Alucinação
A alucinação que vem antes da mancha representa o nosso maior medo. E a gente tem que enfrentar isso.
ALUCINAÇÃO (soneto)
Perdoa-me, ó amor, por sonhar-te
Meu coração anda nu por te querer
Minh'alma te tens na razão pra valer
Pois, tu és no meu soneto dor e arte
Os meus olhos alucinam sem te ver
Nada vejo e, estás em qualquer parte
Nos meus desejos tornas-te encarte
De uma repetida narrativa, sem ser
A saudade faz loucuras que reparte
A alucinação de um mesmo sofrer
Pois tudo passa, e nada é descarte
E nestes rastros, sois o meu render
Frágil e também tão forte, dessarte!
Que me tem vivo neste túrbido viver...
Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Fevereiro de 2017
Cerrado goiano
Minha Alucinação
Agora não. Em outro momento, outra hora, outro dia; dia de intensa agonia, revoada de emoções, instante agonizante, desgraça em sintonia.
Fujo e rogo no dia a dia; me refugio na filosofia e pergunto amiúde à Alma Mater: “O que é a teogonia?”
Sem entender seu significado, cambaleio desnorteado. Caio, grito, choro, vou a nocaute outra vez.
Volvendo à caminhada, me surpreendo: Eu encontrei minha Pasárgada! Meu Deus, que alento!
Tempo bom já foi passado e à Bandeira, meu amigo do rei, eu agradeço, mas já chegou certo tempo em que muito provavelmente já dizes: “Certo, perdeste o senso”.
E eu vos direi, no entanto: “Enquanto houver espaço, corpo, tempo e algum modo de dizer não, eu canto”.
Eu canto novamente: para entender a mim - falso, louco, demente – e a teogonia que venha a ser contraparente, terás que, como Bilac, ouvir estrelas.
Dimensões
Sentimentos apagados,
Em uma alucinação.
Cansados de expressar.
Escreveu uma canção.
Se perdeu nos pensamentos,
Tentando achar uma saída.
Rodeados de tormentos,
Pensando se isso é vida.
Ecos em mente.
Rabiscos e escritas.
Folhas do que sente.
Minhas falas estão convictas?
O sonho da família pobre é a concretização de uma volta ao mundo, contudo, é alucinação, o rico concretiza a volta ao mundo de sonho.
Foi sem querer
Eu levantei o olhar e você tava aí
Tipo alucinação, não tem pra onde fugir
Me diz como é que pode acaso agir assim
DIÁSPORA UM BANZO
qualquer y toda penumbra do que não se vê
intuir pode parecer alucinação/delírio instintivo
diáspora é um banzo
saudade esquecida
aguarde!
vamos conversar...
cessar as fantasias do que é y o que até pode ser - mas não agora
ser livre é um estado emocional,
ser livre é um cálculo do corpo (presença-ausência do outro)
deixar que amor possa multivibrar
na incosciência
da
coisa
cuando algum esforço estiver longe
ao limbo do que é sono-vigília
diante à légua mensurada
sob à Lua vazia
numa tarde em que
só o mundo
gira
gira
sem crase
desapego curado
Teus Jeitos
Na minha estrada, você é jóia rara,
É alucinação das minhas madrugadas,
O que fazer se eu penso tanto em você,
É tão complexo que já não consigo esconder;
Já falei do teu cheiro,
Do gosto do teu beijo,
Do seu toque com desejo,
E até do teu jeito todo fresco;
Teu jeito carinhoso,
Que gosta de comédia e odeia terror,
Me deixa boba e manhosa,
É como o florescer das rosas;
Acredito no amor,
Porque ele me trás cor e sabor,
Gosto tanto dos teus jeitos,
E até mesmo dos teus defeitos.
Título: Depressão e a alucinação do mundo virtual
Um círculo tecnológico vicioso
Alimentado pelas nossas mãos
Cada passo que é dado!
Aproxima todos de uma destruição.
Desdenha infeliz felicidade,
Que me agarra e me retorce
Me lançado para perto de máscaras.
Com cada mais gigas, encalhação.
Desdenha rumo a uma ladeira
De um grande pico, que me pica
E salpica um milhão de curtidas,
Dentro de um universo com fim.
Desdenha Tragédia do amor imortal,
Que não coube no virtual,
Mas morreu lá mesmo assim.
Pessoas morrem em silêncio,
Cansados de gritar
Todos com um celular
E nenhuma deu atenção
Chuva intrigante, caiu na rede; virou vagante.
Jamais curtiu ou compartilhou,
Mas por pouco a pouco coube
E redefiniu os mega baites que não vingou,
As mensagens do chat que não chegou.
As redes sociais que fundaram
Uma revolução
Para quem vivi um amor de ilusão.
O fingimento daquilo que não é,
Virou uma moda, uma sensação.
No fundo, de cada foto
Tem pessoas com grande solidão.
Nas redes sociais que de tanto,
Se balançar, adormeceu
Mais de uma vida,
Para nunca mais acordar.
As redes sociais, que lançam na navegação
Grandes marinheiros para alto mar
Entrar, mas dentro desse barco
Existe dois marinheiros e um capitão
Que se chamam, mentira, falsidade e solidão,
E de todos que estão no barco
Eles lançam mão.
A mente de vários se desconectou!
Diminuíram a sua imaginação
O rápido e simples dominou.
O complexo perdeu a sua colocação.
Vivemos num mundo, que tranca,
Sobeja e espanca,
Aqueles que não querem viver nele.
Vivemos uma matrix,
Que ama, protege e aquece
Aqueles que amam viverem assim.
A internet está sendo usada,
Como arma de aniquilação
Muitos não pensam no outro.
Falam palavras ferindo o coração.
Fazendo esquecer que essa vida
Que vivemos, apenas trará nenhum
Momento desse imenso fio
Que conecta o nada com o fim.
Os valores humanos estão sumindo.
A aparência está ganhando posição.
A morte de milhares de pessoas
Viraram motivo de diversão
Parceria de autores, criadores da Obra:
R.J.A Germanny e Samuel Thorn
O que chamamos de realidade nada mais é do que uma alucinação culturalmente sancionada e linguisticamente reforçada.
Queria eu olhar a tua beleza, e pela alucinação eu não ser tomado, minha mente entra em um estado de pura inocência, sinto que tudo que é físico, parte a ser imaterial. O perfume que emana do rastro por onde passas, caçoa do meu coração, brinca com meus pensamentos, transcreve minha mente quando liga as minhas memórias a você. Um sorriso que é capaz de despir o meu ser, fazendo com que eu sinta vergonha de lhe amar. Aonde está o juiz, para condenar meu coração?
Descobri que você não foi minha cura, e sim minha doença, meu desassossego e alucinação, pensei que você seria meu céu, mais na verdade está sendo meu inferno, achei que era minha paz, mais é minha tribulação, é meu medo e meus declínio, pensei só em desejar, mais acabei a te amar,
Deixem-me víveres
Deixem-me viver a lembrança de um sonho realista da alucinação.
Deixem-me sentir a sensação do amor profundo, nas veias.
Deixem-me solto no mundo da música escrita.
Deixem-me viver solto no mundo dos anjos.
Deixem-me respirar o ar, da liberdade nunca alcançada.
El espantapájaros cobró vida en medio de una profunda soledad.
Os jardins não servem mais para a sua produção, você só quer viver no mundo real.
O mundo da criação.
O mundo do cinema natural.
O mundo do protagonista do roteiro de sua criação. Você é a força da poesia escrita a partir da imaginação. É você quem está incompleto, ocupando espaço na alucinação dos sonhos vividos.
Esse é o incompleto da sua arte.
- Relacionados
- Ilusão de Amor
- Poesias
- Êxtase do Corpo
- Frases de Charlie Brown Jr.