Amigas de Escola
Quando se muda o foco do ensino e aprendizagem,
retirando do aluno para o resultado
que ele possa apresentar, em avaliações externas,
o educar transforma-se
em um cadáver sepultado
na cova chamada escola.
A excelência na educação não se manifesta em números,
mas em ações que acontecem dentro da escola
e repercute no dia a dia social, após o período escolar.
A excelência educacional pautada em números,
em resultados de avaliações externas,
não significa, necessariamente, evolução de aprendizagem,
pois o que chamam de excelência,
são frutos de ações orientadas por objetivos,
cujo foco não o corpo discente,
mas o resultado que este pode aferir para à escola.
A educação verdadeiramente significativa não é, necessariamente, a que apresenta resultados, mas aquela que a escola fica na memória do aluno, porque a primeira apenas enquadra.
Educar é ver pela perspectiva do aluno a possibilidade do aprender,
é sentir o que o aluno sente, quando ele não sabe a resposta a ser dada,
é conseguir entrar no mundo disperso do aluno no momento da aula,
é procurar entender o meio ao qual ele está inserido e que ele não traz em sua mochila, pois o que o professor ver é apenas as consequências deste, que se reproduz em dificuldades e muitas vezes é visto pela escola como incompetência.
Reduzir a excelência na educação a resultados comparativos de seus alunos a indices preestabelecidos é negar a realidade na qual a própria escola está inserida.
Jamais veremos um leão caçando um coelho. Sabe, por quê? Simples! Porque ele sabe que a energia gasta será sempre maior que a supostamente ingerida depois de comer o coelho.
Exercer com esmero as práticas da boa conduta é deixar transparecer pontualidade e assiduidade na escola espiritual do bem viver
A falta de investimento em escolas públicas é uma lástima para o país, já que, um povo sem estudo não evolui, porém é um trunfo para o governo que, quanto menos conhecimento, menos questionamentos, menos cobranças, menos ações, menos gastos sociais.
Ninguém sabe tudo o que as pessoas vão pensar sobre algo: cada uma tem um juízo na cabeça.
...ou já ensinaram telepatia na escola?
Algo "bendito" e algo "bem dito" podem ter significados totalmente opostos... e ainda assim não valorizam a Língua Portuguesa.
Por mais que os métodos pedagógicos mudem para atingir o objetivo do trabalho docente no contexto da pós modernidade, a escola da vida não se submete à pressão e mantém-se firme na sua tradição: primeiro a prova, depois a lição.
Eu sempre digo que um aluno inteligente vai sempre tirar notas boas, mas nem sempre o aluno que tira notas boas pode ser considerado inteligente.
Que todas as escolas educacionais possam, de acordo com suas administrações, metologias e filosofias, tirar proveito dos fins e objetivos da Educação Nacional: preparar o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho, cujo ensino baseia-se nos princípios da liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a liberdade de expressão, a arte e o saber; o respeito à liberdade e o apreço garantido pelas leis civis e governamentais; a valorização da criatividade e da experiência extra-escolar e às condições ligadas à educação, ao regimento escolar, ao trabalho de suas atividades práticas e à solidariedade humana.
Ser "Grande", nem sempre é sinónimo de ser portador(a) de Elevados Graus Académicos...
Ser "Grande", é ser portador(a)
De uma "bagagem" que ensina a compreender e "suportar" os devaneios da Raça Humana!
Esta, não vem nos livros, adquire-se na Escola da Vida!