Agradecimento aos Pais Casamento
Essa história de quem não deve não teme, não procede. Não num país injusto e desigual feito o Brasil.
Por mais que firam as vistas,
que os fatos tomem seus vultos,
pra certos pais extremistas
filhos nunca são adultos.
DESIGUALDADES IGUAIS
Demétrio Sena, Magé - RJ.
A pobreza extrema obriga os pais de Melquinho a fazê-lo comer porcarias como calango e tanajura. Na região em que a família mora o solo é árido; a seca é longa. Não há vegetação suficiente para permitir a invenção de muitos cardápios alternativos a partir de folhas nem de frutos silvestres.
Apesar das razão opostas, não é diferente a situação de Pedrinho: a riqueza extrema obriga seus pais a fazê-lo comer porcarias como lesma, fungo e ova de peixe. Pedrinho detesta, pelo menos por enquanto, porque tem acesso a porcarias bem mais gostosas além dos pratos e as guloseimas sadias das quais realmente gosta.
A diferença das razões que levam ambos a comer suas porcarias dá pelo menos uma vantagem ao menino indigente: Melquinho pode assumir que detesta calango e tanajura. Que só os come por absoluta pobreza. Questão de sobrevivência.
Ao pobre do menino rico não é permitido não gostar. Ele tem a obrigação de fingir que aprecia lesma, fungo e ova de peixe. Disso depende a imagem de seus pais, no presente, como depende sua futura permanência na frágil bolha do planetinha elite. Outra questão de sobrevivência.
Respeite autorias. Ao divulgar o que não é seu, sempre cite o autor.
MEDO E PREGUIÇA
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Um país perde a força quando acaba o brio;
perde o sonho, a coragem de sonhar de novo;
faz o povo calar seus anseios mais seus
e se torna sombrio para quem quer ver...
Uma pátria destoa da canção dos tempos,
quando perde o desejo de gritar bem forte,
crê na sombra e na sorte ou na mão permanente
que se doa e dá tudo pra quem obedece...
Não há céu pro futuro de uma terra vaga;
nem o céu ilusório que as greis disseminam;
doce praga nos olhos dopados de medos...
Ao tragar a preguiça que os poderes servem,
a nação mais potente se desbota e brocha
feito rocha que cede aos açoites do mar...
ANJOS RAIVOSOS
Demétrio Sena, Magé - RJ.
De repente um país de gente pura,
com moral pra julgar, dar veredito,
segue um mito e se apossa da verdade
que até ontem não tinha detentor...
São arcanjos raivosos e medonhos;
guarda-costas de santos preconceitos;
castram sonhos, proíbem liberdades,
calam seres e coisas que se opõem...
Céu terrível pra quem pensa por si,
pros que sabem quem são, não se renegam
e não pregam virtudes irreais...
Guardiães de moral regurgitada;
moralistas untados de azedume;
uma farsa montada em cada ego...
RESGATE AFETIVO
Demétrio sena, Magé - RJ.
Hoje quero esquecer quem governa o país
e repor os afetos que perdi pra ele;
ser feliz por driblar a tristeza gritante
que mantém os sorrisos caricaturais...
Pois também é meu próximo quem hostiliza
meu olhar de cuidado, sobressalto, aviso,
minha voz feito guizo propagando a busca
de país promissor a partir do pensar...
No momento eu só quero resgatar amigos;
parentalha dispersa que me traça torto,
cujo porto seguro é se afastar de mim...
Já gritei o que pude a quem tivesse ouvidos;
são os entes queridos o meu bem querer;
o poder não merece minha solidão...
PRA QUEM É MAU
Demétrio Sena - Magé
Meu país anda muito cabisbaixo;
tem vergonha, tristeza e frustração;
há um facho de luz buscando ar,
mas a mão da esperança está fechada...
Quem sonhava o país da liberdade;
já sentia o frescor da própria vez,
se desfez do sorriso que aflorava,
pra chorar em um beco sem saída...
O momento está bom pra quem é mau
e pra quem é feliz na escravidão
ou na sua ilusão de capanguismo...
Mas é triste o poder imaginário
sobre um povo que não nutre poder;
só se tem a perder neste conflito...
PORQUE SOMOS PAIS
Demétrio Sena - Magé
Filhos a gente acolhe. Repreende, critica os erros, aconselha e lamenta, mas acolhe. E como quase todo mundo é cristão, acredita em Deus, este ateu pergunta, com base na própria máxima cristã: não é esse o exemplo que O Próprio Deus dá? Ou não é dito nos templos, que Ele odeia o pecado, mas ama o pecador? E quem somos nós, meros pais/mães, para nos sentirmos superiores a um filho, uma filha?Aprendemos com os nossos erros e podemos, sim, tentar evitar que os filhos sofram com os próprios, porém, se não conseguirmos, eles farão o mesmo que nós fizemos; darão cabeçadas até entenderem onde estão os limites da vida.
Seja como for, filhos a gente ama. Não põe panos quentes, não apoia burradas nem os esconde para não pagarem por eventuais crimes, mas ama. O amor é acolhimento... abraçar para sempre, não importa a idade... é não promover o conceito inaceitável de ex-filho. É deixar levar os tombos, quando não tem jeito... ver sofrer as consequências e depois lamber as feridas, porque os nossos pais fizeram isso por nós, e se não fizeram, estavam errados, porque não agiram como pais; apenas como juízes de condenação fixa... sem julgamento justo.
Filhos a gente acolhe; ama; perdoa; respeita... entende que são seres humanos cujas falhas muitas vezes puxaram pelas nossas. E que esperam de nós o que também esperamos dos nossos pais, quando foi a nossa vez... quando fomos filhos.
... ... ...
#respeiteautorias É lei
Em um país de pseudos representantes do povo
as eleições é a utopia institucionalizada
que contribui para a manutenção
da fé em mudanças
que o povo necessita
para continuar sendo explorado
de forma dócil.
Nunca houve representatividade em nosso país, pois a política sempre foi e continuará sempre sendo um caminho para o poder, para a realização de interesses pessoais e partidários. A política é uma falácia da democracia, porque o homem em sua essência é egoísta. Nunca haverá um governo com propósitos da equidade, de uma governabilidade em prol da justiça e igualdade, sem diferença sociais, porque há uma desgraça maior chamada capitalismo que governa os governos, nas três esferas, e cuja existência e manutenção depende da exploração da classe menos favorecida. Pensar que o processo eleitoral nos conduzirá a um governo para o povo, não pode ser chamado de utopia, mas de infantilidade. Só acredito no governo do povo para o povo, por meio de uma ruptura de todo o sistema e isso sim é utopia em um Município, Estado, País, em um mundo de políticos e eleitores que somente sente a dor que o incomoda, pois empatia é apenas uma palavra que se sabe que existe, mas que não é praticada. Essa ruptura não ocorre sem luta e muito menos sem conscientização e principalmente, sem espírito de igualdade, que não se pode adquirir ao se filiar a um partido, tem que inato.
Muitos políticos se esforçam pela economia do país, mais impostos; porém, não lutam pelas intenções sociais do povo.
Quer saber o futuro desastroso da sua família? Basta saber se os pais negam obediência e fidelidade a Deus.
A geração limitada dos que ouviram os seus pais difere em muito da geração vazia e frustrada que até desobedece a Deus.
O problema educacional do Brasil está nas responsabilidades dos pais e professores, em vez dos políticos, pois a nação é formada de famílias e educadores.
O Brasil é um país maravilhoso; porém, quem acha o contrário é ingrato e mal sabe tirar proveito das maravilhas e das oportunidades da terra que Deus oferece.
Preste obediência aos pais, professores e autoridades, pois ela abre portas para os humildes, pacientes e sábios.
Em um país, onde o povo espera ser educado, promissor e feliz, existem inúmeras oportunidades sociais onde todos podem caminhar juntos ao sucesso, à paz e à felicidade.
Cuidado com os ativistas que queimam pneus em público: eles já foram queimados pelos seus pais, quando desobedeceram às autoridades superiores.
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