Âmago
No despertar interior, as máscaras caem, revelando a verdadeira essência que reside no âmago de cada um.
Devemos evitar apontar os defeitos dos outros, especialmente aqueles que doem no âmago da alma alheia.
Pois todo aquele que critica, censura e julga, muitas vezes sem perceber, revela os próprios defeitos que tenta ocultar.
Por causa de gente estúpida e tola, despertou do meu ãmago oque de mais malevolente se ocultou a soberba e o egoísmo.
E nos dias normais mostro apenas
e só, o meu lado belo e angelical.
Erguem-se torres de vaidades e ilusões, enredados em buscas de reconhecimento, mas no âmago, somos meros fracassos, poeiras no vento, buscando em vão um sentido eterno, enquanto a vida escorre entre suas mãos. A quimera que embala o sono noturno, e a certeza efêmera de ser único, num universo frio e taciturno. Na miragem da vã perpetuidade, buscando esse fútil espaço, nos tornando vítimas da nossa própria agonia.
A vaidade nos cega, nos engana, nos faz acreditar em grandezas fugazes, enquanto a verdadeira grandeza reside na aceitação de nossa efemeridade.
O ser humano é um ser frágil e inconstante, deseja ser um deus mesmo preso em sua própria insignificância, tenta então erguer-se sobre os ombros de outros mortais, para alcançar um trono imaginário de grandiosidade.
Em cada palavra eloquente e cada feito glorioso, em cada busca incessante por reconhecimento, o homem demonstra sua ânsia desesperada de encontrar um sentido em um mundo sem sentido. É uma fantasia criada pela mente para suprir a falta de significado e valor em si mesmo.
Na busca desesperada por validação, perdemos a essência, nos iludimos, desperdiçamos a vida em devaneios vãos, erguemos torres de areia em fundamentos frágeis. Uma busca incessante por uma efêmera grandeza.
Que libertação seria abandonar essa vaidade insana, encontrar paz na aceitação de nossa condição, transcender além dessa busca mesquinha, aceitar a finitude como uma dádiva genuína. Em vez de buscar aplausos efêmeros e divindades imaginárias, encontrar a coragem de encarar a realidade com olhos lúcidos, reconhecendo a insignificância de nossas vaidades passageiras, e abraçando a verdadeira liberdade: a aceitação de nossa finitude.
Pois só quando abandonamos a busca por validação externa, seja terrena ou superior, descobrimos que a grandeza está na humildade, no reconhecimento da beleza oculta da insignificância humana.
Ó, ser humano, preso em sua vã arrogância, que te torna prisioneiro de tua própria ilusão, que te faz esquecer de ti mesmo, que nesse eterno devir da tormenta da humanidade, cegado pela ânsia de um olhar aprovador, esquece a própria essência, sucumbe à superficialidade. Ergue-se como gigante, a procura de um ser supremo e eterno, para preencher seu vazio. Arrogante em sua essência, busca afirmação, anseia por um eco, uma voz de aceitação. À sombra de um olhar exterior, anseia por um juízo absoluto, enredado em ilusões de louvor, busca no outro o seu tributo. Ó, ser humano, desperta para a verdade, enxerga a fragrância da libertação que reside nessa outra aceitação.
Abandona a arrogância, cessa a busca vã, encontra a sabedoria na humildade e aceitação. A verdadeira paz está dentro de ti mesmo, quando te libertas da busca incessante. Em cada suspiro, na finitude que te envolve, está a beleza efêmera da existência, não busque ser eterno nem superior, mas abrace a efemeridade como uma bênção, descobre a beleza do momento presente, não busques fora o que já está em ti, encontra a plenitude na tua própria jornada.
Que tormento! Que maldição atroz, buscar a validação em olhares efêmeros, quando a grandeza reside em si mesmo, na aceitação de ser o que é, ser inteiro, e que no silêncio interior, está a verdade.
Deixe de buscar validação externa, encontre a coragem de ser quem és, aceita tua essência e tua fragilidade, e então, encontrarás a verdadeira liberdade, transcendendo para além das sombras da própria vaidade.
Sentimentos eternos
No âmago do meu ser, um amor intenso,
Que me envolve em ondas de paixão ardente,
Sou um rio a correr no leito da emoção,
Sob o olhar de Fernando Pessoa, minha mente.
Neste oceano de sentimentos que me invade,
Revejo-me no espelho dos versos lusitanos,
Como um fado que se canta ao coração,
Embriagando a alma com sonhos insanos.
Ah, o amor, essa chama que me incendeia,
Que transcende os limites da realidade,
Sinto-me um heterônimo em seu enlevo,
Vivendo múltiplas vidas em sua intensidade.
E em cada verso escrito com alma ferida,
Desperto a saudade que me embriaga,
Como qualquer em seu desalento,
Procuro-te em cada esquina, oh doce amada.
És minha Mensagem, meu sonho transcendental,
Aquele que busco nas palavras de Pessoa,
A musa que desperta em mim versos eternos,
Nas linhas e entrelinhas da poesia que ressoa.
Tu és a flor nos meus versos de amor,
Sedutora e frágil como uma flor em desabrochar,
Envolvo-te em metáforas que cantam ao luar,
Exaltando a grandiosidade desse sentir a pulsar.
Ah, mas também carrego o vazio,
A contemplar a natureza e sua simplicidade,
Amo-te com a pureza de um olhar singelo,
Num encontro de almas que transcende a brevidade.
Em ti, o sereno e conformado,
Aceitando a fugacidade de cada momento vivido,
Mas, no íntimo, anseio pela eternidade do amor,
Como o poeta em mim, meu eu desmedido.
Escrevo um poema sobre o amor sem fim,
Fernando Pessoa, guia-me nesta jornada,
Com tua sabedoria e alma que não tem fim.
Que meus versos ecoem na voz dos poetas,
Numa sinfonia de palavras que ecoam no ar,
E que o amor, essa força grandiosa e eterna,
Seja a musa inspiradora em cada respirar.
Artífices verdadeiros, os encantos estéticos são capazes de transcender o corpo e tocar o âmago de nossa existência. Em momentos de aflição, a beleza se apresenta como uma dádiva, capaz de aliviar as dores mais profundas da alma. É como se a harmonia dos traços, cores e formas nos envolvesse em um abraço reconfortante, dissipando tristezas e restaurando a esperança.
Diante da beleza, somos transportados para um lugar onde as preocupações se dissipam e a paz se instala. Seja através de uma obra de arte, de uma paisagem natural deslumbrante ou mesmo do rosto de alguém que amamos, a beleza nos presenteia com momentos de transcendência, nos conectando com uma dimensão mais sublime.
A experiência estética nos permite contemplar a grandeza do universo e a complexidade da vida. Em seu esplendor, encontramos uma centelha divina que nos lembra da maravilha que é existir. Através do olhar atento, somos capazes de enxergar a magia que permeia cada detalhe do mundo ao nosso redor. Por isso, devemos celebrar os artifícios que nos presenteiam com a beleza. Aqueles que, por meio de suas criações e expressões, moldam a realidade e nos convidam a vislumbrar um novo horizonte.
São eles os portadores da cura para a alma, os enviados de esperança e inspiração.
Portanto, quando nos afastarmos com a beleza, devemos abraçá-la e permitir que ela nos envolva por completo. Que nos ajude de refúgio nos momentos difíceis, iluminando nosso caminho e renovando nossa fé na vida. Pois, em suas formas mais singulares, a beleza nos recorda que, apesar das adversidades, há sempre motivos para sorrir e celebrar a existência.
Ninguém vos pode revelar nada, a não ser o que jaz dentro do amago do vosso conhecimento.
O professor que caminha na sombra do tempo, junto a seus discípulos, não oferece os seus conhecimentos, mas sua fé e o seu amor.
Se ele for realmente sábio, não vos convidará a entrar na casa da sua sabedoria, todavia vos guia até o limite da vossa própria mente.
O astrônomo pode vos falar da sua compreensão do espaço, contudo, não pode vos dar a sua compreensão.
O músico pode cantar para vós o ritmo que há em todo espaço, não obstante não vos poderá dar o ouvido que compreende o ritmo nem a voz que o ecoa.
E aquele que é versado na ciência dos números poderá vos falar de cálculos e medidas, mas não pode vos conduzir por lá.
Pois a visão de um homem não empresta as suas asas a outro homem.
E assim como quando cada um de vós estiver só, perante o conhecimento de Deus, cada um de vós estará sozinho e em sua compreensão da terra.
No âmago do peito, um abismo se revela
Um vácuo sombrio, insondável e cruel
A sensação de falha, de insuficiência
Uma tormenta mental que me consome a existência.
Ao despertar e ao adormecer, a angústia persiste
Um labirinto de pensamentos que me assiste
Incomodo-me na presença dos demais
Sinto-me deslocada, alguém que não satisfaz.
Tenho uma alma desprovida de riquezas e visões.
Sei que a introspecção é uma jornada profunda
Porém, já não consigo mais resgatar minha essência e encontrar minha paz fecunda.
Não sucite em mim oque
de mais inerente elocumbra
nomeu ãmago.
Aquele algo escondido, mas que afrontado poderá se revelar.
É por ventura esse lobo adormecido que insisto em manter enjaulado.
Se mergulhando até o fundo, e ao atingir o âmago de nossas almas, para depois de nela imerso, estar emergindo. Sair de onde estavamos mergulhados,e fazendo dessa imersão consciente e salutar, só para depois adquirir conhecimentos. E que após essa absorção e o acúmulo de sabedoria, nos despontar e nos elevar em conciencia,
é como se saísse das águas profundas de um abismo, onde perdida se encontrava nossas fossas mentalides abisais, por causa de tanta Ignorância e medo do desconhecido.
Desejo, e esse eu possuo, da gratidão em meu ãmago, de que sejaesse sentimento o de completude.
Talvez seja essa gratidão, o único prêmio que nos confortará.
No Âmago da Existência dos ser Humano, Encontra - se o Desejo de Intimidade e de ser Amado, o Casamento foi Idealizado para Suprir essas Secessidades.
Tento dormir.
Tento sumir.
E ao me despir, sinto me coberto.
A dor que vem do âmago de meu ser.
Tens um propósito certo.
Crescer.
E tudo se acabou.
Mas a promessa de amor
Acalenta um pouco a dor.
E naquela viagem, onde os corpos se tocaram.
Os olhos se cruzaram e as mentes se abriram.
Foi apoteótico.
Único.
E desde então, perdido estou.
Aguardando ansiosamente
Nossa apoteose novamente.
Loucura
Ouço batuques,
Vêm da selva,
Do âmago da Terra.
Ouço violinos,
Vêm das estrelas.
Ouço gritos de guerra,
Vêm do passado, do presente e do futuro.
Não ouço nada.
Tudo se despe ante mim.
Vivemos no inconsciente coletivo,
Colorido com certezas, mitos e convenções.
Perco-me, enlouqueço!
Tudo é vão e absurdo!
Rasgo a pele,
Quebro os ossos.
Destruo, destruo tudo,
Não consigo parar!
E agora? O que faço?
Aqui não há nada!
Lá no fundo
No âmago do meu eu inseguro
Ora quer brotar tudo de novo
Mereço? Aquilo que tanto anseio?
Quero tanto, o tanto que quero;
A segurança de um amor tranquilo...
Sem boleros ou afins
Leve como uma peninha a voar
E forte como um castelo centenário.
Sigo nessa saga, indomável, ora tão ingênua e sensível;
Capaz de sentir além...
A espera de alguém...
Mas quem?
A essência do seu amor me contagia, os seus beijos melifica o mais íntimo âmago do meu ser, eleva-me e transporta-me para um plano superior, onde o meu e o teu querer nos aproxima sem fronteiras, permitindo-nos ir além dos nossos próprios limites....Meu doce amor..
Às vezes, os eventos da vida são um teste que nos revela que, no âmago, somos todos egoístas, indiferentes ao bem-estar alheio. A noção de amar o próximo como a si mesmo permanece distante, uma lição que a humanidade levará séculos para assimilar. Se o presente é desafiador, o porvir se apresenta ainda mais sombrio; no futuro, dependeremos de conexões e conhecimentos para simplesmente sobreviver a crises e à iminente guerra mundial. Na Segunda Guerra, os judeus endinheirados descobriram que a riqueza não garantia a liberdade; a verdadeira garantia residia na informação e na colaboração coletiva.
Ansiedade
No âmago da minha alma,
Como a ferrugem destrói o ferro
Os meus sentimentos me corroem,
Corroído, o meu eu se vai
Em um pensamento que me trai
Com cenários ilusórios, de um futuro quase imoral
Pensando que somos porcos vivendo em meio de castelos
Construídos por príncipes que não possuem dores e frustrações
Eles se enganam e eu me deixo enganar
Sentimento asqueroso, sinto nojo só de lembrar
Paralisa o meu viver, mas assim não vai ficar
Mesmo que dentro da minha alma
Com essa ferrugem eu vou acabar