Almoço
Vem me molhe com sua saliva, se precisar me deixe a carne viva, faça do meu pescoço o seu almoço. Só não me deixe esquecer o quanto eu amei você.
Minha menina, minha pedra rara, minha coisa fina.
Seus dedos entrelaçados aos meus. Nossos copos, pratos e talheres sobre a mesa do almoço. Seus livros junto dos meus, na (agora) nossa estante. Suas virtudes somadas aos meus defeitos. Todos os detalhes que transformaram dois em um, seres individuais, eu e você, em nós. Nós, que cruzamos a ponte e nos encontramos em um cenário não tão vienense como nos livros, mas ainda assim encantador. Nós que nos permitimos eternizar momentos.
Na hora do almoço pra muita gente falta o próprio, vamos conscientizar e aprender a não desperdiçar.
O que temos para o café?
Sol, liberdade e esperança,
o que temos para o almoço?
sombra, água e arroto,
o que temos para o jantar?
Novela, estupidez e violência
Não adianta...
Não consigo te esquecer,
Penso em você assim que acordo,
Quando almoço,
Na hora de dormir.
Não consigo deixar de pensar em você.
À mesa com feras
Almoço com e janto com feras;
ursos, tigres, leões, zebras,
girafas e elefantes.
Gorilas também e até rinocerontes.
Sento-me a olhar, olho tudo em volta e fico a pensar:
quando é que meus filhos vão crescer para seus brinquedos arrumar?
Mas na vida, tudo fossem essas feras.
Calam-se, não rugem e não atacam.
São feras domadas, feras manipuladas.
Pior são as feras da vida,
Pessoas desalmadas e sem amor.
Pessoas que precisam conhecer o Criador.
Eu só quero saber como foi o seu dia: o que comeu no almoço, que horas foi dormir, que lugares visitou... Saber que você pensou em mim em algum momento do seu dia.
Só preciso que as coisas sejam como antes. Não quero explicações, satisfações. Quero compartilhamento, companheirismo, confiança.
Era do tipo de pessoa de se pensar em horas estranhas do dia. Seja na hora do almoço, no banho, na hora que abria a geladeira. Pessoas assim raras sabia ? E eu tinha uma delas ali tão perto e tão longe; Bastava pouca coisa pra ser mais, e mais.. e um pouco mais. Ou seria loucura da minha parte ? Não sei responder, acho que nunca vou saber. A presença naquele caso, era a resposta exata para qualquer pergunta débil.
Que mulher nunca comeu: Uma caixa de Bis, por ansiedade. Uma alface, no almoço, por vaidade. Ou, um canalha por saudade.
Gaúcho caminhoneiro, descansa almoço embaixo de árvore, no restaurante.- balançando na rede, repara que o caminhão vai e vem, nisso passa um andarilho e fala!- Moço, tem um baita sapo, dormindo debaixo do pneu do seu caminhão! há há há há... Olhos regalados o gaúcho fala!... mas só tomei um aperitivo no almoço tchê!...
Nós paramos de comer carne há alguns anos atrás. Durante um almoço de domingo no campo, nós olhamos pela janela e vimos nossos carneirinhos correndo felizes pelo campo. Dando uma olhada nos nossos pratos, nós percebemos que estávamos comendo a perna de um animal que até bem pouco tempo também estava correndo pelos campos. Olhamos um para o outro e dissemos - espere um minuto, nós amamos estes carneirinhos, são criaturas tão doces e gentis! Então porque o estamos comendo? - esta foi a última vez que fizemos isto.
Não existe almoço grátis. Cada escolha que fazemos tem seu preço, e é quando o homem circunstancial deve dar lugar ao homem de consciência.
O Valor da Vida.
"Vamos fazer um almoço em família."
— Ah, ninguém pode nessa data...
"Este ano vamos comemorar o aniversário da mãe."
— Não temos dinheiro, deixa para o ano que vem.
"Quem vai ao aniversário este ano?"
— Só três confirmaram da família...
"No Natal, vamos fazer um encontro de família."
— Eu já combinei com um amigo...
— Ah, eu vou para a praia...
— Acho que vou ficar em casa mesmo...
"Vamos tomar um café lá em casa?"
— Eu trabalho até tarde, e no fim de semana não dá...
E assim o tempo passa.
— Poxa, nunca mais nos encontramos.
— Faz anos que não conversamos ou combinamos nada.
— Só nos vemos em enterros.
— Você não ligou mais...
"Tchau, até semana que vem!"
Mas esse dia nunca chegou.
"Bom jogo, até semana que vem."
E o encontro nunca aconteceu.
A mensagem chega:
— Fulano faleceu. Local do funeral: tal. Data: tal.
Quanto custou o funeral?
— 7.000 reais.
Quantas pessoas foram?
— Todos.
Pergunto:
Vocês gastaram esse valor em vida com fulano?
Deixaram de viajar, por qual motivo e valor?
Quanto custaria um jantar, a festa de aniversário ou o encontro de Natal?
No fim, para a morte todos aparecem.
Mas, e para a vida?
Viva a vida, enquanto há tempo.
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