Afogado
Se pode salvar uma vida salve então pois a sua para poder salvar a do outro ou logo morrerão afogados juntos
Si usted puede salvar una vida, entonces ahorrar porque su poder para salvar a otros o morir pronto ahogaron juntos
If you can save one life then save because its power to save another or die soon drowned together
Quem tem sede morrerá afogado.
Aquele que tem fome morrerá estufado.
O preguiçoso morrerá dormindo .
O guerreiro morre no campo de batalha.
Porém aquele que tem Deus morrerá em paz, para um bem maior.
Afogado em meio litro
Sigo quieto, evitando atrito.
A mente paranoica solta o grito,
Um disfarce facial.
A sisma com silêncio força usar o "normal".
Um acomodado incomodado, com as cordas mudas.
Planta sementes de um futuro, de uma ceia sem judas.
Um vulcão leva um tempo adormecido
Esquecido, aparentemente passivo.
De repente fumaça!
Predador vira caça, não embaça a visão.
Não, ainda não.
Parece confusão de valores,
Mas só saberão quando os doutores
Sentirem as dores de quem dormia.
Não conte comigo.
Vou hoje de amigo oculto.
Mil beijos
Afogado em beijos
A mil o coração
O rosto afogueado
Leio, desejo vê-la.
Quiçá, amá-la.
Êpa! Alto lá!
É que já a amo
apenas por tê-la assim.
Mil beijos, onde os queira sentir.
E não aceito que a nada te obrigues
existe dentro de nós um oceano possível de ser desbravado se viver nos enganos, pode morrer afogado se souber mergulhar nesse mundo e no urbano, pode ser um ser humano iluminado...
E eu havia enchido de dores, me afogado em amor; sentia a falta de algo: eu mesma.
Quero ser eu, não mais uma cópia dos seus antigos amores.
Em desordem...
(Nilo Ribeiro)
Estou afogado em livros,
mergulhado no trabalho,
tento achar o equilíbrio,
ser solidão, ser solitário
às vezes eu sou eu,
às vezes autenticidade,
às vezes um já morreu,
às vezes enfermidade
não encontro meu ponto,
sou menos, ou sou mais,
não me dou um desconto,
sou inferno, sou paz
linha do horizonte,
não existe para mim,
não bebo mais em tua fonte,
isto é todo o fim
vivendo desta forma,
sou envolvido pela ilusão,
quem um dia foi minha plataforma,
me deixou na solidão
como a vida é banal,
conclusão que eu repudio,
ser completo de bem material,
mas ter o coração vazio
minha vida ficou em desordem,
uma verdadeira anarquia,
somente as palavras me socorrem,
pois elas viram poesia
uma poesia de desalento,
mas uma poesia pura,
mesmo vivendo um mau momento,
não perdi a minha doçura
um poeta doce,
como se um anjo fosse,
um poeta sem sucesso,
pois não tem o teu regresso...
Não aprisiones o teu coração
No poço das tristezas senão ele morrerá afogado
Por falta do teu amor próprio!
Parte da noite que eu passo
Acordado
Afogado em pensamentos
Lúcidos
Lúdicos como jogos sem
Oponente
Impotente diante de ruas
Anônimas
Atônitas sensações de
Desamparo
Me deparo enfim
Com o despertar de
Parte do dia que eu passo
relatos de um ex-marinheiro afogado
em seu complexo redor todo naufragado
destinos que havia sonhado
sua alma ali havia deixado
Atlântida, seu oásis enquanto cai
com um profundo abismo se distrai
belas palavras a alguém que nunca vai
reluzir o amor jamais vai
Netuno, rei dos mares, por onde Tu se escondes?
aos prantos do marinheiro, por que Tu não respondes?
êxitos conquistados por conta dos tremores
falta de fé será a harmonia de seus clamores
as águas vão afogando o ser
mas nunca acabarão com as suas dores
as águas matam o ser
mas ele sempre viverá por seus amores
- O que aconteceu com o garoto alegre que você era?
- morreu afogado com as palavras que ele nunca disse
Difícil
semear
neste tempo
desmatado
canteiros ficam
desertos
rios padecem
secos
ou afogados
é angustiante
e a pele arde
sob o sol
escaldante
árvores…
somente
ausentes
ou distantes.
Alguém dentro de mim grita, eu posso escutar.
Minha alma chora, eu posso sentir.
Afogado no meu próprio poço.
Nesse vai e vem de emoções, me entrego ao sofrimento; aconchegante como colo de mãe.
Se faz presente.
E é necessário que seja desagradável, dolorido, humilhante.
E eu então fico mais forte!
Se a felicidade fosse um oceano
e eu um nadador aprendiz...
Sei que morreria afogado
contudo morreria feliz!
O laureado brinca
de fazer poesia,
afogado na mentira
que é para nós
velha conhecida;
não se comercializa
e nem se brinca
com qualquer poesia.
Ele que não deu
resposta devida
as minhas perguntas,
e sobretudo
as perguntas
do irmão do General,
pensa que com poesia
o cérebro trinca.
Não é por causa
um ou uns
saio reverberando
falsas notícias,
responsabilizando
todos pela dor
alheia sem eira
e nenhuma beira.
Notícias que sem
nenhuma timidez
espalhadas aos quatro
cantos do mundo
por uma imprensa
de Cuba que brincou
com o sentimento
de uma Família,
e mentiu para
quem quiser ler
que o General preso
inocentemente
há quase dois anos
sem acesso à justiça
virou Governador.
ÁGUAS VÍVIDAS
Tenho profundo medo de nadar.
Por ter afogado em águas fundas,
Duvidosas, que até as areias mais escuras
Se tornam mais claras ao comparar.
Tenho medo de me afogar.
Por debater-me em águas tempestuosas
Que até em dias de ondas harmoniosas
Duvidoso era de se banhar.
Me abstenho de desfrutar a sensação
Enquanto não dessalga as águas do equador.
É a melhor forma de afastar-me daquela dor,
Mesmo onde nunca houve salinização.
É lindo poder conhecer novas águas e seus vários estados.
Melhor é poder conhecer seus corais,
Peixes, algas e outras coisas mais,
Mesmo tendo a certeza que todo oceano aloja navios afogados.
Tenho medo de sempre ser o Titanic,
Pesado e rápido de mais para o que parece ser uma pequena barreira.
Mesmo que, no fundo, tinha total certeza
Que qualquer movimento seria insuficiente.