Agradecimento aos Mestres de Direito
Teria mil motivos para odiar, mas optou por ter apenas um para perdoar! O direito de re-começar a mobiliar seu interior, com novos pensamentos e leves emoções. Uma porção de sorrisos, abraços e uma doce e redecorada história.
Eu estou apenas exercendo o meu direito de pensar, se você acha que tudo que eu faço aqui é errado, é porque você não esta exercendo o seu direito de pensar.
Amo tanto a liberdade. Amo falar o que penso e amo pensar antes de falar. E amo o direito de ser julgada por tudo que faço e falo.
Gosto de dar a cara, gosto de impor, peitar com todos os argumentos que tenho. Mas não gosto de discutir. Não gosto de tentar provar para alguém que sou ou estou certa, detesto convencer, ser convencida de algo. Não gosto de nada forçado, nem simpatia, nem amizade, e muito menos prazer. Não acredito em certo e errado. Acredito em satisfação. E tenho muita satisfação de transbordar quem sou, assim, sem limites.
Ah, não precisa concordar sempre comigo. E quando discordar de minhas ideias, continuarei admirando sua autenticidade.
Eu preciso te falar como Homem que sou, ou como ser errante que somos. Você tem todo o direito de não me amar, ou embora me amando, não me querer mais. Sequer questiono isso, pois é uma prerrogativa sua, somos livres pra fazermos nossas escolhas. Portanto, eu respeito e acato sua decisão, caso seja esta...
Nunca deixe que pisem no que você acredita. Não permita que as pessoas se sintam no direito de poder comandar sua vida... Por mais que seja difícil, que você se encontre perdido e ache que ninguém no mundo é capaz de entender pelo que você está passando, jamais desista de si mesmo. Todos nós temos sonhos, vontades, crenças, preferências; não se prive das coisas que gosta só porque algumas pessoas não te aceitam. Temos todos uma vida linda, que valerá sempre a pena ser vivida acima e apesar de qualquer problema. Não deixe que apaguem de você a sua vontade de viver... Se agarre aos seus sonhos, suas vontades. Se acredita que está no caminho certo, se você se sente bem, agarre com seus dois braços e com seu coração. Não permita que façam com que você abra mão de você mesmo.
Posso até sentir, sentir muito ou sentir pouco, mais sinto, isso não lhe dá o direito de duvidar dos meus sentimentos!
No fundo, são uns tolos. Julgam por ser livre o direito de fazer tudo o que querem, e mais não fazem e dizem, e pensam, senão tolices. Tão tolos são que na ideia que fazem de ser livres não cabe respeito algum. E sua tolice é tanto maior quanto o desconhecimento de sua condição de tolos. De nada fazem ciência - são tolos. E ciência alguma devemos exigir-lhes. Sua ciência é só uma: a repetição inflamada do substantivo "liberdade".
Pai
Pai é anjo
a serviço do céu
na vida dos filhos,
sem direito a descanso
na missão;
luta, noite e dia,
orando, provendo, protegendo,
depois fica de plantão
incentivando, socorrendo
carências,
amando, perdoando;
na correria,
vai aonde você não vai,
substitui ausências,
deixa na sombra do exemplo
a saudade do pai.
Esses dias eu não tenho conseguido dormir direito, por causa de um sentimento chamado culpa. Sabe aquele sentimento que fica na sua cabeça quando você está morta de sono? Ele fica martelando, relembrando as palavras ruins que você disse e que nunca mais terão volta. Palavras que foram dispersas ao vento e será impossível de você recuperar. Algo errado que eu fiz me deixou assim.
Eu sei que errei. Mas é que eu fiquei tão feliz quando te entreguei aquele livro depois de te contar a história do personagem na minha vida, quando você escondeu debaixo da mesa com medo de te acharem, das vezes que me pedia pra ficar quando eu tinha de ir, de todos os planos malignos e repentinos, de quando eu comecei a chorar ali na sua frente por causa de assuntos pessoais que eu não sabia como resolver. Eu realmente queria ficar ali. Eu não queria que o garoto com medo de aranhas e de escuro, apaixonado por motosserras, saísse da minha vida, mas é que eu cometi algo errado e só depois vi a verdadeira besteira que eu tinha feito. Eu disse, palavras dispersas são impossíveis de retomar.
Perdi a razão por uma coisa besta, não tão besta quanto eu. Eu abri o jogo, até mais do que deveria, pedi desculpas, coisas que eu nunca pensei em fazer, mas parece que nada adiantou. O copo quebrado é difícil de guardar o mesmo conteúdo. E assim, a amizade mais sincera, eu tive o prazer de destruir. Com minhas próprias mãos, com minhas próprias palavras. Logo agora que as coisas pra mim começaram a dar certo…
As árvores, animais e pessoas que antes eu encontrava nos meus dias, parecem querer brincar comigo. As coisas parecem se revoltar e rirem da minha cara. Talvez fosse eu quem devesse ser engolida pela vala da solidão, afinal, sou a única que não consegue viver socialmente, né?
A música retrata realmente o que eu passo. A vida é curta e a espera é longa. Estou na espero do dia melhor, enquanto isso vou estar por aí em um lugar, tentando reparar o meu erro. Na espera que isso possa acontecer.
Não é questão de entender e perdoar, nem eu mesma me perdoo e me entendo. A questão é que nada voltará a ser como antes. As palavras não vão ser recolhidas. Por mais que não tenham feito suas partes, eu muito menos cumpri a minha, e estraguei. O que me fez mais uma vez pensar sobre isso e tentar voltar atrás, o que sempre é tarde demais.
Não adianta. As mais sinceras desculpas são poucas quando o erro é grave demais. Mas mesmo assim aguardo o seu poema que fez na infância, que mereceu honra, para poder publicar no meu futuro livro, e passearmos pela Amazonas afora.
Para sempre o garoto fascinado com motosserras, e que eu mais gostava de implicar.
Emoções são boas, loucuras também, mas hoje estendo meu direito de querer ser simples. Eu e você, quer mais simples que isso? Não quero muita coisa, conforto no olhar e compreensão no sorriso já basta.
Com tempo aprendemos que para cada um a palavra amor tem uma intensidade e uma definição.
A dor sempre é passageira, basta lembrar que o piloto é você.
E quando a saudade nos inspira, sorrateiramente vem a verdade em forma de angustia e nos lembra como conseguimos vender brilho nos olhos por miséria.
Quando por uma opção da vida, e suas escolhas insólitas, não achamos ninguém especial – como muitos dizem e aclamam em desespero por aí – não significa que as pessoas que passaram encilhadas e pedindo beijos molhados por nós não sejam especiais, mas somente estão em momentos diferentes dos nossos. E o fato de conseguirmos acolher os momentos alheios sempre será o primeiro passo para respeitarmos as pessoas e seus respectivos sonhos.
Todos merecem um amor tranquilo. Até aqueles que, por pouca coragem e vontade de sorrir, desacreditam na sua aparição alegre. Então, fique sabendo que ele vive a te buscar, mesmo quando você mente a si, ao dizer que não precisa da tranquilidade de um amor para viver de ombros leves e pés firmes.
Senta comigo na varanda e te entrega como uma carta sem endereço. Descarta os pensamentos inóspitos, sente o vento na nuca e minha mão nas suas coxas macias e arrepiadas e me olha como quem faz meu mapa.
Tira a roupa pra mim e me devora. Me joga na parede, no chão, dentro de ti e esquece o que sabes, deixa eu te guiar, com aquele tão sábio, instinto de amar. Deixa eu te morder como quem chupa. E chupar como quem beija. Te comer todinha. Doce. Ah, como és gostosa!
Valseia em cima de mim e sorri no meio do beijo, deixa eu achar que é só pra mim. Dança e seduz, vive comigo a intensidade de um momento que pede tapas em forma de carinho e beijos em forma de agressão manhosa. Mantém o beijo prensado, segura meu braço de forma trêmula e deixa o vento acariciar as nossas nucas. Viva esse amor repentino como se a gente nem precisasse se perder na rotina de novo. Como se a gente nem precisasse ter medo dos ineditismos do mundo. Como se a gente nem precisasse da esperança de um amanhã.
Adoro te olhar intrínseca a mim, de cabelo solto e lábios presos, mendigando cafuné. Não disfarça. Eu também gosto, meu corpo é testemunha. Repousa a meu lado e me beija manso. Mas não com intuito somente de beijar, mas de silenciar bocas e almas que ofegam entre olhares tão suaves e risonhos como os nossos. Só deixe as nossas pernas se confundirem…
Adoro te olhar intrínseca a mim, de cabelo solto e lábios presos, mendigando cafuné. Não disfarça. Eu também gosto, meu corpo é testemunha. Repousa a meu lado e me beija manso. Mas não com intuito somente de beijar, mas de silenciar bocas e almas que ofegam entre olhares tão suaves e risonhos como os nossos. Só deixe as nossas pernas se confundirem…
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