Abismo
em busca do vazio mergulhei no abismo sem fim, durante este mergulho notei que enquanto continuasse na busca incessante do vago mais vazio eu sentiria é ainda mais fundo eu iria.
Foi então que eu percebi que tudo o que eu preciso, eu já tenho é que o resto é apenas ilusão, o que passou ficou o que está por vir é mistério eo presente é o que há para hoje , vamos viver sem esperar e sem olhar para trás aproveitar todos os momentos os quais podem ser os últimos.
Observar o abismo que nos rodea pode ser complicado... é, realmente; mas encarar o nosso medo interior, pode ser ainda pior; não fique com receio de não conseguir continuar com os olhos abertos, nós entendemos, é tão complicado, segure minha mão e sigamos juntos adiante, sente comigo e pense comigo; nenhum "medo" ou "sonho" é tão pesado que não possa ser conquistado na ponta da caneta ou espada.
E foi identificação à primeira vista, mas há, ainda, quase um abismo que separa o “dizer algo” do “estamos sendo entendidos”
Em meio a tamanha escuridão e ruínas me via perdido em um abismo de dor e sofrimento, até que certo dia me vejo a olhar seus olhos e descobrir um caminho de alegrias e aventuras, e gostaria de saber se posso estar ao seu lado, aceita namorar comigo? E eu te faria a pessoa mais feliz do mundo
.Pesadelo imutável
A escuridão que puxa
é a solidão que atrai,
o abismo da loucura
é a dor que me distrai.
Dos mares agitados,
das florestas horripilantes,
das sombras desalmadas,
à luzes cintilantes.
Receptores profanados,
que portam uma maldição,
dos sentimentos suprimidos,
surge a depressão.
Olhares de desespero,
esperam o amanhecer,
com a esperança de um dia,
saber como viver.
Pode haver um imenso abismo entre o que você deseja mostrar para o próximo, e o que o outro deseja que você também entenda. A ponte que une os dois territórios se chama compreensão ✨
A omissão foi um pecado
Olhar nos seus olhos
Meu abismo, minha sepultura,
Amor da minha vida?
Não poderia ser você,
Tão diferente de mim...
Agora sem depois...
ABISMO
Kháos
é o que eu sinto.
Sou um corpo,
cósmico,
criado a parti do caos.
Mente em desordem,
Abismo,
estou caindo.
O Universo,
vivendo o seu próprio inferno.
(Des)iludida
Um abismo interno.
Um vazio cada vez maior.
Sonhos que não se concretizam.
O amor que de ilusão não deixa de ser.
Pra que correr...
nas calçadas da fama da vida
em busca de guarida?
Nada nos pode dar acolhida.
Nenhum amparo, nem abrigo.
O vento frio... um açoite.
Nesta gélida noite.
Um vácuo interminável.
Meus gestos não encontram eco.
Viver se tornou abominável.
O abismo entre a sabedoria e a compreensão
Tentam entender muita coisa
E pela experimentação,
Ditam como verdade absoluta
E a esta não abrem mão.
Ora, quanta ironia
Tudo que então fora criado,
Surgiu do conceito filosófico
Que por alguém, pensativo,
Em sua mente encontrou
Um esboço de um significado.
É claro que existe o saber primitivo
Parte do instinto natural de um ser,
Que orienta este em sua sobrevivência
Fazendo-o de fato, viver.
Mas então, sendo o intelecto
Da raça humana, um diferencial
Causa nesta, uma inquietação
De perguntar para si mesma
Quem sou eu afinal?
E eis que nesta indagação
O ser humano evoluiu,
Conquistando o conhecimento
Onde por ele também
Muita coisa construiu.
Porém, antes, os homens
Buscavam o sábio saber
Mantendo sempre o limite
O necessário para sobreviver.
Agora tenho a impressão
Que a linha antes demarcada,
Foi pela humanidade astuta
Rapidamente ultrapassada.
E cada vez é possível
Sem muito esforço encontrar
Tentativas intensas de compreender
O que para além do limite humano
Este está a se questionar.
Torna-se então uma tormenta
Uma sede por respostas explicativas,
E surge a ciência, senhora da sabedoria
Para levar ao mundo, esperanças assertivas.
Logo, o conhecimento
Outrora, visto como uma necessidade,
Se torna também um capricho
Para o humano que busca
Entender sua identidade.
Assim, nesta ganância
De compreender e buscar,
Os rebeldes dos animais
Começam suas próprias opiniões formar.
De experimentos, a ferramentas
E aparatos de medições,
Tentam se, afirmar nestes
O resultado de suas indagações!
O interessante de tudo isso
São que as respostas encontradas,
Se tornam sedimentos
De montanhas de conhecimentos formadas.
A partir de então, o saber segue
Baseado nas percepções,
Dos últimos sábios crentes
Da certeza de suas conclusões.
Assim, sinto de nós pena
Nesta luta de se encontrar,
Onde acabamos cada vez mais
Em mar de dúvidas afogar.
Tranquilo, estão os outros animais
Quem passam a vida, tentando sobreviver,
O objetivo mais inteligente
Que mesmo sendo irracionais
Estes conseguem compreender.
Se há motivo para a exaltação
Por sermos os únicos animais pensantes,
Tal característica só reforça para nós
O quanto somos ignorantes!
Pois não importa quanto tempo
A raça humana irá durar,
Se esta não tiver humildade
Para um fato poder aceitar.
O conhecimento é apenas um alívio
Da ferida de dúvidas que nos cercam,
Sendo um bálsamo que tira a dor
Da incerteza infinita que nos afetam.
E quanto mais pensarmos
Que tudo já entendemos,
Mais estaremos longe
Do que realmente sabemos.
Assim, bom seria
Se todos pudessem enxergar,
Que o problema de nossa raça
Frente a todos os outros animais
É a capacidade de poder pensar.
A face
A face do abismo me beijou docemente, meu vazio logo se apaixonou, o silêncio embalou este romance triste, que até o coração comovido parou para observar.
Na Corda Bamba e de Sombrinha:
Dizem que é na corda-bamba que se enxerga melhor o abismo!
Pois bem, cuidado com a corda bamba: quando alguém só falou mentira da pessoa que descartou, todos ao seu redor acreditarão.
Mas, quando esta pessoa, contou ao descartado, podres (ou não, vai saber né), de todos os seus ouvintes, só precisa que um deles saia da posição de fiel.
E olha que este mundo é pequeno demais e hoje eu confidenciei a um deles tudo o que você contava dos outros.
A pessoa riu de mim: ela também já sabia do teu abismo. E contou que muitos deles também já sabiam...
Segue o baile...