Adormecida
A essência do ser humano não é perdida, geralmente está adormecida, envolta pelos lençóis dos ciclos da vida!
Saudade
Saudade é uma dorzinha adormecida que faz a gente lembrar de um certo alguém.
Saudade é um friozinho na boca do estômago ao pensar que da infância somos refém.
Saudade é um pensamento mágico que abraça todas e somente todas as coisas boas da vida.
Saudade é um sentimento que nos leva para um tempo distante e que não merece despedida.
Saudade é um querer sem ao menos poder.
Saudade é uma coisinha intrometida que entra sem bater.
Saudade é um quadro pintado que fixa um triste olhar.
Saudade é uma lembrança repentina que faz o coração suspirar.
Saudade não tem idade pra sentir.
Saudade é recordar dos bons momentos e com ninguém dividir.
Enquanto procurarmos somente animais de raça, e a beleza aparente, nossa alma se manterá adormecida. Adote um animal adulto.
Renascimento
Refaço traços
Do escrever
Decido renascer
A escrita que antes
Era adormecida
Porque escrever não pode morrer
Da feita que escreve, marca.
Kaike Machado
Refaço traços.
Decido renascer,
a escrita que antes
era adormecida.
Agora grita num despertar assombroso do escrever.
Porque este ato não pode morrer.
Aquilo que fora escrito, marca.
Já que o que está adormecido, mata.
Kaike Machado part @poesias_receitas_e_versos
A gente busca tanto a felicidade, e muitas vezes ela está apenas adormecida nas artérias de nosso coração.
Despertadora da volúpia adormecida em mim, assim a chamo;
Não sei o que mais me atrai nela, se será a sua motivação que me conduz à loucura ou os seus seios que desafiam a gravidade;
A deixo sem receio algum mergural em meu oceano;
Seu corpo esculpido com tamanha excelência até a curva última escapada dos céus;
É feita do mel não de cá;
Doces as suas entranhas;
Mornos seus lábios;
Nosso toque labial de causar o trovão e, fazer a terra dos lençóis se alegrarem;
Me causa um calor desmidido;
A faço as lamparinas ganharem à luz;
Pureza acima de todas purezas, é a sua língua deslizando sorrateiramente em cada pedaço de carne minha ainda com vida;
Na brasa a sei colocar no topo das vozes celestiais;
Suas redondas e macias partes, extremessem a cada toque meu, imperador de toda sua estrutura feminina;
Na quarta configuração, sei a colocar ofegante;
In, Doces águas
Lisboa Oculta -
Caminhei p'la noite no silêncio
da Cidade oculta adormecida!
Lisboa sonhava com o Tejo,
e na Mouraria, um fadista,
cantava ainda à dor da despedida.
Ouviu-se então
o rumor dos passos d'um Poeta
que também chorava a desventura
do Amor ...
Ninguém passava!A noite velava!
Ninguém estava! Só eu restava!
E depois de muito ter andado, reparei então,
que a Cidade adormecia oculta sob o Tejo
abraçados num só Leito ...
Óh Lisboa, o Tejo, será sempre teu Amado!
É a chuva derramando-se como cascata prateada
Saltam os pingos que despertam a criança adormecida
A sonhadora entorpecida de amores
Que insiste em enxergar magias onde todos vêem dor
Hipnotizante ping ping da calha ...
Me dá asas para nadar até onde a realidade termina
Em um mar de água turquesa e céu de prata
Ping, ping... lá vou eu
Corpo relaxado nas cobertas
Alma alada de fada voando para casa...
Adormecida está a minha criatividade
Cansada a minha mente
Entorpecido o meu corpo
Porém preservada a minha alma
E assim como a bela fênix
Queimarei ao fogo para
Renascer das cinzas
Eis que o novo vem...
Eis que a mudança vem...
Eis que estarei renovada mais uma vez!
PALAVRA é magia adormecida, que se usada com sabedoria pode transformar uma vida.
PALAVRA é disfarçada de silaba, ela conforta, mágoa, transforma ou desanima.
PALAVRA é poder adormecido, que não deve ser esquecido.
Na terra adormecida, a primavera desperta. As flores desabrocham, a vida se liberta.
Cada dia é um presente, uma bonança, nesta estação de renovação e esperança!
Cheiro de infância risonha no fogão,
Lenha queimando em ardente brasa
Criança adormecida voando alto
Num mundo colorido e sem asa.
Gosto de café com amendoim torrado,
Perfume do campo lembrando flor.
Lençol branco secando no varal
E no peito da criança somente amor.
Introspectiva
Hoje não me levantei da cama.
Me deixei ficar.
Meio acordada... meio adormecida.
Pensando em nada.
De não ser estar convencida.
Respirei, é óbvio...
É involuntário.
Se assim não fosse, seria o contrário.
Não respiraria.
Mal e mal existiria.
Chuva e sol...
Frio e calor.
Lá fora, aqui dentro.
Não dá pra tudo parar..
But... eu tento.
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