Amor de Pai para Filha
Querida Filha
O maior presente da vida,
não é o que conquistamos.
Sapato, ouro ou um carro,
aquilo que nós compramos.
Mas o que vou te contar,
não tem aqui nesse plano.
A vinda de uma criança,
durante o seu nascimento.
É um momento importante,
é isso que estou dizendo.
O coração bate forte,
deixando o corpo tremendo.
É muita felicidade,
que não dá pra comparar.
Todos sorrindo em volta,
sem querer acreditar.
De como a vida bela,
um sonho a se realizar.
Minha querida pequena,
sua vinda a este mundo,
tem um propósito na vida,
dos que lhe trouxeram ao mundo.
Logo nos primeiros dias,
foi difícil pra dedéu.
Sua mãe e a vovó,
passaram a noite de véu,
tentando acalentar,
a mais bela flor do céu.
Os dias foram passando,
o nosso amor só aumenta.
Aquela linda princesa,
de pele iluminada,
cuidada com muito amor,
nos braços de sua amada.
Acompanhá-la no dia,
é uma linda vitória.
De sua evolução,
contato na trajetória.
Dessa linda viagem,
cheia de tanta história.
Nessa vida de meu Deus,
que temos pra te contar.
Dos dias que nos amamos,
dos momentos que passamos,
da saudade que ficamos,
só lembrança vou contar.
Para encerrar esses versos,
que declamei a você.
Foi escrito com carinho,
pra não nunca ter que esquecer.
Dessas palavras de amor,
que escrevi pra você.
Autor: Chagas Piter!
29/05/2024
Não me roube de mim mesma,
Eu me pertenço!
Sou filha da boa franqueza...
Não me roube a paz
De construir a vida
Que eu sempre quis
Eu deixei tudo para trás.
Não me veja com outros olhos,
Eu sou como sou!
Sou poesia, sangue e sonhos...
Não me tire o tempo
De procurar o amor
Imaculado no peito
De alguém que seja
- inteiro -
E seja cheio de candor.
Não me faça como passatempo,
Eu sou dona da minha vida!
Não se faz ninguém perder tempo...
Não me venha com intenções:
Primeiras, segundas e terceiras...
Eu busco muito mais que o teu querer:
Busco o verdadeiro amor
Talvez na dimensão que você viva,
Jamais irá entender, não queira me prender!
Não é justo fazer-me de objeto,
Sou dama de fogo e ferro,
Deixe-me no meu caminho certo.
Não é legítimo e nem legal,
Arrancar a poesia lirial,
Tirar a honra do meu andor,
De andar orgulhosa
Por cultivar o jardim celeste
Que florescerá com o meu sonho de amor!
Filha da terra,
não reconhecida,
- estremecida
Faz parte de quem
vive desterrada,
Sob o teto de estrelas,
enluarada,
Em passos firmes,
alma insegura,
Ainda sente os reflexos
da tortura,
Não desiste,
enfrenta;_é partitura!
Princesa e plebeia
- ao mesmo tempo -
Com os pés na terra,
Sendo saudade engolida,
Com os olhos nos astros,
Uma vontade silenciada,
Com o peito na Lua,
Sendo verdade reprimida,
Com as mãos ao vento,
Uma inocência desacatada.
Sou a poesia
sob suspeita
Só para quem
não entende
Sou a poesia
escrita – faminta
Só para quem
se permita...
Escrevo para fazer
parte de você,
Escrevo para tomar
conta da sua vida,
- tu bem me conheces
Desde então quando envolvestes
as mãos
Na minha cintura,
e colou o teu corpo,
Fizeste assim com que eu
não te esqueça,
E não te esqueço mesmo,
és a minha cantiga.
E se Deus realmente prova àqueles que ama, eu não tenho dúvidas de que eu sou, de longe, a filha mais amada e preferida Dele!
Irmãos, a um mesmo tempo, Amor e Morte, / criarei a sorte. / Coisas assim tão belas / no resto do mundo não há, não há nem nas estrelas.
Os arrufos entre amantes podem ser renovações de amor, mas entre os amigos são deteriorações da amizade.
O mais belo momento de uma mulher (...) é aquele em que, seguros do seu amor, ainda o não estamos dos seus favores.
O nosso amor-próprio suporta com mais impaciência a condenação dos nossos gostos que a das nossas opiniões.
Glória
Vive dentro de mim um mundo raro
Tão vário, tão vibrante, tão profundo
Que o meu amor indómito e avaro
O oculto raivoso ao outro mundo
E nele vivo audaz, ardentemente,
Sentindo consumir-se a sua chama
Que oscila e desce e sobe inquietamente;
Ouvindo a minha voz que por mim chama
Em situações grotescas que me ferem,
Ou conquistando o que meus olhos querem:
Príncipe ou Rei sonhando com domínios.
Sinto bem que são vãs pra me prenderem
As mãos da Vida, muito embora imperem
Sobre a noção real dos meus declínios.
(in "Dispersos e Inéditos")