Abismo
Eu queria mesmo fugir de mim mesma.
Sumir em um profundo abismo de solidão, mas eu sei que não dá. Não dá pra viver iludindo o próprio coração.
Um dia eu vou saber que tudo realmente passa.
Mas enquanto isso. Deixe-me sofrer, aqui e só.
Teus olhos são meu maior abismo
Em tua boca eu me jogo em um íngreme precípicio
Porque por mais que me doa admitir
Você é minha perdição
A minha loucura feita em pessoa
Você trascende o que preciso
E me mostra pro mundo
Você me faz fazer sentido nesse mundo tão desordenado
És a única pessoa que me dá isso,
me deixa no caos e me devolve a ordem em questão de segundos
Você me deixa mais louca que sou
e me faz ver estrelas onde não tem
Você é minha contelação de sentimentos, meu bem,
em forma de estrelas que voam,
dançantes borboletas
que hoje me habitam por inteiro.
E o amor lá faz sentido?
Te amar é como dar passos ao precipício todos os dias. Por você eu me jogo no abismo, mas você nem me salva.
Estou na beira do abismo com o pecado na boca... mas a poesia que me ronda sublima esse instante divino.
Às vezes a afundo no íntimo abismo e me afogo nas ondas de ilusão. Quando isso acontece os sorrisos escorrem incertos e temerosos, pois sei que tudo não passa de uma fantasia. Iço-me então de qualquer jeito para inspirar os ventos autênticos e deixo-me calar os dias e as noites até de novo engasgar com a rotina do tempo.
DO MEU LADO
Quando penso em te perder
É como abrir a porta de um abismo
Mas lembrar dos teus beijos
Me levam ao paraíso
Desculpa os meus erros
Foram todos sem querer
Me perdoa amor
Eu só sei amar você
Sou pirada em ti
Desde aquele dia que te vi
Depois desse dia
Sempre te imagino aqui
...Do meu lado ...
A sensação é estar flutuante num abismo envolta num cordão brilhante desatando nós. Silêncio anestesiante? - Sim e só!
Abismo raso
Podemos muito mais que pensamos poder.
Somos muito mais que conseguimos ver.
O abismo surge...
Por que sempre esperamos que os outros nós vejam.
Nós construímos nossos abismos
Mas também o destruímos
Quando verdadeiramente a gente quer.
A liberdade num primeiro momento mais parece um abismo, mas pesada e bem vista é o motivo de todas as guerras...
(Abismo da eternidade do ser.)
Senhores do destino no intimo do ser, Libertados das próprias entranhas, mastigadas e cuspidas o seu fervor entorpecente e encantador.
Que com louver e sustentado e degustado.
Equilibrado-se As margens do abismo, do deserto da sua loucura, a entrada dos bosques sombrios da mente descrente fora o seu subconsciente, apenas valendo-se de se próprio.
Essa é a Razão hedonista, esmagadora, fragil e inútil
Vertentes descartaveis que alimentam o ser que se perde em ilusões satisfatórias.
Pobres olhares alheios ao sentido
Observando sem profunda grandeza
O lado inconveniente da moral a tempos morta,
Acorrentado sobre as farsas da prisão conhecida como realidade.
Permitir o progresso iluminado das sensações e emoções não sentidas
Guardadas nas lagrimas de mentiras obscuras, vivas que conseqüentemente trazem o favor da morte dos sentidos enquanto ainda se respira a demente e vazia decadência dessa podre forma de vida humana.!!
À beira de um abismo chamado "Pra sempre", nos encaravamos. A tensão fazia os cantos dos lábios tremerem, como que querendo sorrir timidamente, causava também aquela já conhecida falta de força nas pernas, a secura na garganta. Não sabiamos qual dos dois se estraçalharia no chão primeiro. Nem se algum de nós aprenderia a voar. Mas algo fazia nossos dois corpos quererem estar juntos inconscientemente, talvez pelo universo que se criava entre nossos estômagos toda vez que eles se encostavam.
E esse passo, um único passo, de um em direção ao outro, foi inevitável. Um mergulho no vazio. A queda era tão rápida que aquele doce e intenso vento batendo forte contra o nossos cabelos, contra nosso rosto, colocaria forçadamente um sorriso estampado nos lábios mais desolados. Mas no nosso caso não foi preciso. E enquanto nos olhavamos mutuamente, eu me perguntava qual dos nossos sorrisos deu vida ao outro.
E durante a nossa queda, era impossível não se questionar quão louco é esse lugar chamado "pra sempre". Um lugar inabitável. Não é um horizonte alcançável que possa ser avistado quando se ergue a cabeça, ou um destino no fundo de um precipício. Muito menos um momento já vivido, guardado ou esquecido.
Se me perguntassem agora, o que é o "pra sempre", se é um lugar, um percurso, ou uma utopia, eu não saberia. Mas acredito que está mais próximo de ser o modo como você sorri livre e gostosamente, não se importando onde esse abismo vai terminar. E sem qualquer ajuda daquele vento doce e intenso que colocaria um sorriso arreganhado no mais sisudo dos rostos.
Vejo-me meio a um abismo,sem saber como voltar.
Vejo-me meio a este precipício de por ti me apaixonar.
Sem saber se sentes o mesmo por mim,
pego minhas poucas experiências em que obtive no decorrer de minha vida:
As dou nós e descerei de Hapel ao invés de jogar-me de vez nessa tua Paixão.
Esses nós me impedirão algumas vezes de prosseguir,
nesse momento te necessitarei, para os desatá-los e me resgatar de vez até você.
As relações humanas caminham para o abismo.
A violência banalizada nos empurra para a animalização do homem, tal é a selvageria e a bestialidade de nosso tempo.
Existe um abismo enorme entre confirmar a presença em um evento no facebook, e realmente ir nesse evento
O Homem viaja em um caminho sem saber o qual será o passo que pode o tragar para um próximo abismo, mais uma errada anterior já deo esperiência para enfrentar o próximo que vira por ai.