África
Eu sou Beirú
Sou negro, sou África
De povo escravizado
Mas não sou escravo
Sou guerreiro na vida
Sou rosa, sou cravo
Sou vida, sou morte
Sou choro, sorriso
Meu nome é minha história
Assim permaneço vivo
Dos dias de dor
Nos dias de glória
Capoeira no sangue
Dança de roda
Acredito no dia
Onde o dia será
O dia onde todos irão cantar
Sou negro, raiz, iorubá!
(Albert Ferreira - Beirú onde nasci!)
..África..África.!!, até quando serás um continente dos "OITAVOS DA FINAL"..!???
...Até quando serás 3º mundo..!??
...até quando, serás ajudado a explorar teus próprios recursos, sem nunca poderes ajudar a explorar os dos outros..!
...até quando serás chamada, "TERRA FAMINTA i POBRE"
...ATÉ QUANDO África..!??
...ATÉ QUANDO SERÁS #ÁFRICA..!??
Mulher África
Como é lindo o seu corpo decorado de luz
o seu andar inspirado no vento
que arrasta o homem junto às suas vontades
loucas e dominantes
Mulher escura
que místico é a sua pele
que embala a África de cabeça aos pés
Mulher de vontades
vontades estas pejadas de amor
obscuro pela capulana
enrolada na cabeça cheia de flores
Mulher negra
mulher linda e corajosa.
mulher dos meus sonhos
o sonho de África.
3
Africa minha nação, Moçambique minha patria amada. Sempre lutarei, para ver um eterno sorrizo, armonia e Paz no séio dos que nela hábitam.
Todo cristão, querendo ou não, é um missionário. Ser missionário não é somente estar la na Africa, na China (mas se Deus te chama pra isso, vá e obedeça) ... ser missionário é ser anunciador das boas novas em qualquer lugar do mundo. Fazer missões é cumprir o ide e alcançar os não alcançados para que nisso o nome de Jesus seja engrandecido.
Para cada problema que te aparece, mil crianças morrem de fome na África. Para cada pensamento ruim que passa na sua cabeça, uma mulher é estuprada no Brasil.
Por isso "Don't Worry, be Happy!"... não se preocupe, pois vc não é uma criança, não mora na África e tampouco é mulher.
GRITOS NA ÁFRICA
Surgimos numa savana chamada Éden.
Viemos do sorriso de um Pai criador,
Sentado a sombra de uma jabuticabeira
Vendo hipopótamos a namorar
E elefantes em manada a pastar.
Ele sentiu um desejo de ser amado,
Afinal os filhotes que nasciam amavam.
Tudo era harmonia na mãe África.
No barro nos moldou
E no sopro nos deu a vida...
Gritamos para o seu espanto...
Rinocerontes pararam...
Gnus pararam...
Búfalos pararam...
Até o rei leão parou no instante.
O mundo mudava naquele momento.
Deus criava o zelador.
Mal sabia, ou com certeza sabia?
Que de zelador seria a criatura o predador.
O grito do nascimento passou a ser o grito da morte
E Deus sentado sob a jabuticabeira apenas admirou,
Pois como tudo ele já sabia,
Ele já sabia o que iria ocorrer.
E assim o Éden deixou de ser Éden
E o homem passou a correr pela savana
Corre até hoje em busca do sopro do criador...
André Zanarella 02-01-2013
http://www.recantodasletras.com.br/poesias/4082441
“Tenho muito apreço pela mãe África, em especial Angola, mas fico triste quando vejo que o Congresso Angolano, regrediu, quando votaram uma ementa que acaba de vez com a Democracia, um pais que não tem democracia em pleno século XXI, dificilmente progride em todos os aspectos, torna-se mais ditatorial e traz desgraças para sua nação “
Estima-se que a cada cinco segundos morre uma criança de fome na África. Quando você para pra pensar na vida, outras morrem, quando tira tempo pra sonhar, sonhos acabam. Não que a vida seja injusta, mas a cada dia contribuímos para isso.
MASSAI – O FILHO NEGRO DA MÃE ÁFRICA
É na geração dessa grande raça Massai,
Que corre o meu grande sangue africano,
Aos passos duros do meu colorido Quênia,
Vão-se as ilusões e vibrações do meu corpo,
Despindo a alma no solo agonizante e sem paz.
O meu espírito e pele gemem por amor e reinado,
Duma África esquecida e marcada por cicatrizes,
É duro não poder descansar no leito da minha vida,
Que não abastece as minhas distâncias que cruzo,
Sozinho, e com o meu Deus, eu não quero guerra.
Nem mesmo o meu cajado se levanta mais no alvorecer,
E a minha lança não domina as minas, bombardeios e fuzis,
São apenas ferramentas de conhecimento e cultura,
Que vão ao longo do mundo sem qualquer serventia,
Aos gritos do filho da tribo Massai que foge ao além.
Seria aqui o meu território com extensas lágrimas?
Onde a modernidade não alça por aqui socialmente,
Apenas escraviza a minha alegria de não sorrir,
E vou andando por aí, a procura de um novo céu,
Onde as nuvens do meu Deus me guiam na solidão.
É nesta caminhada com aflição que rumo ao horizonte,
Sem entardecer envergo os pés no único solo materno,
Da mãe África aberta com veias e sangues inocentes,
Não... Ali não soa mais o tambor da minha aldeia,
Até parece que o espírito guerreiro me abandonou.
Da caçada humana deflagrada pelos homens brancos,
A minha boca estremece de medo e sem qualquer cobiça,
E as lágrimas já não escorrem no meu rosto como dantes,
Mesmo assim, sou filho da África da grande tribo Massai,
Guerreiro solitário do meu povo, eu vou andando sem fim.
E vou subir no Monte Kilimanjaro e observar a minha vida,
Falar com o meu Deus e pedir o sangue dos antepassados,
Que correm nas minhas frágeis veias no ápice desse espírito,
Perdoando com os olhos negros o silencio que voa no vento,
Levando a cada instante o meu louvor sem um tostão no bolso.
Eu sinto que a montanha branca também se despede,
Do coração de toda a África derramando as suas lágrimas,
Talvez seja o aquecimento global imputado aos brancos,
Do mais belo paraíso que satisfaz todos os africanos,
De onde eu posso gritar do seu topo o meu Adeus.
Porém, revejo que as esperanças são vencidas pela força bélica,
E minha lança já ultrapassada é a minha ferida que adormece,
Não une esforços com a modernidade que me sacoleja,
Do leste Africano, trago as lembranças do meu Éden,
Que se perdeu nas longas influências dos tiranos.
Não sou mais um guerreiro que luta em defesa,
O imperialismo das grandes nações sufoca-nos,
Absorvendo nos olhos a exploração capitalista,
Na corrida multimilionária da riqueza natural,
Marginalizando a minha cultura milenar.
Isto é o capital avarento de benesses pra perdoar dívidas,
Do qual o povo Massai e outras tribos não constituíram,
Por isso, vou subir no Kilimanjaro e rever a minha vida,
E peço-lhes que não façais do povo Massai o sacrifício,
Assim como Ruanda que emanou sangue como fel.
Eu acho que do alto do Monte Kilimanjaro, o sonho acabou,
Para cada lado que olho, vejo em cada fronteira um absurdo,
Da Etiópia, Somália, Oceano Índico, Tanzânia, Uganda e Sudão,
Vejo que não me resta nem mesmo o Lago Victória, tão longe,
Talvez, este poderia afagar o meu tormento nas profundidades.
O mundo não é mais o mesmo dos meus ancestrais,
A guerra, a fome, as pestes são frutos do homem branco,
Invadindo o meu ser que espanca a minha liberdade,
E saiba que eu não conheço outra forma de viver sem o gado,
Que campeiam nas gramas desérticas do meu coração.
Eu sou o homem negro abatido na minha própria África,
Porém, revejo que a esperança é vencida pela força bélica,
E minha lança já ultrapassada é a minha ferida que adormece,
Vejo que nem o meu cajado se levantar mais no amanhã,
E a minha lança afiada não vence as minas e nem os fuzis.
Ô Capoeira
Minha valentia ninguém tira,
Da África me tiraram, ê saudade
Naquela terra eu era rei.
Rei de mim mesmo.
Ti ti dom dim...
Nos meus cantos peço a Deus,
para guiar meus passos.
Nos engenhos e cafezais, espero o pôr do Sol,
pelo mato, busco minha liberdade...
em meus pensamentos só está esse ritmo
Ti ti dom dim...
Meu pé está na senzala,
No meu jogo canto a esperança em dias melhores,
Êêêê capoeira, nesse ti ti dom dim
Bate meu coração.
Meu pensamento está naquela mulata,
que canta com voz doce os sofrimentos de um escravo cego.
Os morros e as estrelas indicam o caminho.
de boca em boca a liberdade é transmitida.
Minha voz é mais do que oração, é um grito de existência!
na força dos meus braços carrego a dor da chicotada.
TI ti dom dim...
Ó meu Deus, ao quilombo irei
Ter com os moços livres, novamente reis!
minha malandragem veio da senzala,
Minha voz chegará ao Pai que está nos céus
e meu caminhar guirá.
Ti ti dom dim...
Desse sofrimento eu fugirei,
e só pararei quando encontrar uma roda de capoeira
minha arte não está na minha cor, e sim no meu coração
que esqueceram que bate, - a corrente vai cair,
E os capoeiras dançaram em memória daqueles dias.
e aquele berimbau, continuará em minhas mãos,
Fazendo ti ti dom dim.
Joanesburgo
A cidade mais populosa e rica da África do Sul,
É conhecida como a capital do ouro e dos diamantes,
As paisagem nos seu arredores é uma região árida,
Sem contar as belezas naturais e culturais existentes!
Trançar os cabelos na rua é moda na África do Sul,
Em Joanesburgo é comum o salão de beleza a céu aberto.
É um lugar sem igual para apreciar as belezas selvagens,
Aprecie a sua gastronomia e confira os hotéis por lá!
A África é "o pulmão espiritual do mundo", pois há um humanismo fresco e o continente mostra uma reserva de vida e de vitalidade para o futuro no qual podemos confiar.
(Visita Pastoral a África (2011)
Ó Mama África!
Tu que vistes teus filhos serem arrancados dos teus seios.
Sentiu o estalo do chicote que ardia feito fogo,
No tronco eram castigados, sem mesmo serem culpados,
Só queriam liberdade para todos.
Ó Mama África!
Teus filhos ainda sofrem o mesmo castigo,
São marginalizados, desvalorizados, oprimidos...
Mas tu ensinastes teus filhos a ter resistência,
São guerreiros natos,
E jamais esquecem sua essência,
Ó Mama África!
Teus filhos vêm reconstruindo a história,
Lutando por liberdade.
Tem um preto em cada canto do mundo, Transformando a sociedade
Sabe qual é o problema da África? Todos vão embora. Professores, políticos, enfermeiros… E se todos forem embora, quem vai consertar aquilo lá?
Quero voltar pra África, mãe...
Quero voltar pra Mãe-África ...
Não quero mais saber de canavial,
Não quero mais saber,
De cana ou de engenho,
Não quero mais saber,
De presentes do senhorzinho...
Vi meu irmão no tronco,
Meu pai na plantação,
E meu irmão mais novo,
Tem olhos claros e cabelo louro...
Mãe, sinhá anda esquisita pro meu lado,
Senhorzinho deu-me de presente
Um cordão de ouro,
Ando sentindo enjoos,
Não sei do que se trata
Mas acho que não é coisa boa
Será que tem a ver com os banhos
Que tomo com o senhorzinho na lagoa?
Mãe o que é miscigenação?
Senhorzinho falou algo parecido,
tirou o meu vestido
E disse que era parecido com paixão...