Amor Jovem
Imemoráveis Dias do Pai
Dez anos de Alzheimer ele padecia.
João, pai de Isabela, jovem bela,
Lhe indagava sobre o dia, e dizia ela
Que era Do Pai aquele novo Dia.
Os dias, na esperança de um só dia,
Passavam, e a filha, com cautela,
Repetia: “pai, meu nome é Isabela”.
Mas em poucas horas ele o esquecia.
Vendo o passar dos anos com o decano
Lhes foram assim cuidando do ancião,
Repetindo sempre as mesmas histórias.
Começa de cuidar outros dez anos,
Dizendo: – “meu nome é Isabela, paizão”.
Desse amor não lhe advirão memórias.
E após 75 anos de união, um jovem perguntou ao casal de idosos o segredo da felicidade conjugal. Que responderam com um sorriso no rosto:"O amor é uma farsa que somos incapazes de suportar por muito tempo, quando nos apercebemos disto olhamos um para o outro e rimos. Rimos da tragédia que é ser humano. Sozinhos jamais conseguiríamos sustentar nossa natureza egoica, sucumbiríamos com o peso e culpa de não sermos essencialmente bons. É mais fácil quando dividimos o fardo de sermos assim e temos alguém a quem partilhar a dor e a falha de ser quem somos."
Uma canção de coração
Essa é a história de um jovem rapaz que se apaixonou,
Por uma menina tão linda por ela ele se encantou.
Foi ate ela e falou:moça quero te conhecer,
E ela respondeu: uma prova de amor terá que me trazer.
Quero uma prova de amor, uma canção, que fale coisas sobre o coração, de emoção, escrita a mão (bis)
O jovem preocupado estava pois não era cantor,
Também talento não tinha para ser escritor,
Como uma canção pra ela iria escrever?
Se não conseguisse, o coração dela não iria ter.
Por que ela quer
uma prova de amor, uma canção, que fale coisas sobre o coração, de emoção, escrita a mão (bis)
Cabisbaixo andando na rua algo chamou sua atenção,
Um velho mendigo pedindo dinheiro pertinho de um violão,
Sentou ao seu lado e disse: senhor conhece uma canção?
Que fale de amor, emoção, coisas do coração?
E o mendigo pegou, seu violão, e cantou:
Seus olhos de café,
Me deram fome,
Mulher,
Assim como o mel,
Devagar,
Desliza na colher,
O Meu corpo,
Mulher,
Quer ver o seu,
Deslizando no meu.
O cheiro tão bom,
Do seu corpo marrom,
Bom bom, tão bom,
Me faz perder o ritmo e o tom.
O jovem falou: meu senhor minha moça não tem olhos de café,
Nem pele marrom, bom bom, nem gostei da história da colher,
Não tem outra música pois escrever não sei?
E o velho disse eu tenho uma que fiz por quem me apaixonei:
E o mendigo pegou, seu violão, e cantou :
Seus olhos de café,
Me deram fome,
Mulher,
Assim como o mel,
Devagar,
Desliza na colher,
O Meu corpo,
Mulher,
Quer ver o seu,
Deslizando no meu.
O cheiro tão bom,
Do seu corpo marrom,
Bom bom, tão bom,
Me faz perder o ritmo e o tom.
Enquanto jovem só se pensa no agora, o futuro é uma abstração ainda a se encontrar mas as verdadeiras respostas são respondidas enquanto jovem mesmo que incompletas pois na maturidade menos perguntas terá interesse de perguntar.
Ser um órfão pode ser uma experiência muito difícil e dolorosa para uma criança ou jovem. Perder um ou ambos os pais pode deixar uma criança sem um sentido de segurança e estabilidade, e pode ser especialmente difícil se eles não tiverem outros parentes próximos para oferecer apoio e conforto. Os órfãos também podem sentir saudades de seus pais e se perguntar por que eles foram deixados sozinhos. É importante que os órfãos recebam apoio emocional e material adequado para ajudá-los a lidar com a dor e a incerteza que podem sentir. Isso pode incluir ter um adulto de confiança para conversar, participar de atividades de grupo ou terapia, ou simplesmente ter alguém para ouvir e compreender seus sentimentos.
Ele rouba muitas rosas
Para jardins do seu caminhar
Ela um beijo estalado
Fez o jovem apaixonar
A tardinha todo dia
depois do exaustivo ensaio
Pegava ela pelos braços
e dançavam um bom bailado
Eram cúmplice total
E há sempre alguém que vê
E sem querer rir
Voltar no tempo ao amanhecer
As flores a ela dada
Desfolhadas Margaritas
em seu quarto ela cansada
em noite mal dormida.
Deixava ela sem fôlego
Amor jovem
Amor lindo
Seus braços pela primeira vez
Se sentiam acolhidos
Um beijo é o infinito
na visão dos dois amores
Ele sempre bem disposto
Ela só colhendo flores
Lia
Há um céu onde o velho e o jovem se perdem e se encontram. Neste céu a inocência do teu olhar e a alegria do teu sorriso tomam o timão e guiam a nau do amor pelas estrelas.
Que o infinito nos aguarde!
Já estava me preparando desde algum tempo para este momento, esta apoteose da vida. Juntei alfarrábios. Coloquei em ordem minhas lembranças. Revelei e produzi, com reflexos em todo meu sistema neurológico, os sonhos que carrego nestes anos de peregrinação pelos meus caminhos e descaminhos. De súbito, fazendo uma reflexão profunda, sofri amputações em minha alma. Tropecei. Quase cai. Dei uma esbarrada na parede. Mas pensei como Voltaire: “algumas picadas de mosquitos não podem deter o cavalo em sua fogosa corrida”. E é lembrando de Schoppenhauer, que testemunho, divido e compartilho a miséria e as dores do mundo aqui. Em dado momento, sentimos não caber dentro de um post. Mas e daí? Rompemos então as peias de um clique e fazemos outra postagem. E se um manual do que “devemos ou não postar” fosse feito, subtraindo da gente o prazer de escrever sobre o que estamos com vontade, diríamos ser aqui, aí sim, um repositório de merdas laborais. Para mim, um espaço sem graça. Então é preciso explicar, antes de mais nada, que entro aqui para descobrir nas pessoas, de forma espontânea, o que cada um carrega na mala. Uns trazem o colorido, outros o crepe da dor. Outros o violáceo das recordações saudosas, outros o róseo das primaveras saboreadas vida afora, sem nos esquecermos das exposições espiritualistas de cada um. São posts e retratos da gente, uma encarnação digital das nossas vidas, a materialização do colóquio, a história viva do meu tempo e também do futuro, quando poderemos, aos 100 anos, rolar essa timeline e nos lembrarmos do que fomos e sentimos há dezenas de anos. Não vivo o mundo da conspiração. Prefiro a vida real. E erra quem diz que ela também não está nessa telinha que estamos vendo agora. E estará tudo aqui, incluindo os pregões das nossas decisões, dos lugares onde vivemos, das coisas vistas e dos fatos testemunhados como um grande álbum digno do século de Nava. Eu, particularmente, recuso permitir que me seja removido ou aplacado esses recortes por qualquer processo. Talvez, porque não seja o único a aflorar aqueles complexos filosóficos e princípios religiosos que antes não tínhamos consciência de possuir. Bastou uma perda física ou moral e entramos aqui e experimentamos em nosso espírito o efeito dessa mutilação. E há muitas possibilidades de nos expressarmos aqui. Por exemplo, acabaram de me perguntar se eu “acho” que vou envelhecer numa redação. Isso me fez esquecer tudo o que eu estava dizendo até agora e resolver mudar completamente de assunto para falar sobre a juventude. Cocteau dizia ser a juventude “uma qualidade que só a idade faz adquirir”, confessando Picasso, do alto de seus noventa anos: “Leva-se muito tempo para ser jovem."
As linhas. Os detalhes. Eu queria que as fotografias mostrassem o que vejo,mas me escapam pelos milésimos de segundos entre um piscar de olhos. Pudera eu ter a sorte de registrar aquele sorriso no canto da boca. A mecha de cabelo deslizando lentamente pelo rosto. Ou brilho daquele olhar. Como se não houvesse mas nada de belo. Como se o mundo parasse e aquela fosse o único fio de alegria que existisse. Simples e bonito. Mágico.
em meus ciumes
muito mais amor proprio do que verdadeiro
esquecendo que de muitos
eu não fui o primeiro
entre praças e vielas
meu ato de coragem
é o culpado
pelo acender das velas
navegar na ilusão da cor dos olhos
torna minha inexperiencia relevante
aprendendendo com o tolo
me torno apenas mais um jovem viajante
tentando ser alguem que nesse mundo q a ele nos atira
cansado de ouvir desculpa
prefiro acreditar
que tudo foi mentira
em um coração no peito
é a cabeça quem fala
a voz que um dia de amor gritou
hoje em minha boca se cala.
O amor nunca machuca,
não envelhece nem caduca,
pois conserva sempre sua jovialidade!
Às vezes ele exaspera,
por ser grande,
mas nunca desespera,
mesmo que lhe faltem portas e oportunidades!
........................shell
No frio intenso daquela manhã
O cachorro latia tão alto
Era muito amor que o demonstrava
Não existia aflição de dor
Pois só sentia saudades e afeto
Daquele seu dono sonhador
Aquele dono sonhava não somente para si
Mas para todos
Era um jovem tão pequeno
De pequeno o tamanho
Mas Acolhia multidões para desfrutar do seu sonho
Ensinava com parábolas
Falando da justiça, perdão e a humildade
Curando até pessoas desprezadas
Para verem a verdade
Foi traído maltratado
Nem todos acreditavam
Não merecia um fim tão trágico
Seu sangue escorria
Enquanto aquele rei sentado assistia
Aquela cena comovente
De enorme Euforia
em simbologias um dom
no amor um norte
na nossa vida o escuro tom
de ter sempre que contar com a sorte
nas correntes a força
e na voz uma cançao
a boca que tanto se abria
hoje é o silencio que tira minha atencao
o amargor da imobilização
ou o triste ardor do vento
no peito leve e breve
uma palha do meu talento
julgamentos a parte de 6 vezes
36 a 38 Lucas ja dizia...
leia com amor
e viva com armonia
minhas palavras não são limpas
sao como um andarilho a luz da lua
mendigando o minimo de atenção
e sofrendo enquanto a vida continua
um timbre grave
uma voz forte
um filme na mente do juiz
e em seu apito ecoa a morte
a morte daquele tolo
que um dia me fiz
Procurando na saliva o Consolo
Porem ate hoje nao sendo feliz.
O amor verdadeiro suporta tudo, Seja aparência, Seja defeitos, Quando se ama a gente não precisa de motivos para amar a gente simplesmente ama...
SEM VOCÊ
Foi com você que eu aprendi oque era o amor, oque era gostar de alguém, com você eu aprendi a força de um "fica mais um pouco"
Com você eu aprendi oque é um deixa pra mais tarde, com você eu aprendi oque é um fim de semana com animação
Com você eu aprendi novos pensamentos, foi com você que eu mudei meu ponto de vista sobre várias coisas e foi com você que eu aprendi oque é um adeus
Foi sem você que eu aprendi oque é saudade, foi sem você que eu aprendi a dor que de se perder alguém, sem você eu aprendi como é um fim de semana pensando em alguém que eu deixei escapar, alguém que eu deixei ir para muito longe, tão longe que eu não consigo estender meu braço e segurar sua mão, sem você eu parei para pensar sobre o sentido das brigas, sobre o sentindo de ter de mandado embora e foi sem você que eu aprendi a pedi "desculpas, posso voltar ?"
Foi quando você voltou que eu aprendi que meus dias de guerra viraram dias de paz, foi depois que você voltou que minha primavera ganhou bem mais cores, foi depois que você voltou que as folhas do meu outono caíram mais devagar, foi quando você voltou que meu inverno ficou mais quente por baixo das cobertas, foi depois que você voltou que o sol do meu verão brilhou bem mais forte, foi depois que você voltou que eu percebi que sua voz acabara de mudar, que seu jeito e personalidade tomam forma final e que seu novo namorado está te esperando e eu estou conversando com você
Foi depois que você voltou que eu parei pra pensar melhor, foi depois que você voltou que eu me senti completamente vazio e sem nada por completo, foi depois que você voltou que eu percebi que brincar com corpos é mais divertido do que brincar com corações, foi depois que você voltou que minha respiração parou de ser ofegante.
E foi depois que você foi embora pela segunda vez que eu percebi o quanto de minha vida que eu te entreguei e foi depois que você foi embora pela segunda vez que eu me senti inteiro.
Então pense que fiz esse poema para te trazer de volto, mas para te lembrar o quanto eu te amava.