Água
Então se eu decidisse renunciar à minha chance de ser mais um da colméia
Eu escolheria água ao invés de vinho
Me assumiria e dirigiria? Oh oh oh oooh
Ele já me guiou antes
E parece ser o caminho
Que qualquer outra pessoa pegaria
Mas ultimamente eu tenho começado a achar que
Quando me dirijo, encontro minha luz.
PAZ
Paz minha água
Paz minha sede
Paz minha alma
Paz seja humana
Paz exista!
Paz cuide de mim
Paz seja convosco
Paz seja conosco
Paz seja nossa
Paz seja vossa
Paz seja tua
Paz seja minha
Paz seja eu
Paz seja você
Paz seja homem
Paz seja mulher
Paz tú és linda
Paz tu existes?
Paz tu existirás?
Paz onde estarás?
Paz voltarás ?
Paz já se fostes ?
Paz eu quero você!
Venha, Venha ,Venha, Venha
Oh! Oh!
Doce,amada,idolatrada e almejada
PAZ! PAZ! PAZ!
''Por ter a água a função de limpar
Trazendo dignidade ao que é lavado,
Tenha no choro uma oportunidade de se dignificar
E toda vez que em meio às lágrimas se encontrar
Considere que está tomando um banho sagrado''.
Ein Sof
O brilho das estrelas no firmamento
a sensação de frescor da água
a beleza do canto dos pássaros
a leveza das brisas
mensagens incontestáveis da presença de algo Superior
algo que envolve nossa existência
D'us está desde o primeiro raio de luz
até a mais profunda escuridão...
porque sequer sabemos se é mesmo a "escuridão"
ele está diante de nós e não o vemos com esses olhos...
esses olhos são humanos
e para enxergá-Lo é preciso abrir os olhos do coração!
Real e absoluto, forte e suave como a água que vence a rocha e como vento que move montanhas. O amor não é apenas algo para se acreditar, mas um sentimento para se viver.
O meu quente
A sua temperatura fervente me acalenta
A sua escassez de água por vezes me desidrata
A sua não-grande prosperidade me preocupa
Mas não o troco por lugar nenhum do Sul.
Os teus rostos sofridos do Sol
O teu exôdo, o teu gritar silencioso
O meu amigável Sertão
Um jovem velho, já tão maltratado
Uma flor já tão murcha
O meu amigável Sertão
Não te secas, amigável, não te secas
Não some do meu coração
Sou filha do Céu e da Terra; irmã da Água e do Ar.
Sou o fogo na Floresta e a branca espuma no Mar.
Sou a Loba; sou a Selva; sou a carícia da Relva;
e a Carroça atrelada.
Sou a beira e o caminho; sou um pássaro sem ninho e do galho mais fraquinho, todos me escutam cantar!
Sou a menina do Dia e a amante louca da Noite;
sou o alívio e o açoite, e a carne esfacelada.
Sou a abelha rainha, venha provar do meu mel, pois dentro do meu casulo, Você estará no céu!
Se quer que lhe deixe louco entre um beijo e uma dentada,
me chame de tudo um pouco, mas o meu nome é Sttrada !
Na sombra, eu sou Vaga-lume; na luz, eu sou Mariposa;
sou o inseto que pousa e a lâmpada que é apagada.
Nasci para passar o Tempo e ficar um tempo parada,
mesmo que a vida insista, em me deixar estafada, vou seguindo, sempre em frente, pois topo qualquer jogada, todos sabem que existo, pois o meu nome é Sttrada !
Realizo a caminhada; sem precisar me cansar;
percorro vários caminhos; importante é o Caminhar.
Estou aqui, ali e acolá; o que não posso é parar.
Sou casada com o poder de sempre ser encontrada,
aceito qualquer roteiro, me chamam de caminheiro,
mas o meu nome é Sttrada !
Sou a primeira e a última, de todas as desgraçadas.
Honrada ou desprezada; vil ou simplesmente sagrada;
sou o som e o silêncio; sou o choro e a risada.
Sou a eterna abundância; pois sempre dou importância, para a semente lançada, num solo de doce fragrância, pois o meu nome é Sttrada !
Sou o Rei e a Rainha; sou o súdito e o reinado;
sou a Coroa e a Forca, o Algoz e o Enforcado.
Uso a máscara da Vida, mas me confundem com a Morte.
Sou o Azar e a Sorte, e, aquela que foi dispensada.
Sou a bandeira da Paz mas me trocam pela Guerra,
na tirania da Terra, me vejo desapontada,
porém, quem me ama não erra, pois o meu nome é Sttrada !
Saindo de um turbilhão; alçando a torre encantada;
me vejo como uma estrela, de Lua e Sol enfeitada.
Com certeza amanhã, estarei acompanhada, do Anjo que é puro élan,
de uma mulher coroada.
Sou a roca, sou o fio, sou tecelã afamada, na teia eu desafio quem faça a melhor laçada, pois entre a chama e o pavio, eu tramo a trama esperada, mesmo que seja apenas, por uma curta jornada.
Me coloque em sua vida, como uma moça querida, que precisa ser amada; em troca posso lhe dar, o bem maior deste mundo numa bandeja dourada.
Me traga no coração prá me deixar encantada.
Não me esqueça e me honre com sua gentil chamada,
grite bem alto o meu nome !
Me chame, me chame, eu sou a sua “cigana estrada” !
O barro se espalha com a água,
O molde da vida!
O fruto da essência,
A água que dá alma e luz,
O barro que molda e fortalece!
Apenas humanos,
Amam, odeiam, e matam em pró do seu beneficio!!!
O amor porém justificam as pessoas, retificam, e mudam!
Homens, apenas homens sendo naturalmentes,
Seres Racionais!
Uma essência selvagem misturada a uma intelectualidade, assim que nem água e óleo, disputando espaço nessa viagem dentro do mesmo pote.
PASSARINHO
Estou fazendo a minha parte,
Passarinho,
Estou vertendo água dos olhos.
Gota a gota, derramando, passarinho.
Sem nem ter quem me console.
Estou fazendo dessa dor
Uma promessa
Que sem nem ver, estou pagando
E sem ter razão, que vida,
Passarinho, eu canto ainda,
O teu nome vou chamando.
Passarinho um rio indo
Na corrente é um destino
Que só se acaba com a morte.
Contravir é sacrifício
Que só peixe faz perdido
Confundindo o sul e o norte.
PENSEI
Pensei que podia respirara na água
então me afoguei,
Pensei que podia enfrentar chamas
então me queimei,
Pensei que podia voar
então do alto pulei,
pensei que podia curar
então me machuquei,
Pensei que podia brincar de facas
então me rasguei,
Pensei que podia cavar buracos
então me afundei,
Pensei que podia viver na lua
então eu decolei,
Pensei que podia com armas
então me matei,
Pensei que poderia te Amar. . .
mas eu me enganei.
Uma garrafinha de água, um livro de calorias, um computador na minha frente e duas agendas. A de dois mil e nove, e a de dois mil e dez. Resolvi ver o que havia nelas, admito, levei um susto. Quem um dia teve seu nome escrito a caneta azul, na primeira página do ano, de dois mil e nove, hoje, tem seu nome escrito a caneta vermelha, em uma data sem importância no ano de dois mil e dez em baixo do seu nome, havia um lembrete.
Imagine
uma planta sem água....
um dia sem sol....
uma noite sem luar nem estrelas....
assim sou eu sem voce.
O amor não é para as pessoas que tem o coração mole feito água, mas sim para as pessoas que tem o coração feito pedra.
Vago em um mundo que pessoas usam eu te amo como quem tem necessidade de beber água,não sei o dia de amanhã tampouco quero saber,pois se meu presente se encarregou de me tirar o que tinha de mais precioso para que quero saber meu futuro .
Não era algo que eu pudesse evitar. Esse amor é parecido com a vontade de beber água, não é só desejo. É necessidade. E apesar de enganar a sede com refrescos e sucos, a vontade dele vinha me corroendo por dentro. E então é assim que é a droga do amor, neurótica, irracional, dislacirante e dolorosa.