Amor em Silêncio
Indague, se clarifique
Melhor do que um mar de lágrimas se afogando no silêncio da incerteza, a zona de conforto nos esconde as soluções...
Se existir dúvida nunca haverá certeza!
Eu já amei em silêncio e morri por dentro,
já amei escondido e me senti perdido.
Eu amei também espalhando ao mundo e
quando terminou, foi um sofrimento profundo.
Hoje eu amo, mas amo apenas o momento, se ele for embora eu já na lamento!
Sergio Fornasari
Todas as noites antes de dormir eu troco ideias em silêncio com a Lua, peço para que ela vigie o seu sono e ilumine os seus sonhos com beleza e esperança, já que eu não posso dormir ao seu lado.
No silêncio da noite eu desejo que todas as borboletas que borbulham dentro de mim, morram envenenadas com a essência da dor que me causam.
Sonhei com você, era tão bom que não quis acordar, no silencio eu pensava na gente, o que será daqui pra frente?
Eu vou te amar eternamente, o que sinto não é amor, não sei explicar eu sei que é bom, é gostoso, uma coisa louca, Será paixão, será desejo será que passa com um beijo ?
Do silêncio e do tato
Meus olhos olham os teus olhos
Não vejo boca, nem resto
Vejo o profundo de uma pupila acastanhada
Vejo medos e delicadeza em sofreguidão fulminante
Vejo amor.
E depois dessa visão infinita
Me perco vendo-me dentro de ti
Agora não sou eu nem tu
Somos nós que misturados refletimos a imensidão minúscula de um silencio observado.
Vivo no silêncio rondando meu quarto pra calar meu coração
No cair de mais uma noite estou sentindo solidão
Pensando que parece que teve seu fim
Incerteza é o que resta aqui dentro de mim
Deixe eu ir contigo para onde for
Sabes quanto eu amo posso até morrer
Uso a minha espada pra te proteger
Mas minhas forças eram nulas, tento lutar, lutar pra quê?
Quanto tempo caminhei ao seu lado e aprendi
Mas te neguei no coração e com palavras me escondi
Perdido antes do canto do amanhecer
Com medo do que ainda ia acontecer
Ele te ciranda pra roubar sua fé
Sou Eu que te protejo, não há o que temer
Tu entenderás que Eu sou o teu Senhor
Quando se converteres ao plano de amor.
Seus mistérios, três formas, três atos pra me entender
Neguei quando vi que Você ia ser levado à cruz
Na incerteza, surpreendido no terceiro dia ressurgiu
Mesmo sabendo que Te amava Você me perguntou três vezes
Respondi : Tu sabes na verdade que eu te amo oh Deus
Pelo amor da obra que em mim Você confiou.
Silêncio !!!!
Significa que dizemos mais com o silencio que com as palavras.
As coisas que não podem ser ditas,o silêncio as diz com maior eficiência. Os momentos de segredos, de comunhão perfeita de almas são os que se encontram no silêncio de instantes.
Se eu não conseguir entender o silêncio, não entenderei as mais belas palavras, no silencio das palavras estão os maiores sentimentos.
Às vezes nossas palavras são tão mal interpretadas, principalmente as escritas, pois quem as Lê interpreta de sua maneira, conforme seu momento, sua vivencia, seus sentimentos do momento, as palavras pertencem a quem as recebe, não aquém as diz.
Portanto, a mágica, a candura,ternura, amor e paixão os sentimentos mais profundos são ditos no silencio de olhares, de abraços, de mãos que se encontram, de almas que mesmo na distância permanecem unidas, sem precisar de palavras.
Quando estamos numa relação sólida e madura o silêncio dos dois não incomoda pois torna-se paz, tranquilidade e fala de um amor intenso e verdadeiro, pois certas emoções as palavras não podem traduzir então o silêncio faz a sua parte.
Principalmente diz que não precisas falar nada, sei que sou importante para você e sabes o quanto és importante para mim.
Genelucia Dalpiaz
Hoje o silêncio gritou dentro de mim
senti meu peito explodir
sem fazer um único barulho
a sensação de impotência e a vontade de chorar
se transformando em um grande nada,
sendo mais difícil de suportar.
Tem dias que a gente não cabe dentro de nós, e não há nada que possamos fazer.
Te desejo...
Para cada obstáculo uma certeza
Para cada soluço um silêncio
Para cada queda um impulso
Para cada medo uma verdade
Para cada estrada um destino
Para cada desilusão uma confiança
Para cada conflito um entendimento
Para cada espada uma justiça
Para cada vitória um repouso
Para cada perda um recomeço
Para cada beijo um sorriso
Para cada paz um infinito
E para cada amor uma eternidade.
"É impossível existir tanto amor e tanta felicidade, no entanto existe...E o que eu poso querer mais? Mas, se minha filha, mesmo que uma só vez pudesse chamar-me de papai e nem que depois voltasse ao seu silêncio, eu seria bem mais feliz. No entanto aprendi ser impossível exigir que uma flor fale para que possamos ser feliz, se só sua presença já é sufiente para isso. Talvez se a flor falasse, andasse, não seria tão bela, tão perfumada, não seria flor, nem os beija-flores felizes."
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Fragmentos de um poemas do seu livro: O Diário de Déborah.
Acesse www.poetadosilencio.blogspot.com
tRECHO DE: UM POEMA DE AMOR"
Ah! Como eu queria que pudesse, mesmo que baixinho, e nem que fosse uma única vez, chamar-me de papai, mas se não consegue, não importa. O importante é que, apesar do seu silêncio, eu consigo escutar um voz mais baixa que o pensamento, me chamar.
Eu queria tanto que pudesse entender as estórias que lhe conto quando estamos sozinhos, ou que pudesse pedir-me para cantar uma canção de ninar para lhe fazer dormir, nas noites quando acorda sem sono. Talvez até queira e não consegue, mas não importa. O importante é que continuo a contar-lhe estórias e a fazer-lhe poesias, pois sei que um dia irá lê-las, então, se hoje elas falam de você para o mundo, amanhã falarão de mim para você.
Te amo, minha filha.
É impossível existir tanto amor e tanta felicidade, e no entanto existe. E o que eu posso querer mais ?
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Transcrito do livro : “O Diário de Déborah” Autor : Vaumirtes Freire
E-Mail= vaumirtes@GMAIL.COM
Os Cantos dos pássaros, os murmúrios das matas, percebi a solidão no meu silêncio.
Atenta, busquei entender a Vida. Sou um sopro de respiração gigante, e um nada perto de um pulmão de um pássaro.
O amor acaba. Numa esquina, por exemplo, num domingo de lua nova, depois de teatro e silêncio; acaba em cafés engordurados, diferentes dos parques de ouro onde começou a pulsar; de repente, ao meio do cigarro que ele atira de raiva contra um automóvel ou que ela esmaga no cinzeiro repleto, polvilhando de cinzas o escarlate das unhas; na acidez da aurora tropical, depois duma noite votada à alegria póstuma, que não veio; e acaba o amor no desenlace das mãos no cinema, como tentáculos saciados, e elas se movimentam no escuro como dois polvos de solidão; como se as mãos soubessem antes que o amor tinha acabado; na insônia dos braços luminosos do relógio; e acaba o amor nas sorveterias diante do colorido iceberg, entre frisos de alumínio e espelhos monótonos; e no olhar do cavaleiro errante que passou pela pensão; às vezes acaba o amor nos braços torturados de Jesus, filho crucificado de todas as mulheres; mecanicamente, no elevador, como se lhe faltasse energia; no andar diferente da irmã dentro de casa o amor pode acabar; na epifania da pretensão ridícula dos bigodes; nas ligas, nas cintas, nos brincos e nas silabadas femininas; quando a alma se habitua às províncias empoeiradas da Ásia, onde o amor pode ser outra coisa, o amor pode acabar; na compulsão da simplicidade simplesmente; no sábado, depois de três goles mornos de gim à beira da piscina; no filho tantas vezes semeado, às vezes vingado por alguns dias, mas que não floresceu, abrindo parágrafos de ódio inexplicável entre o pólen e o gineceu de duas flores; em apartamentos refrigerados, atapetados, aturdidos de delicadezas, onde há mais encanto que desejo; e o amor acaba na poeira que vertem os crepúsculos, caindo imperceptível no beijo de ir e vir; em salas esmaltadas com sangue, suor e desespero; nos roteiros do tédio para o tédio, na barca, no trem, no ônibus, ida e volta de nada para nada; em cavernas de sala e quarto conjugados o amor se eriça e acaba; no inferno o amor não começa; na usura o amor se dissolve; em Brasília o amor pode virar pó; no Rio, frivolidade; em Belo Horizonte, remorso; em São Paulo, dinheiro; uma carta que chegou depois, o amor acaba; uma carta que chegou antes, e o amor acaba; na descontrolada fantasia da libido; às vezes acaba na mesma música que começou, com o mesmo drinque, diante dos mesmos cisnes; e muitas vezes acaba em ouro e diamante, dispersado entre astros; e acaba nas encruzilhadas de Paris, Londres, Nova Iorque; no coração que se dilata e quebra, e o médico sentencia imprestável para o amor; e acaba no longo périplo, tocando em todos os portos, até se desfazer em mares gelados; e acaba depois que se viu a bruma que veste o mundo; na janela que se abre, na janela que se fecha; às vezes não acaba e é simplesmente esquecido como um espelho de bolsa, que continua reverberando sem razão até que alguém, humilde, o carregue consigo; às vezes o amor acaba como se fora melhor nunca ter existido; mas pode acabar com doçura e esperança; uma palavra, muda ou articulada, e acaba o amor; na verdade; o álcool; de manhã, de tarde, de noite; na floração excessiva da primavera; no abuso do verão; na dissonância do outono; no conforto do inverno; em todos os lugares o amor acaba; a qualquer hora o amor acaba; por qualquer motivo o amor acaba; para recomeçar em todos os lugares e a qualquer minuto o amor acaba.
Não valorize tanto o “eu te amo”. Não se desespere se não ouvir a frase mágica. O amor vive nos gestos, nas atitudes, no zelo, no importar-se, no acalento, nos cuidados e, às vezes,... no silêncio.