Amargura
Rosto amarfanhado pela amargura. Olhar moribundo. Olhos esbugalhados. Corpo raquítico. Respiração débil e difícil. Desventurado.
Eis o retrato fiel do indivíduo indigente; o miserável!
... e faz versos
Ela aposta na doçura nunca na amargura, ela tem fé de que seu caminho, mesmo nublado, um dia o sol a aquecerá e ouve a voz de Deus sussurrar para não desistir. Ela insiste em acreditar que suas ilusões, mesmo miúdas, um dia se tornarão realidade. Ela é assim, nasceu poesia e encanta-se com pequenos galanteios, letras de música, versos de um livro charmoso. Não sabe guardar rancor, não desapega-se de quem a rejeita. Ela é poesia, vê poemas nas indelicadezas e, mesmo errado, ela permite que faça morada no seu coração generoso... e faz versos.
Divagações, poemas, músicas, danças, frutos de sua imaginação, de seu encanto pela vida, coleciona ilusões. Então, na onomatopéia do bem-te-vi, ela acorda e percebe que é hora de direcionar afeto para si mesma. Ela entende que a sensação de construir versos é só pra ela mesma e devagar descobre que pode fazer poesia do vazio e das esperas. E que, em algum lugar, não muito longe dali, há um menino-poema, como ela, capaz de lembrá-la todos os dias que é preciso força e coragem para insistir na doçura num mundo cheio de amargura... e faz versos.
(Bia Pardini)
a pergunta condoída
sobre o sabor do chorado:
com tanta
amargura na vida,
para quê esse choro salgado?
"Olhei para o espelho, não lhe conhecia mais. Oque aconteceu? Os demônios da amargura lhe possuiu? Aquela noite morreste, caro amigo... A Noite está fria, o sol nem mesmo chegou essa hora. Que amargura, tenho dó de ti. Nem mesmo as profundezas do mar é tão escura como tua alma sardenta".
O amor especial brota onde a nossa amargura termina. Se alimentamos as mágoas nunca amaremos e nunca perdoaremos aqueles que nos feriram! (Alcindo Almeida)
Doces ventos da Primavera, tragam o sonho da esperança renovada e leve a amargura de nossos coração aflitos e repletos de incertezas de um futuro próximo! Prepare nossa alma pra receber o Verão aquecido de amor, empatia e respeito e que possamos dançar ao som das batidas da Liberdade!
@JaneFernandaN
A dor conduz à amargura; e esta à raiva. Se você segue por este caminho, está perdido.
A morte ela é […]
É a amargura de quem sempre foi um doce
É o tempo frio de quem sempre foi quente
E a tristeza de quem sempre foi feliz
E o silêncio de quem muito cantou
É o poema de quem nunca falou
É a paz de quem sempre procurou
E a escuridão de quem sempre foi luz
É o fim de quem já sonhou.
Certa vez, sonhei com olhos escuros, os meus.
Refletiam imensa amargura guardada.
Eu quis fugir dali, eu quis dizer adeus.
No entanto, não pude, estava parada.
E eu me vi presa em grandes montes de solidão.
Tão gélida que era, e tão densa que fez-me afundar
Em águas encharcadas de desespero, e exaustão.
Adormeci então, anestesiada pela velha nostalgia.
Que vinha, me abraçava, e logo partia.
Corri pela chuva morta que pelo fulcro escorreu.
Lassa, quis arrancar de mim toda agonia mantida.
Rasguei-me assim, em pequenos pedaços do que foi eu.
E procurei, em vão, qualquer saída.
a luz que te foge
dentro do corpo
é uma lâmina doce
na amargura do tempo
indelével, cristalizado
o universo inteiro
contido no fogo
das saudades
da loucura
faltam-me as tuas mãos
e os teus olhos infindáveis
na cegueira pura das galáxias
com que sempre me abraças
esposa, irmã, amiga
tudo o que vem depois de ti
é um chicote ardiloso
sobre o meu corpo escuro
antes abraçado
agora esquecido
na violenta ausência de ti.
Poema dedicado a Sheila Camoesas
Pedro Rodrigues de Menezes, "na violenta ausência de ti"
" Sou a própria fonte de amargura e rancor, sou o próprio fundo do poço lutando para que ninguém caia tanto quanto. Eu queria oportunidades, queria o mundo, queria o suficiente para saciar apenas o ego. Consegui oportunidades, Consegui o mundo e com o Egoísmo, tudo se foi. Que arrependimento. Talvez em algum momento eu acerte. Talvez.
NA NOSSA HISTÓRIA
Tua alegria é minha felicidade
Tua amargura é meu rancor
Minha tristeza é tua incapacidade
De me alegrar em teu amor.
Todavia, tua ausência me machucou
E feri minha memória
De tuas idas, voltou
E disse: não mais eu vou!
Canetou-lhe na nossa história.
NAS ESQUINAS DE SALVADOR...
Amargura que me abate
E despedaça-me o coração,
Solidão que me retrate
Nas marés da emoção.
O rancor que me espiona
Bem da fresta do pavor,
E a angústia que se apaixona
Pela frieza do meu calor.
Intrigas que me convém
Em maldades que me faz óbvio,
Vírus mais que me detém
No teu falso amor, mórbido.
Mas um dia lhe encontrei
E esqueci-me daquela dor
Com a qual me despedacei
E de amores me debrucei
Nas esquinas de Salvador...
E depois de encontrar-lhe
Respirei da tua luz.
Na esperança que me amasse
Como Deus ama Jesus.
Mas tu disseste: Irei amar-te!
E eu disse: Vem! E me conduz...
Hoje em dia estou alegre
Com a luz de meu amor
Num cantil que de mim bebe
A tristeza, a solidão, a amargura e toda dor.
Esperando que assim se sele
Este amor, e sim! De graça Deus nos reveste
Em tuas várias luas...
Caminhando pelas ruas:
Nas esquinas de Salvador...
Raiva, impiedade e amargura colocam o organismo em um ambiente estressante e ácido. Aprenda relaxar e desfrutar a vida. Aprenda a ter um espírito amoroso e piedoso.
Somos todos capitães de um navio que está afundando.
Portanto deixe de lado sua amargura e perceba que você não está sozinho.
Sente e veja a fogueira crescer e dançar.
Joguei mais um dia da sua vida
E observe o vento levar as cinzas para longe.
"Qual o nosso problema?
Quando nos tornamos um problema?"
Apenas dance ao redor da fogueira,
Apenas sinta o calor secar suas Lágrimas
Logo você irá morrer.
Logo você irá morrer.
A vida é um bloco de gelo
No meio de um deserto,
A vida é um bloco de gelo Desmanchando e matando a sede
Insaciável de um enorme deserto.
Não adianta gritar pra parar,
Não adianta tentar enxugar,
Hoje é apenas mais um dia quente,
Hoje é apenas mais um dia,
Hoje é apenas hoje.
Sente e observe.
Poema:
O Seguidor
Encontrado em uma amargura de mau amado
O temor de amar outro amor em sí o vive
Tens o querer arrepiado em sua pele
O sentir em sua busca por seu sonho de vida
Es o eterno sonhador em busca de sua honra
Como o mundo o consumiu assim sem temor
O maltrato do ser sem motivo sem dó
Tens as marcas na face cravadas a ferro quente
Não há dor maior que uma despedida
Dor maior que um amor que se foi
Sua dor, é o que o guia nas suas referencias
Ide ao seu mundo, buscai o seu querer
Não deite em espinhos por deitar-te
O espinhos o furão, as feridas sarão
O mundo o machuca, o medo te corrói
O amor te domina, a vida contia.