Amizade nova
Se eu pudesse dar sentido ao que sinto, daria símbolos aos meus sentimentos, formaria uma nova língua, um novo verbo, algo tão sólido quanto à hipocrisia do homem. Traria a superfície o imperfeito, o que ainda não tem forma, o que busca sabor, Aquele que experiência a vida sem ignorar a condição da morte, o que ama sem saber o que ama. O que faz escorrer plasma na ferida que não pode ser cicatrizada, verbalizaria a dor que me faz sentir vivo e o vendo que fere sem machucar.
Se eu pudesse escrever o que sinto, escreveria um livro sem sentido, deixaria páginas em branco por não saber dizer o quero dizer, discriminaria cada pecado perdoado e cada desejo sem vontade alguma. Pularia pautas que não se descrevem e por fim escreveria um conto fictício de alguém que não conheço.
Se eu pudesse falar o que sinto, diria que conheço cada sentimento sem sentido que tenho, cada dor que sei por que dói. Falaria da saudade de quem odeio ter, das magoas que não se curaram, das manchas na pele que o tempo faz lembrar. Sussurraria palavras com a intimidade que gosto de ter e dos afetos que não pude viver por não querer viver. Contaria dos amores que tive e das desilusões que me fizeram sentir mais humano. Falaria de como usar a arrogância em prol de si e sobre o prazer sádico de tem uma mente sarcástica.
Se eu pudesse mostrar o que sinto, mostraria o amor que tenho sobre a vida, a vergonha que sinto por uma timidez que não existe, das resistências por sobrevivência. Mostraria as palavras que fluem entre meus dentes e os sentimentos que levo no estômago. Mostraria a vergonha de minha nudez como pessoa e personificaria a criança que sonha sem dá sentido, que não escreve uma só palavra se motivo, e sobretudo, mostraria sem vergonha o homem que a vida deu nome e orgulho de ter intrínseco em si o inacabado.
O amor acaba. Numa esquina, por exemplo, num domingo de lua nova, depois de teatro e silêncio; acaba em cafés engordurados, diferentes dos parques de ouro onde começou a pulsar; de repente, ao meio do cigarro que ele atira de raiva contra um automóvel ou que ela esmaga no cinzeiro repleto, polvilhando de cinzas o escarlate das unhas; na acidez da aurora tropical, depois duma noite votada à alegria póstuma, que não veio; e acaba o amor no desenlace das mãos no cinema, como tentáculos saciados, e elas se movimentam no escuro como dois polvos de solidão; como se as mãos soubessem antes que o amor tinha acabado; na insônia dos braços luminosos do relógio; e acaba o amor nas sorveterias diante do colorido iceberg, entre frisos de alumínio e espelhos monótonos; e no olhar do cavaleiro errante que passou pela pensão; às vezes acaba o amor nos braços torturados de Jesus, filho crucificado de todas as mulheres; mecanicamente, no elevador, como se lhe faltasse energia; no andar diferente da irmã dentro de casa o amor pode acabar; na epifania da pretensão ridícula dos bigodes; nas ligas, nas cintas, nos brincos e nas silabadas femininas; quando a alma se habitua às províncias empoeiradas da Ásia, onde o amor pode ser outra coisa, o amor pode acabar; na compulsão da simplicidade simplesmente; no sábado, depois de três goles mornos de gim à beira da piscina; no filho tantas vezes semeado, às vezes vingado por alguns dias, mas que não floresceu, abrindo parágrafos de ódio inexplicável entre o pólen e o gineceu de duas flores; em apartamentos refrigerados, atapetados, aturdidos de delicadezas, onde há mais encanto que desejo; e o amor acaba na poeira que vertem os crepúsculos, caindo imperceptível no beijo de ir e vir; em salas esmaltadas com sangue, suor e desespero; nos roteiros do tédio para o tédio, na barca, no trem, no ônibus, ida e volta de nada para nada; em cavernas de sala e quarto conjugados o amor se eriça e acaba; no inferno o amor não começa; na usura o amor se dissolve; em Brasília o amor pode virar pó; no Rio, frivolidade; em Belo Horizonte, remorso; em São Paulo, dinheiro; uma carta que chegou depois, o amor acaba; uma carta que chegou antes, e o amor acaba; na descontrolada fantasia da libido; às vezes acaba na mesma música que começou, com o mesmo drinque, diante dos mesmos cisnes; e muitas vezes acaba em ouro e diamante, dispersado entre astros; e acaba nas encruzilhadas de Paris, Londres, Nova Iorque; no coração que se dilata e quebra, e o médico sentencia imprestável para o amor; e acaba no longo périplo, tocando em todos os portos, até se desfazer em mares gelados; e acaba depois que se viu a bruma que veste o mundo; na janela que se abre, na janela que se fecha; às vezes não acaba e é simplesmente esquecido como um espelho de bolsa, que continua reverberando sem razão até que alguém, humilde, o carregue consigo; às vezes o amor acaba como se fora melhor nunca ter existido; mas pode acabar com doçura e esperança; uma palavra, muda ou articulada, e acaba o amor; na verdade; o álcool; de manhã, de tarde, de noite; na floração excessiva da primavera; no abuso do verão; na dissonância do outono; no conforto do inverno; em todos os lugares o amor acaba; a qualquer hora o amor acaba; por qualquer motivo o amor acaba; para recomeçar em todos os lugares e a qualquer minuto o amor acaba.
Nova Realidade
Nova realidade, assustadora.
Do que conheço não há nada,
O medo dos tropeços, trava o pé.
Mas de angustias não quero viver,
Descanse agora passado,
porque de tropeços eu posso viver,
que o novo me faz florescer.
A cruz é o simbolo da nova aliança. Alguns tem pavor da cruz, pois pelo que parece, ela é uma exaltação da morte de quem não está morto; mas e se for? Os costumes cristãos com crucifixos e imagens da cruz apareceram por volta do ano 370 D . C, justamente em memória da ascensão do Rei Jesus. Independente da presença de Cristo na cruz, ela sempre será um troféu para qualquer cristão. A cruz vazia representa o resplendor do Messias, mas a cruz preenchida representa a maior expressão de amor que a humanidade já viu.
Desligue a tecnologia e ligue seu coração!
Todo dia inventam uma nova tecnologia para perpetuar instantes…caneta que bate foto, telefone, botão de camisa, óculos, tampinha de garrafa…tudo bate fotografia, tudo fica registrado e, as pessoas estão tão preocupadas em registrar o momento que as vezes esquecem de vive-lo…esqueça se a luz está boa para gravar, se tem bateria no aparelho, se tem memória…a resolução da imagem, aproveite mais cada momento, beije mais, abrace mais, viva mais. sinta a brisa no teu rosto nesta queda dágua maravilhosa que está a sua frente, a luz que brilha nas gotinhas e forma o arco-íris, sinta o ar refrescante, a mão que pega na tua e curte este momento contigo. As vezes esquecemos que Deus nos deu um corpo perfeito que a tecnologia busca mas não alcança, capaz de verdadeiramente guardar na memoria momentos que armazenam os 5 sentidos e, mais alguns que nem conhecemos ainda. Desligue o celular, deixe a câmera fotográfica de lado e viva mais…
Reflexão diária 03/09
Não basta apenas construir uma nova qualidade de vida, é preciso restaurar todo seu interior.
Não deixe que a esperança vire uma lembrança
Espere, alcance, e uma nova chance de momentos ressurgirá
Para cada peça que a vida nos prega, uma nova chance;
Para cada fracasso, a possibilidade de refazer-nos.
E para um coração quebrado, forças para juntar os cacos.
E assim a vida segue!
O amor nasce do encontro de duas solidões que se compreendem. E na nova solidão compartilhada germinam todos os sentimentos do mundo.
Eu não sou uma nova criatura, apenas sou uma pessoa de novos hábitos, e as minhas mazelas e o mal que fiz e marcou negativamente a vidas das pessoas elas ainda existem e vão sempre me rodear, querendo ou não.
Um caminho bom.
Qual seria o caminho para as próximas fase de uma nova vida. Teria como enviar um sentimento fazendo com que este sentimento invadi-se a alma da pessoa amada, de forma que sua vontade se materializa-se.
Poderia-mos viver fora da nossa realidade, o que faria um amante de Deus esperar na sua vontade suportando toda forma de angústia. Estaria eu rodeado de anjos que Ele mesmo preparou para o meu caminho. Possuirei eu verdadeiramente o dom do amor para fazer com que reconcilia-se a paz tão almejada. Sentimentos de culpa e de dor querem invadir minha alma tentando afligir meu interior, neste momento me direciono a lembrar das palavras de paz e amor que as conheci.
O que o politico corrupto no Brasil ainda não entendeu é que a cada nova maracutaia, está covardemente matando o sonho do cidadão comum, a sua crença e sua a fé de que o trabalhador é merecedor do principio universal consequente da justa e digna prosperidade.