Amigo Mala
Meu carma !!!
Ricky Henry.
E... mala velha de papelão cheia de pedra.
Em dia de chuva, se eu pegar pela alça, vc vai desmanchar ..
.
Sai da minha...
Vai procura outra desdita...
Que meu caminho já está traçado.
Na tua canoa furada, com remo quebrado eu ñ vou, navegar...
.
Fui em um pagode na dona Rita...
Churrasco, bebidas e muita comida.
Amigos, celegas primos e primas.
O samba pegando, pessoas atraente
Só tem gente animada.
Recebo um aviso...
Vai morrer gente, essa doida chegou.
Desceu do salto até o samba parou !!!
.
E... mala velha de papelão cheia de pedra.
Em dia de chuva, se eu pegar pela alça, vc vai desmanchar ..
.
Sai da minha...
Vai procura outra desdita...
Que meu caminho já está traçado.
Na tua canoa furada, com remo quebrado eu ñ vou navegar...
.
Ela chegou causando de repente..
Falando alto, caindo encima da gente.
Brigando com as pessoas, querendo saber porque ninguém há convidou.
Grita na roda, cadê o meu nego..
Que só vai embora de braços dado comigo...
.
Deixa eu mandar um recado, pra ela
Sair de fininho...
Desencana que já achei meu caminho..
Da licença que eu vou ficar aqui no samba..
É meu mais novo amor ..
Assim sigo feliz pois é com meus amigos é o samba me conquistou....
Eu carrego uma mala cheia de roupa suja e pouco ou nada já me surpreende, me conformei e aprendi a lidar com a realidade sem mais me iludir
A mala está fechada pra carregar! Pesada ou leve, depende do tamanho das ambições! Quanto maior forem, mais pesada ficará!
E todo ano é assim: quando ele chega a gente já sabe que teremos festas, e das boas!
Ele chega malandro, só no sapatinho e com aquela cara de quem sabe que demorou pácas. Mas é um bom sujeito, sangue bom e a gente perdoa.
Perdoa pois sabemos que ele vem mais pra se despedir do que pra ficar. E quando vai, deixa uma saudades daquela, uma sensação de quero mais, de ficaporfavor!
Ele chega no final anunciando que daqui à pouquinho tem gente nova no pedaço, e bate aquele saudosismo , aquela sensação de missão cumprida ou de uma nova chance... Porque Dezembro é assim mesmo: este carinha vestido de purpurina, com jeitão de festa, mas ao mesmo tempo um velhinho pronto pra partir desta pra outra, cheio de fé e esperanças.
E a gente então comemora, que é pra ter motivos de sobra pra querer que ano que vem ele volte de novo!
O amor pegou a mala e resolveu viajar.
Foi para Maracangalha de chapéu de palha.
O amor trabalhou incansavelmente e já estava com as férias atrasadas.
O amor antes de pegar o carro e ver se Anália queria ir junto para Maracangalha, decidiu parar em Itapoã para beber água de coco e ouvir o mar.
Mar esse que por sinal aconselhou: se Anália não quiser ir, vá só!
E não é que o amor foi?!
O amor entrou no carro, ligou o som, fechou a porta e pegou a estrada.
O amor não se estressou com o engarrafamento, nem com o calor e muito menos com a pessoa que passou xingando sua genitora.
O amor foi viajar livre das dividas, das cobranças e do remorso de ter sido largado por Anália.
O amor colocou protetor solar e foi se bronzear, afinal a palidez resultou na insatisfação.
Agora, o amor tira férias. E pouco importa a companhia de Anália.
Hoje, o amor se faz completo, sem dependência, sem cobrança e sofrimento.
O amor se impôs e Anália sofreu em casa. Solitária.
O amor tirou férias.
Anália sofreu com o saudosismo.
Mas, se bem me lembro, o amor tinha convidado Anália; mas, ela preferiu a liberdade.
Liberdade essa que foi usada como libertinagem.
O amor cansou de dar sem receber.
O amor juntou os honorários e tirou férias a longo prazo.
Anália se arrependeu.
Mas, querida, agora já era tarde!
O amor se foi e largou o emprego como estagiário.
Quer dizer, escravo.
A mala dos segredos desconhecida
Autor: LCF
1
Era uma vez um sujeito;
( Cuja a identidade não se conhecia;
E a personalidade jamais se temia; )
De nada tinha perfeito.
2
Andava com uma mala;
O que estaria no seu interior?
Seria um presente? Bolor?
Andava ela por uma sala.
3
Era esquisito;
Escondia algo valioso;
Algo precioso;
O que escondia era, também, bonito.
4
Toda a gente olhava;
Ele não prestava atenção;
Possuía um brasão;
E toda a gente o apreciava.
5
Seria esse brasão;
Que o sujeito escondia?
Ninguém sabia;
Ficavam na humilhação.
6
Intrometidos que eram;
E a mala era um mistério;
Correu-se um hemisfério;
Nada obtiveram.
7
Descobriu-se apenas uma coisa de novo;
A mala lá dentro tinha;
Uma pequena estrelinha;
Estrelinha que mudaria o povo.
8
As pessoas ficavam curiosas;
Para nada alcançar;
Aquela pequena estrelinha do mar;
Possuía qualidades maravilhosas.
9
E a mala desconhecida;
Permaneceu assim;
Eu dizia sim;
À mala continuar desconhecida.
Peguei minhas coisas,coloquei na mala,e sai do quarto rezando pra não estar esquecendo de nada,afinal,não queria voltar ali por nada nesse mundo.
Ele,sentado no sofá e apagando o cigarro com as pontas dos dedos me olhou e perguntou se eu tinha certeza do que estava fazendo,centenas de respostas passaram pela minha cabeça,pensei em dizer que nunca estive tão certa do que queria pra minha vida,que me arrependia do tempo perdido,que ele nunca vai encontrar uma mulher que aceite seus defeitos como eu aceitava...pensei,mas não falei.Só balancei a cabeça fazendo o sinal de positivo,ele não merecia mais nenhuma palavra que saísse da minha boca.
Tirei a aliança,coloquei em cima da mesa,peguei minha bolsa,e fui em direção a porta,não dei xau, nem adeus,ou até logo.Ele não merecia ouvir nenhum dos três.Enfim fui embora,Senti no meu peito um alívio e aquela certeza de que já vou tarde.
Não é que eu sou mala ou o que queiram me chamar e julgar. É que eu não consigo dar moral para o pouco, quero sempre mais e cobro isso para o bem da humanidade.
Ela saiu assim de mansinho, pé por pé, sem fazer barulho, colocou na mala seus sonhos e foi realizá-los. Ela não quis acordar aqueles que sempre dizem que ela não conseguirá. Desses, ela nem precisa se despedir.
DIVAGAR
Se queres mesmo partir ...
Vá sem se despedir !
Mas leva junto e na mala
todos os teus silêncios
todos os vazios
todo o frio que já senti .
As horas que sentei-me no chão
e no relento da desilusão
Levas ...
Leva contigo as fotografias
do meu corpo despido
As luas que lhe ofertei
As madrugadas vestida com
a tua imagem
Os poemas manchados
de prantos
Os sonhos rabiscados
com a tinta carmim
dos desenganos
Levas ...
Leva o gosto dos beijos
que nunca tive
O grito do meu escuro quarto
O mofo da tua indiferença
no porta retrato
Os meus versos jogados
ao vento
As lembranças doloridas
no meu travesseiro...
Levas ...
Levas os lençóis com teu cheiro
As sobras das flores in espinhos
As sombras dos instantes perdidos
As nuvens carregadas de ilusões
Os sons desafinados das nossas canções
Os tons cinzentos das nossas manhãs
Levas ...
Leva tudo ou quase tudo
que me lembre de ti
Vá
Estou lhe permitindo partir !
Leva meus gemidos surdos
Meus desejos aprisionados
Meus inseguros
Meus gritos absurdos
Meus dias ofertados a ti
Minhas divagações e ilusões
Levas ...
Levas tudo ... tudo ...
Mas quando partires
nem penses mais em voltar
Meu coração anda com
sede d'um amor puro
um dia poder
encontrar.
Hora de refazer a mala da vida ...
Hora de colocar na mala da vida, apenas o necessário, retirar do coração o peso que ficou ali, ensinar a mente a não dar importância para aquilo que não serve mais e não olhar para trás imaginando como seria se contiuasse onde estava ou como será a chegada para essa nova etapa onde, como em um novo livro, será contada uma nova história.
by/erotildes vittoria
►Filho De Minas
De Minas Gerais para Goiás
Na mala, recordações da mãe e do pai
Várias pessoas lendo seus jornais
E do lado de fora, campos rurais
As paisagens entram e saem
Os olhos lacrimejam pela saudade do café da tarde
Os amigos e amigas que deixará para trás
Despedindo do pão de queijo e dos festivais
Das mineiras se suas belezas naturais.
O relógio do seu avô, que já não mais funciona
Mas ele serve muito bem como uma bela lembrança
Em um guardanapo, embrulhado, uma broa e um recado de abraços
O coração apertado, temendo o novo mundo
Medo, sozinho, com os chinelos sujos
Porém, com a simplicidade de poucos,
E o sonho de muitos.
Em retrato, guarda o sorriso de Fátima
O espírito de liderança de Ana, feito Átila
Sem mencionar a bela Larissa e sua pele branca
Sentirá falta também dos conselhos da dona Antônia
Mas se lembrará de todas elas ao olhar a imagem da Santa,
Que fora dada pela tia Ângela.
A palha de seu chapéu lhe serve como distração
Ao sair da estação, roupas belas esbanjam em sua visão
Não seria fácil viver na cidade, com pessoa de outra classe.
Pobre Pedro, filho de um simples lavrador
Teu pai era um bom senhor, era trabalhador
Mas Pedro? Coitado, frágil, porém sonhador.
A gente carrega tanta coisa
No bolso
Na carteira
No casaco
Na mala
No porta luvas...
Para se proteger
Do acaso
Da dor
Do infortúnio
E se esquece de viver...
Sempre preocupados
Olhando para os entulhos
Que carregamos
E que por fim
Nos tornamos.
Meire Moreira
"" Levo na mala apenas o que irei usar
um pouco de grana e um all star
uma foto de você
e coragem, muita coragem
resolvi ir adiante
talvez precise de um calmante
e atualizar a conta do wifi
o mundo me espera
e eu espero que dê tempo
de gastar a grana
de usar o all star
e lembrar muitas vezes de você...
A MALA DO MALA
O mala, com a mala, embala
... Pelas marés do mar,
pelos ventos em sua cara...
Já é costume o mala,
carregar a mala, com ela um dia...
O mala em sua ingeria, levou bala
agora, o mala com essa mala
as vezes fica mudo
as vezes se cala, não fala
e nós e que pagamos o preço
pelos adereços d'essa mala.
Essa mala, já levou bala
navegou pelo ar
flutuou pelas águas
e o seu dono, não esta nem ai!
Se essa mala afundar, ele cala,
pois na mala, nada é dele,
e o povo, só sabe reclamar sem cara.
O dono da mala, se apertar encara
pois sabe, que tudo se resolve na fala
e agora, ele tem a proteção da mala!
Com a mala, ele compra tudo
o mundo e as poses de cambraias
e depois, poderá mudar de lugar
desde que tenha...
As chaves da mala.
Antonio Montes
"Entre idas e vindas, me refaço. Na mala, só o melhor de mim. Só o que me eleva. Só o que me faz bem".