Absurdo
O livre e concreto. O nada se mistura com a quieteza do absurdo. O suar do esplendor ao vivente da luz ao seu olhar.
A PAIXÃO
A paixão nos tira da mesmice, daquele controle absurdo de tudo...
Quando menos esperamos, quando estamos dispersos, vem à vida e nos surpreende mais uma vez...
Coloca-nos frente a frente a alguém justamente em um local onde não esperamos por isso.
Aí essa pessoa sai dos nossos sonhos, ás vezes, distante, justamente quando acreditamos que o coração está fechado para balanço.
Um olhar...
Uma palavra...
Um toque...
E de repente um beijo acontece e esse beijo nos faz sair do chão...
Faz-nos esquecer da correria do dia a dia, das preocupações e dos compromissos a serem cumpridos...
Permitimos-nos a viajar em um doce beijo...
E o beijo vai se transformando em algo mais intenso, e só o beijo quente, o abraço gostoso, o sorriso encantador fica pouco...
Pouco a pouco a vontade de unir-se e tornar-se apenas um vão ficando cada vez maior...
E quando isso de fato acontece, a intensidade do momento nos faz sonhar acordados nos momentos de ausência e saudade!
Saudade... O sentimento que mais dói, mas quando se é saudade da paixão, daquele que nos faz perder a concentração, perder o sono e também o fôlego, ela fica estimulante, pois nos estimula a querer mais, a sonhar mais acordada e esperar ansiosamente por um novo encontro...
Encontro...
De perder o sono...
De perder o juízo...
De perder o fôlego...
E de se permitir a viverem incríveis momentos inesquecíveis, intensos e mágicos!
Ah... A paixão...
Vem nos mostrar o quanto é bom sentir aquele frio na espinha...
... Esquecer das neuroses e viver um dia de cada vez sem se preocupar com o amanhã e sim com a intensidade desse momento mágico que a vida nos proporcionou!
A paixão colore o nosso dia ao pensar naquele que nos faz mais felizes e completos... Aquele que nos faz sentir vivo!
Aprendemos na vida que o amor é feito capim, mas veja que absurdo a gente planta ele cresce aí vem uma vaca e acaba com tudo.
OS assuntos mais discutíveis são os que todos tem opiniões diferentes e todos acham um absurdo o fato de outro não pensar como ele!
Há quem diga que nao é verdade, que isso nao existe, que és um absurdo, mas quem são vocês quem querem me julgar, que acham o que melhor pra mim. Eu sei o que é melhor pra mim, sei o que eu quero. Eu quero viver a vida sem pensar em nada, fazer o meu trabalho, cuidar dos meu "auaus", cuidar da minha vida, e crescer nela. Ah sim, crescer, quero crescer em tudo! principalmente no amor, esse amor quem nao tenho por mais ninguem, só por vc, vc que me da sentido a vida, me da forças pra lutar, lutar para o bem, pra vc meu Bem!
Absurdo, irreverência ou Brasil?
Brasil, terra do samba, livre de terremotos e tsunamis, com diversidade de culturas e lindas reservas naturais. Mundialmente reconhecido pela violência, pela impunidade, país onde tudo é permitido, é festa. Educação, saúde e segurança deixaram de ser prioridades. A formação de seres humanos com princípios e valores, para firmar a ordem e o progresso escritos na bandeira, está desaparecendo.
Mesmo com fome e miséria, o Brasil ainda pode ser considerado como uma grande potência mundial. Entretanto, o que é visto hoje, são assassinatos brutais, crimes de cunho político, corrupção, assassinos que compram a liberdade com dinheiro e deixam uma dor que nada pode diminuir. Embora ninguém esteja livre disto, mesmo não sendo brasileiro, pois a violência é uma questão mundial, o que agrava a situação aqui é a flexibilidade ao cumprirem-se as leis, infelizmente há muitos benefícios aos infratores, o que os faz pensar que cometer crimes aqui neste país não é algo tão sério nem acarreta sérias consequencias.
Em outras nações, onde as leis são rígidas, a conscientização é maior. Tal flexibilidade, transforma o Brasil numa terra de ninguém perante os olhos do mundo, fato extremamente claro numa série de fimes de ação internacional, que teve sua última versão gravada no Rio de Janeiro. No filme, há uma cena em que viaturas são subtraidas da sede da Polícia para prática ilegal de corridas e outra em que policiais são acuados por uma força ilegal maior, tornando a Instituição que zela pelo país, símbolo de fragilidade. O pior, é saber que com certeza muitos brasileiros acharam o filme um clássico, porque o Brasil foi escolhido como cenário. Infelizmente, onde ainda há educação e senso crítico, isto não é sinônimo de orgulho.
E onde ainda há educação? Saúde? Segurança? Estas prioridades, que deveriam conferir uma vida digna e são direito de qualquer ser humano, são substituídas diariamente pela ganância, desonestidade e descaso. Pessoas que morrem esperando atendimento em portas de hospitais, erros médicos gravíssimos, meses de espera para uma consulta. Entende-se que isto ocorra em mais lugares no mundo, mas por que de forma tão cruel aqui? Será que é porque o brasileiro, que tem como característica a alegria e a esperança, já não aguenta mais tantos absurdos nem tem mais em quem acreditar?
A escola, que antes era um local destinado ao aprendizado, hoje está destinado a morte, tráfico de drogas e porte de armas. Estudar? Isso é mesmo necessário? Elegeram um palhaço para deputado, muito bem remunerado por sinal. A Lei Seca, que deveria diminuir o número de motoristas alcoolizados pelas ruas, confere agora ao cidadão o direito de ser atropelado e perder a vida andando na calçada. Sensacionalismo demais? Não! Realidade!
As autoridades competentes, que deveriam ser exemplo e fazer do país um local justo e habitável, trabalham incansavelmente em prol de seus interesses e conforto. País, população? O que é isso? Nada mais que a fonte de renda deles, que a propósito jamais deixará de aumentar, graças a um intenso processo de lavagem cerebral realizado constantemente, permitido pela falha no sistema educacional, que faz com que as pessoas não tenham mais senso crítico.
Desta forma, perde-se a criação e a base de valores e princípios para o futuro desta nação, as crianças. Hoje em dia, muitos pais, já vítimas de uma educação deficiente, não tem noção de que muitas coisas veiculadas na mídia, ações governamentais e até mesmo as músicas que ouvem no rádio, fazem parte de uma industria cujo objetivo não é educar, mas sim lucrar!
Não educam mais seres humanos, criam-se robôs, exércitos de cidadãos que deixaram- se levar por opiniões e ordens, sem sequer saber o que significavam. Assim, perderam sua identidade e é este legado de perdição que deixarão para suas gerações futuras. Logo, cria-se um ciclo infinito de pessoas manipuladas, uma sociedade caótica, dominada pela falta de educação e pela violência. Se isto vai acabar um dia? O que é infinito nunca termina. Agora, a desgraça começa ainda mais cedo, meninas de 11, 12 anos que mal sabem cuidar de si próprias, trazem filhos ao mundo, que provavelmente não terão boas oportunidades, dando continuidade a este pandemônio.
Diante de tudo isto, o que fazer? Não há um remédio para a cura de toda esta enfermidade social. Apenas terapias alternativas! É necessário que cada um faça o que estiver ao seu alcance para tornar o ambiente ao redor, um local digno. Eis apenas uma reflexão para uma melhor educação das crianças, pois sem dúvidas essa é a saída mais eficiente para um Brasil melhor no futuro, a educação! Que confere sabedoria, coragem e discernimento, para a formação de pessoas dignas e com caráter, para fazer justiça e auxiliar a população para um caminho honesto. Absurdo, irreverência ou Brasil? Fica o alerta, o desabafo e a prece por um pais mais justo e humano.
Absurdo o poder de atrair, estimular, contrair, e expelir,
Divina capacidade de transferência, de abdução pra uma coisa boa,
Retardada a falta de criatividade de ignorar sentimentos imersos,
Que a vontade antes não demosntrada, não definida, passa a se tornar vulnerável,
Começa aparecer o desejo do prazer óbvio, interesse por consequência mútua e inteira,
Desapego, falta de confiança, sentimento de perda, e sentido solitário predominante,
A necessidade de bem estar, de tranquilidade, se torna única, e o inevitável se concretiza!
O absurdo calou minha boca com golpes duros de irrealidade. Desde então não existem mais palavras, só fantasmas e um túnel com luz no final.
Réminiscence d'une fable existentialiste
Se leio o absurdo da voz que me devora
Se saio aos rodopios praguejando meus pares
Jogo-me no cancro ferrugem em feridas em brasa
Se olho o tempo voltando do nada
Despedaçando meu destino confinado
Calado nervoso me disperso
E na escuridão do abismo me choco
Impassível às avessas abestalhado cansado insípido
E no nada me refaço já que a ruína já foi um palácio
Nenhuma gravidade nos fatos
Cotidiano suspenso no espaço
Mas tudo fica sólido onde passo
Com pés pesados atados às ervas malditas
Soslaio mirando o funil das larvas trementes
Maltrapilho indigente deslizado presente
Aos zincos perambulo na noite infame
Mandrágoras sussurram meu nome
Turbinado clarão de espasmo movediço
Marejado sofrer eterno cambalear na beirada do caos
Cripta da saudade degela as epidermes necrosadas da alma
Decrepitudes bestiais inflamam as galeras no arraial
Silêncio agora lá no ermo do espaço
Desdobrado decadente esticado no varal das miríades
Esse trunfo salutar e também atado em chaga enferma
Prostrado arcado e desfolhado a míngua nas paineiras
Vertiginoso destino arremessa-me á tambores tachibanas
Aos gritos abissais emergido as crateras do acaso
Ass: Λάδι Βιώσας
O Estado atinge o mais absoluto e absurdo controle de ação quando nos impede de externar nossa opinião. Não pode haver democracia onde predomina a servidão.
Palavras vêm e vão
no mais absurdo gesto contraditório...
São palavras ao vento, lhes faltam o chão,
é a dor renegada pela própria dor da ilusão!
Por fora é puro, encanta a todos com suas belas atitudes. Por dentro um veneno absurdo, luta contra seus próprios pensamentos, infectado pelos seus pecados mentais.