A Tristeza Virou Depressão
Não sei mais o que é real, o que me traz paz. Meus pensamentos estão me matando bem devagar a ponto de esfriar todo o meu corpo e de não sentir mais nada, existe somente um vazio que nunca preenche.
As vezes quando estou deitada, abro os olhos e penso ou as vezes acabo me lembrando de repente dos problemas que tenho no momento e o meu coração aperta, a triste bate forte eu enterro a cara no travesseiro mais ainda e sinto como se soltasse a minha alma do meu corpo, como se a força que eu tinha pra me manter firme fosse embora e sentisse meu corpo leve porque foi tomado pela tristeza de ter me entregado ao conformismo de que já tentei de tudo pra mudar a situação, já dei o melhor de mim, e que as vezes não depende de mim para que algo mude. É como se eu soltasse meu corpo que estava pendurado à tristeza. Conformismo com a vontade de chorar com um alívio de soltar o corpo tenso, apreensivo...
O que fazer, por mais que eu tente não consigo e sempre acabo falhando, finjo estar feliz mais nem sempre isso funciona, estou cansado de viver essa vida, essa vida insignificante, todas que um dia amei sumiram e a ultima que eu amei e ainda amo... Estou prestes a perde-la, depois de tanto que lutei, simplesmente estou morrendo na beira da praia, desistindo de tudo, mais qual o sentido disso tudo que esta acontecendo comigo?
O QUE EU FIZ?
Eu não sei mais acho que desisto!
Não quero mais sofrer, não quero decepcionar mais ninguém, não quero mais viver mais sempre algo acaba me prendendo aqui, mais chega eu desisto, qual e o motivo para viver depois de tantas decepções e ver a pessoa que você ama se casar com outro, não dá, perco noites por ela, planejo coisas, mais por mais que eu tente sempre da errado, não suporto mais, então me deixem partir, por favor!
Viva sua vida como se não houvesse uma próxima, faça o seu melhor! Mas caso haja, que seja uma benção, um prêmio! Por enquanto, preocupe-se com suas atitudes no aqui agora. Paz!
Olha pra mim, menina: eu te entendo!
Te entendo porque tento me colocar no seu lugar e sentir a sua dor, ainda que essa dor não seja minha.
Eu te entendo, porque o teu sentir, me toca.
Te vejo com olhinhos de amor e tudo o que você me fala, se torna paixão!
Não, menina, eu não poderia ignorar o seu pedido de socorro, pois quando você grita, meus ouvidos se abrem e tentam desesperadamente decifrar o que teu SOS realmente significa.
Sabe, não espere de mim julgamentos, pois eu seria incapaz disso. Não preciso viver a sua história, para me compadecer dela. Afinal, se você fica bem, eu fico bem também. Juro!
E me dá uma alegria tão grande quando consigo trocar o seu olhar triste por um sorriso de felicidade. É quase como ver a esperança nascer!
Então, vem cá, encosta aqui no meu coração e ouve com atenção, pois cada "Tum" é só uma forma de eu te dizer:
"Eu te entendo e eu me importo!"
Me dá um abraço, vai!
AQUI DENTRO
Com a alma encharcada
Pensamentos escorrem pelos olhos
Garganta entalada
Palavras que queimam o coração
Eu queria - eu juro! - acordar feliz, feliz, feliz, cheia de encanto pela vida.
Mas eu não sei, eu não sei, eu não sei o que anda acontecendo que eu nunca encontro a felicidade.
Tudo em mim seca, esborracha, esmigalha, apodrece, esfarela...
Eu queria tanto ver o sol amanhã...
Mas o sol não me diz mais nada!
O sol nem esquenta mais o frio que meu corpo sente...
Eu só queria saber onde é o fim... onde eu aperto o botão de pare!
Onde eu possa descer desse trem desgovernado que me joga pelos cantos de um corredor estreito, sujo, escuro, abafado e cujo destino é um barranco que nos joga no inferno.
Eu queria - juro! - mas pra quê?
Mell Glitter em "Mas pra quê?".
Desculpa, Vida, se não te dei valor!
Desculpa se fraquejei, se fui um fracasso no Viver!
Desculpa se não vi mais graça em ti, se todo o seu esforço em me mostrar o quanto e íncrível, falhou.
Desculpa se meu riso travou e minha alegria se perdeu em tristezas.
Desculpa se tudo em mim grita mas o silêncio é que fala mais alto.
Desculpa se não entendi seus recados de siga em frente, de vai dar certo, de você consegue...
Desculpa!
Eu não consegui!
Desculpa!
Mell Glitter em "Uma carta para a Vida!"
você passa a maior parte do tempo tentando agradar as pessoas, você faz um baita de um esforço, e no final é criticado pelo próprio fracasso.
Não conseguia diferenciar o real do imaginário!
Os medos foram fabricados pelo meu consciente ou inconsciente?
Nunca tive medo dessas criações fabricadas pela minh’alma, contudo o medo consumiu até a última célula do meu corpo inebriado por consolo social legalmente prescrito, porém mal gerenciado por minhas angústias de outras vidas, se quer houve outra vida.
Clamei por todos os tipos de ajudas possíveis, do inreal construído pelo coletivo cultural aos falsos amigos e amores momentâneos de uma época frutífera. Enfim acabei novamente nos braços maternos, culpando-me por ferir novamente o único ser que me almeja o bem e o bom nesta vida.
Não se deixe confundir, viver e Sobreviver são palavras bem diferentes que nunca serão vistas como sinônimos, assim como "existir" e "desistir" nunca serão encontrados de mãos dadas na mesma reta. Existe mais formas Mentais e espirituais de matar alguém e ainda assim, o ser humano, réles, insiste em apenas explanar as quais são físicas. Quando um corpo morre, ele não pode mais sofrer, é essa a única forte semelhança com a alma, que quando se perde(morre) á semelhança da morte física, também não mais pode sofrer. Pois uma alma com tantos espinhos encravados sobre ela, não se não iria perceber que se picou uma vez num roseiral onde outra outras mil derramou seu sangue sobre.
...Só estou sozinha, eu odeio quando eu não consigo aguentar minha solidão, esse choro vem acontecendo muitas vezes, o que as pessoas normais fazem quando ficam tristes? Elas conversam com a família ou amigos, eu acho... Mas isso não é uma opção. Eu tentei me matar algumas vezes... Eu me odeio, mas ainda tento. Pensei que isso era uma fraqueza por um longo tempo, então percebi que isso era meu poder, as pessoas andam por ai, agindo como se soubessem o que significa ódio, mas não. Ninguém sabe até você... odiar a si mesmo, realmente se odiar, isso é poder.