Amor entre Pais e Filhos
O amor é você deixar de ser feliz, porque não quer que seus pais se separem. Você é capaz de largar o seu mundo para ajudar uma pessoa ser feliz e isso é lindo.
Quando fui convidado a fazer parte deste mundo, cheguei aqui diante de muito amor de meus pais e de minha família muito celebrado mas mesmo assim muito puro, nu, assustado e equivocadamente indefeso. Desde então cresci e me foi adicionado de forma abrupta em minhas tantas trajetórias de perguntar e responder, o sujo, o falso distante do pudor, a dor, a mentira, as errôneas seguranças transitórias e os equivocados poderes temporais que pouco nos valem. Hoje na idade madura, diante da verdadeira luz caminho num esforço sobre humano de corpo, mente e espirito, tentar voltar ao que era perfeito e resgatar minha original despreparação, pureza, fé inabalável e esperançosa ingenuidade, diante da triste certeza que em espirito e verdade dentro de meu coração antes eu já era sem saber, bem mais próximo do perfeito e da imortalidade que nunca deveria ter crescido e me deixado contaminar com as doces mentiras e as imperfeitas ilusões deste mundo.
AMOR DA ALMA, NO CORAÇÃO
Os meus pais estão doentes
Velhinhos com o passar dos anos
Vejo certos aspectos a desaparecer
As suas personalidades a mudar
O cansaço e a saúde ser posta à prova
Todos os dias, a todas as horas
A volta à infância nas conversas
E queria consolá-los, confortá-los
Faço o que posso, mas a dor deles é grande
E isso é apenas de que com o tempo
Nada podemos fazer se não aceitar
Pois nós com o tempo vamos passar pelo mesmo
Se lá chegarmos à idade deles
Seremos uma linda memória no coração de alguém
Então seremos todos um amor da alma, no coração.
Somos um mundo em dor,
um país em sofrimento.
Somos amor e liberdade,
somos a força da união
dentro da raiz do amor
vestida de esperança.
Onde mora o amor? No País das Maravilhas? Porque não? No estado Abstrato, divisa com o Concreto. Rua dos Apaixonados, número 52, Jardim das Paixões. Naquela casinha vermelha de formato diferente. Esquina à rua da saudade e cruza a avenida da eternidade.
Onde o sol insiste em brilhar e as nuvens aparecem de vez em quando. Lá, às vezes cai uma intensa tempestade, mas o sol sempre é mais forte. E se tudo ficar escuro por alguns instantes, vem a lua e as estrelas para iluminar. Nada faz seu brilho apagar.
Como toda casa, tem rachaduras, goteiras e contas à pagar, mas nada que uns rebocos, baldes e uns trocados não possam sanar. O amor estudou na Escola da Vida e fez curso de idiomas. Hoje já fala espanhol, inglês, francês, alemão e italiano. É Te amo, I love you, Je t'aime, Ich liebe dich e Ti amo. Na verdade fala todas as línguas. Está presente em todas as civilizações e espécies.
Não há idade, momento, condição ou tempo. É simples e complicado, quente e gelado. Ele mora nos campos e nas cidades. É na ficção e na realidade. O amor mora em todos e em ninguém. É bandido e é refém. Adulto e neném. Mora com os pais, irmãos, avós, tios, primos, sobrinhos, netos, namorados, amantes, amigos... Ele é grande o suficiente para caber todo mundo.
Entretanto, é pequeno o suficiente para caber dentro de cada um. Já sabe onde ele mora? Dentro do coração de cada pessoa. Basta ela abrir a porta dourada com chave da mesma cor e deixá-lo habitar o seu corpo, tomar as rédeas da sua vida e lhe trazer felicidade eterna.
"Não adianta trocar de casa, de bairro, de cidade,
de país, de amor...
Se você não trocar de você!"
☆Haredita Angel
UM PAÍS CHAMADO IMAGINAÇÃO
*
O amor é lindo...
Quando ele chega,
Vem todo colorido,
Vestindo as cores da alegria,
Fazendo dos nossos sonhos uma poesia,
Acabei entrando neste sonho alucinante,
Entorpecida nesta ilusão,
De que o amor é lindo, é excitante!
Acreditei mesmo que estava amando
E fiquei viajando e sonhando.
Deixei o coração viajar neste sonho maluco
Chamado...Amor!
*
Mas não demorou,
Percebi logo, que o piloto era volúvel,
Muito mais que instável!...
Na primeira nuvem, um vôo rasante,
Fui despejada, fiquei naquela de rastejante,
Com o coração na mão
E os sonhos todos no chão.
Fiquei chorando e contando
As pedrinhas da "Avenida Recordação".
*
Mas a desilusão durou muito pouco:
Em alta velocidade surgiu um louco,
Para variar _ fantasiado de príncipe,
Dizendo ser um gênio:
_ É só pedir, que eu faço acontecer,
Não esqueça jamais _ "querer é poder",
Foi logo me oferecendo carona
No seu sonho 'cor de neve.
Gentilmente pediu o meu coração
E em troca deu asas a todos os meus sonhos.
Ensinou-me que a "Imaginação é um país"
Onde todo mundo pode ser feliz,
Que os sonhos são meios de transporte
E logo me ofereceu o passaporte
Da alegria para que eu pudesse usar
E abusar da magia de sonhar...
E assim adocei todo o amargor
Da minha vida, embarquei nesta magia,
Coloquei em tudo que eu fazia _ muito amor!...
***
É um amor muito solitário amar o Brasil, um país onde alguns de meus compatriotas só se sentem motivados para qualquer coisa se possuem uma liderança de ocasião que os motive e os mesmos demonstram um afeto muito frágil em relação a nossa própria terra.
Talvez meus pais estivessem certos e tudo o que as crianças precisam é de amor, ar fresco e um pouco de negligência saudável.
O amor vai muito além do seu namoro, ou dos seus pais. O amor vai até aqueles que você nem imagina amar!
Quando os pais envelhecem,deixo-os viver...
Deixa-os envelhecer com o mesmo amor que eles te deixaram crescer...deixa-os falar e contar repetidamente as histórias com a mesma paciência e interesse que eles escutaram as tuas quando eras criança...deixa-os vencer, como tantas vezes eles te deixaram ganhar...deixa-os conviver com os seus amigos,conversar com os seus netos...deixa-os viver entre os objetos que os acompanharam ao longo do tempo para não se sentirem que lhes arrancas pedaços das suas vidas...deixa-os enganarem-se, como tantas vezes tu te enganastes...Deixa-os Viver e procura fazê-los felizes na última parte do caminho que lhes falta percorrer,do mesmo modo que eles te deram a mão quando iniciadas o teu.
A morte do Amor
Então o Amor nasceu
Com as palavras de alguém do passado
Com pais e mães que trabalhavam
Com guerreiros que lutavam
Salvou pessoas
Construiu impérios
Mudou o mundo
Mas os tempos mudam
A correria da cidade
O moderno celular
Todos se esqueceram
Então o Amor morreu
Mas, estranhamente
Mesmo que fingindo
Os corações parecem procurar
O amigo perdido.
"Amor é fogo que queima,feito criança que teima com seus pais a ensinar.Amor é brasa que arrasa,que na mente acaba com o dom de raciocinar.Amor é algo que liberta e o coração dilacera,que palpita ao te ver chegar".
(Rodrigo Juquinha)
►Amor, voltei
Amor, enfim aconteceu
Conheci seus pais, acho que gostaram de mim
Que bom que, assim como eu, você está feliz
Não vou mais me esgueirar ao seu encontro
Não vou mais temer à incerteza do quando
Do por enquanto, do engano, dos planos em prantos
Agora posso tocar sua campainha, ou bater em seu portão
Depois de tanto, tanto tempo
Agora estou visível, existo, e aprecio seu sacrifício
Sei que não queria que eu os conhecesse
Que eu me afastasse, permanecesse longe deles
Para o meu próprio bem, quem sabe? Evitar desprazeres
Mas, você mesmo viu, ocorreu tudo bem, fui aceito? Não sei
Às vezes espero que me aceitem, talvez um sinal verde
Mas, enquanto não o recebo, brinco com as outras cores
E, ao passar dos próximos meses, estarei mais firme, sem medo
Pronto para lutar por você, como sempre, por jeitos e meios
E, mesmo não sendo perfeito, apenas meigo, me deito
Sentindo a inspiração retornar ao meu peito, o doce aconchego
Escrevo, então, esta carta esfarrapada, sem destino
Usando-a mais como auxílio, um ponto de início e fuga,
Do exílio que eu me colocara, completamente em silêncio
Um alívio para a amargura que eu sentia, e que sugava minha alegria
Pois então, Amor, estou retornando, perdoe-me a falta de jogo de cintura
A vida se torna muito curta quando estou longe de quem amo, por isso me apressei
Conheci seus pais, agora te namoro, depois, nos casaremos
Um passo de cada vez, mas, um voto logo já faço
Estarei sempre com você, ao seu lado, apaixonado.
Que mais podemos fazer?
Este amor é um país cansado
que não nos deixa mudar.
O medo cerca as fronteiras
e a capital é Nenhures,
cidade de perdulários
e pequenas ruas tortas
onde vem morrer a noite –
aqui estamos ambos sós,
desunidos, extraviados,
não há táxis na praceta
nem cinzeiros nos cafés
e perdemos os amigos
entre as curvas de um enredo
que deixámos de seguir.
Mas não era nada disto
o que tinha na cabeça
ao começar a escrever:
os versos chamam o escuro,
abrem os portões ao frio
e eu quero estar nas colinas
do outro lado do rio.
"O mundo é injusto com os pais... concebem, criam, dão amor e carinho. Até que chega o dia de entregar seus queridos e amados filhos, a seus futuros esposos/esposas."