Amor e Ódio
O que é a vida?
A vida é a dualidade
É a tristeza e a felicidade
É o ódio e o amor
É a genialidade e a loucura
É a liberdade e a servidão
É tudo e é nada
É a vida e a morte
Na festa da minha vida apenas o amor está na lista. O ódio, por favor, dê meia volta e se vá. E como convidado de honra temos Aquele, que é o próprio verbo AMAR.
Muitos acham que o oposto do amor é o ódio. Não... o ódio é apenas um rival barulhento e fraco, ferindo mais rápido quem o abriga. Abrangente e poderoso é o egoísmo. Este sim, faz a mais longa e insistente oposição ao amor. Silencioso, se infiltra na mente, achando uma permissão inicial... se instala como se fosse o rei! Mas é vírus, egovírus, alterando todo o sistema operacional original. Para o fabricante, não há como aceitar essa disfuncionalidade na sua engenharia.
Egoísmo e amor são antagônicos o tempo todo lutando pelo centro das decisões. Um, oferece a satisfação das vontades em primeiro lugar. O outro, oferta até o infinito, mas requer paciência antes, pois considera as circunstâncias, o melhor momento e lugar. O amor respeita e espera. O egoísmos, afobado e ansioso, atropela.
O planeta segue à deriva no ar de disputas dos voluntarismos imediatos. Mais cedo ou mais tarde, o fabricante passará um anti-vírus... ou reformatará tudo!
O acaso é um episódio
que traz amor ou ódio.
Tenha calma, prepare
sua alma.
Antes de acontecer
ele já estava escrito.
Não há uma linha que separa o amor do ódio. Na verdade, o amor e o ódio fazem parte da mesma linha, mas em extremos opostos.
Quando falamos de amor é porque amamos, quando falamos de ódio é porque odiamos, quando falamos de fé é porque temos certeza quê vai acontecer.pois a boca fala do quê o coração tá cheio.
Em um mundo onde a disseminação do ódio fala mais alto que o amor ao próximo; procure ser a LUZ que ilumina os cegos.
O ódio é o amor dos esquecidos, força dos fracos, sabedoria dos ignorantes, e respeito dos maculados.
Ângulo -
Um amor inteiro,
quando não pode mais
ser amor,
vira ódio à direita
num ângulo de
noventa
grus.
Alguns (raros),
adormecem em sonhos
leves à esquerda,
e se transformam em
algo parecido com
amizade.
Mas amor só morre
(quando morre),
como indiferença na
outra extremidade
a cento e oitenta.
O amor bateu forte:
entrou feliz, sorridente,
sonhador pela porta
da frente.
Comeu, dormiu, sonhou
mais, brincou mais,
sorriu melhor.
Mas chorou...
O amor apanhou e,
triste,
acabou expulso pela porta
dos fundos de uma casa
mal-assombrada
chamada: realidade.