mais me perder com uma atenção voltada para uma busca sem razão, forçando o seu querer, colhendo migalhas de uma paixão, de um amor não correspondido, dentro de uma ilusão criada por mim, a qual já deixou várias vezes o meu coração ferido.
Você ficou em algumas lembranças, em emoções sentidas que não fazem mais sentido devido a certas circunstâncias que tiveram como principais motivos, o seu descaso e a minha insistência insensata, pelo menos, consegui um aprendizado, um despertar na hora exata antes de que o dano fosse agravado.
Não é sensato menosprezar a maturidade que alcancei arduamente, à semelhança de um girassol que foca na luz que clareia os seus dias, o que lhe faz bem, assim, devo focar em coisas sadias, que aqueçam a minha alma, estar com pessoas que contribuem para a minha alegria, mutualidade que não carece ser cobrada.
Claro que não desejo o seu mal, não ficarei alimentando mágoa, espero mesmo que amadureça,mas, agora, que o seu caminho se perca do meu, pois sendo o meu tempo muito valioso, não merece desperdício, antes de "nós", "eu" já existia, pena que tinha esquecido, após uma agonia, um amável livramento divino.
Amar é admitir ao outro: “sou um ser interminável, mas ajustável” e não preciso de você para viver, mas amo-te.
