A Tristeza Virou Depressão
Mais uma vez, você está aqui ?
Que legal como é boom ver que você está aqui todos os dias nunca me abandona por mais que eu queira muito que você desapareça, to tão cansada de conviver com você todos os dias, você chega assim do nada e me rouba toda a alegria, me mostra o quanto eu não faço diferença em nada, me mostra o quanto eu esconde as coisas de todo mundo e o quanto está doendo aqui dentro de mim, me mostra tudo negativo, me faz não ter vontade de fazer nada por mais que eu queira e sei que tenho que fazer alguma coisa pra você não me machucar do jeito que está fazendo com essa tristeza constante .... Parabéns pois você é a única coisa que eu queria que me abandonasse - depressão.
Seca
A folha secou, a árvore murchou
o sol se pôs e o inverno chegou.
Lembranças inundam uma mente senil,
que dentro de alguns instantes
também as apagará.
Grito. Alguém ouve?
Você está bem. Logo supera.
A vida se supera, mas não reina.
Queima, mas apaga
com a enxurrada que vem com as lágrimas.
Onde estou? Para onde vou?
Caminho e não vejo fim.
Paro, respiro. Existo?
Nem sei para que
tampouco porque.
Sigo para onde não vejo.
Fico, pois o medo estagna.
A árvore já não balança,
fruto não deu.
Está podre por dentro. Seca viveu.
Aos cães que ladram sobre meu corpo:
Fiquem e se regozijem com meus ossos.
Lambujem-se com minhas carnes
Matem sua sede com meu sangue,
Mas deixem meus sonhos em paz!
►Pegue o Telefone
Por que não me atende?
Por que não quer conversar?
O que aconteceu entre a gente?
Por favor, me responda,
Pegue o celular.
Não sei o que fazer,
Pois não sei o que há com você
Eu pensei por muito tempo o que fiz
Mas não encontrei nada para te aborrecer
Parece até que já não gostava mais de mim
Deixei de ser o seu lazer?
Deixei de te proporcionar prazer?
Diga alguma coisa, não só me ouça
Atenda, estou chamando, chamando a minha doida
Não faça isso comigo, não me deixe sozinho
Não vou conseguir, mesmo com meus amigos
Eu preciso do seu brilho, que tanto admiro.
Não sei o que se passa em sua cabeça
Não sei por que dessas suas incertezas
Parece até que você foi levada pela correnteza.
Me diga algo pelo menos
Por que está me ignorando?
Vamos nos ver pessoalmente
Sabe que te amo, que te adoro
Não me ignore, isso doí
Pegue o seu celular, pegue
Vamos conversar, chega de tanto brigar
Me mande uma mensagem qualquer,
Só para que meu coração pare de sangrar
Eu estou aqui apenas esperando,
Que as minhas mensagens sejam vistas
Pegue seu telefone, vamos, amor
Dessa forma está machucando minha vida.
Você sabe que sou seu, por favor
Volte a falar comigo, me perdoe
Não tenho certeza do que fiz
Mas me desculpe, volte com o seu calor.
Estou aqui na rua, no bar
Músicas boas, que me fazem relembrar
Das nossas noites que beijávamos sem parar
Das noites que assistíamos filmes de arrepiar
Viu? Eu ainda guardo essas memórias
Elas irão se eternizar, me fazendo chorar
Atende o celular, deixe eu falar.
Já estou saindo, estou triste
Pensei que me faria bem vir até aqui
Mas eu estou lembrando de você
Por favor, não faz assim
Vamos nos encontrar, vou estar lá
Prometo não te magoar, prometo te abraçar
Prometo não te abandonar quando se sentir sozinha
Prometo te mostrar como é importante, em frases líricas.
Meus amigos não estão conseguindo me animar
Minha família não me vê mais a sorrir
Vamos, eu preciso muito de ti
Estou sem vontade de sair, me ajude, por favor
Atenda, eu farei alguns ajustes em mim, me dê um sopro
Não sei como chegamos aqui, mas não quero te perder
Quero sentir sua cabeça repousar em meu ombro
Eu te amo tanto que está difícil conviver com o abandono.
Vou te mandar apenas essa mensagem
A leia quando estiver de passagem
Compreenda o tamanho da minha saudade
Vou ficar te esperando, só aceite minhas palavras
Estou perdido, meu coração se sente partido
Sinto a falta do seu sorriso, do seu abrigo
Acredito que o Cupido deixou de ser meu amigo
Amor, estou sozinho, acredite, não minto
Sinta a tristeza que abraça esse pedido,
Volte para mim, te necessito
O viver sem você é um viver sem o amanhecer
Eu te daria a Lua se acolhesse minha culpa
Ah, que falta faz sua conversa pura,
Sua pele escura como a noite que hoje me segura
E, enquanto caminho pelas ruas sujas,
Sinto sua presença, minha dama, sem ti vivo em uma cúpula
Atenda ao telefone, apenas me escute, mesmo que esteja com sono.
Quantas lágrimas escorrem no meio de tantos sorrisos falsos? Tantos vem cá no meio de tantos me deixem só!
Meu coração tornou-se mais frio do que esta sala
Há muito tempo desde que eu senti alegria ou felicidade
Não destrua a casa, mas examine cada tijolo, e substitua aqueles que parecem quebrados, que não suportam mais a estrutura.
fora de longe da harmonia atual, permanece quieto, sem sentido, mas para quer serve essa chave ? Para abrir o meu armario, e quem sabe o que la irei vestir, poderia até ser um soldado, mas bem armado. E o x da questão é guarda-lo naquela caixa. Tão longe ainda estou.
A maioria das pessoas neste mundo, em algum momento da sua vida, de toda sua rotina que pode variar nos dias da semana, já foi triste. Mas o que é a tristeza? É algo incompreendido ou simplesmente é: qualidade ou estado de triste; estado afetivo caracterizado pela falta de alegria, pela melancolia. Não escolhemos nem quem irá nos amar, ou quem iremos amar, imagine escolher o momento que ficaremos tristes, seria indubitavelmente assustador, estranho e fora dos padrões humanos.
A Morte Que Palpita
É evidente que o sinônimo da vida é viver, contemplar as maravilhas que a vida nos permite vivenciar.
Vida, como eu queria saber lhe usar, não entendo o motivo do meu viver, não tenho contentamento em nada.
O meu coração palpita, em prol do meu viver, mas os meus pensamentos revidam que devo morrer.
Estou sem saída, em minha vida só há decepção, o choro de tristeza que não encontra consolação.
O meu sorriso é constante, escondendo a minha tristeza, fadiga é o meu viver, que fere meu peito.
Sinto falta de algo, que não sei descrever, talvez já fantasiei ter um dia, talvez nunca tive, mas sinto falta de ter.
Eu queria levantar agora, com muita atitude e mudar minha vida, me sinto no mais profundo poço e não vejo saída.
O pouco tempo de vida que tive, foi o suficiente para que eu cansasse de viver, não é bom este intento, porém, confesso, como eu bem queria morrer.
Estou desistindo da vida, me entregando a solidão, a morte que palpita em mim, parece que não tem solução.
Em palavras tento expressar, a dor em meu peito que tira a paz e me faz chorar,
Por uma vida melhor... Ó Deus, não sei mais como lhe devo implorar, mesmo assim, eu te agradeço, mesmo sendo triste o meu cantar.
Sei que é pecado o suicídio, mas estou num precipício, respiro e inspiro tristeza, como dói.
Não sei mais como proceder, não faço drama quando digo que quero morrer, não aguento mais sofrer, sem ter feito nada.
Colheita que não plantei, saia do meu campo erva daninha, por favor, aonde estão meus lírios que exalavam paz, alegria e amor?
Ó quem me derá, ter ao menos um pequeno motivo para ser feliz, algo que desse vida a meus pensamentos, trouxesse luz, me motivasse a querer viver...
Eu não queria partir assim, me perdoem pela decepção, mas espero ter deixado ao menos uma boa lembrança, em algum coração.
Será que ei de deixar? Foi tão inútil o meu caminhar...
Lágrimas de dor, no meu rosto sinto correr.
Lágrimas que acariciam a minha pele, tenha piedade de mim, é pouca água, para muito sofrimento, é muita dor em meio a pouco tormento.
Que fizeste comigo, ó solidão? Estragaste os meus sonhos, que de agora em diante não farei deles realização.
Senhor Deus, por favor, me perdoe desde agora...
Vou quebrar o mandamento, sua ordem, e lição, me perdoe, sou inútil e sem solução, acho que não mereço o Seu trabalhar em minha vida, se não eu não estaria assim, em plena solidão perdida.
São tantas coisas que carrego no peito, as boas eu não consigo mais enxergar. O que vejo agora, são motivos para que eu apenas desista da vida.
Desculpe o desabafo, perdoe-me afoga-los em minha funda e rasa solidão, quero dizer que, não vale a pena tal inspiração.
Um dia eu quis ser poeta, não sei se fui, e sei que jamais serei. Um dia eu quis ser feliz, não sei se fui, e sei que jamais serei. Um dia eu quis viver, não consegui, não viverei.
E que seja feliz.
O enterro.
Ao que parece, todos temos esqueletos no armário. Mas claro, no sentido metafórico, a menos que você seja um taxidermista.
Esses esqueletos representam coisas que não podemos ou não queremos expor, por serem repulsivas ou apenas comprometedoras. No meu, por exemplo, guardo um livro de aproximadamente 200 paginas, onde tentei convencer-me que estar com meu ex amor é impróprio a mim. O mantenho longe, pois se não o fizesse, leria por vezes e mais vezes, afim de usar cada um daqueles argumentos em cada tentativa falha de me espelhar em um novo alguém.
Alguns cadáveres merecem ser deixados para trás, mas por mais que lutemos, tenderam em nos perseguir, como zumbis em busca de carne fresca.
Recentemente "envolvi-me" - se é que posso assim dizer - emocionante com um rapaz aparentemente interessante, mas creio que ambos são cheios de más lembranças.
O homem tem características peculiares. Tende a basear todos os futuros relacionamentos nos passados que não deram certo, e como soa meio óbvio, fracassa nestes, tal como fracassou no anterior. É um ciclo vicioso de não confiança, desamor e com toda certeza de muito medo.
O mesmo medo que nos faz manter a porta dos armários sempre trancadas para que o mundo não descubra nossos segredos, ou melhor, não ache que temos segredos. Por mais que soe ridículo - todos têm segredos - é assim que tem sido com basicamente todos que conheço, ademais, a exceção confirma a regra.
Mas voltando a meu caso em particular, creio que me mantive em minha zona de conforto, e sabemos o quanto isso é prejudicial a um relacionamento. Sou mais sal que açúcar, e ainda assim, insolúvel à cerca de qualquer outro componente. Então de fato, lidar comigo é uma barra! Não me surpreenderia se as pessoas escolhessem me trancar no dito armário de - más - lembranças. Me surpreendo porém, com o fato de ainda conseguir despertar em qualquer pessoa que seja, qualquer tipo de sentimento - principalmente sendo este algo bom.
No design inteligente da evolução, não nos deram armas biológicas para lidar com relacionamentos, e se deram, infelizmente não fui contemplada. Talvez toda esta apatia seja sim uma arma de defesa, mas quem disse que ficar na defensiva é bom? Bom é partir pro ataque, sentir - a torcida - vibrar, sentir que tu podes ainda ser útil. Sentir e fazer sentir, emocionar.
Voltando agora a meu - ex quase - relacionamento, sinto que estraguei tudo, e de certo a culpa não foi toda minha. Me faltam armas químicas pra lidar com essa bomba em meu peito que - infelizmente - é vital. Sinto medo de envolver-me novamente, de estragar tudo, e por isso continuo aqui, fria e tênue, à margem de qualquer substância que não seja o frio do meu inverno interior.
Enterrei minhas emoções a tempos, tranquei meus esqueletos no armário e os esqueci. Mantive-me alheia a tudo e todos, tornei-me inatingível. Gostava disso, gostei por muito tempo, até ele aparecer e sumir, levando consigo todas as minhas certezas, e por fim, enterrando-me num mar de vocábulos frios, onde permaneço desde então.
Se o vir, diz-lhe que mandei lembranças, que ele é um homem bom, e que seja feliz.
Thaylla Ferreira (Relicário de vocábulos vazios.)
Comece a rezar.
Bem aventurados sejam aqueles que te ignoram
Amaldiçoados sejam aqueles que por ti choram.
E se do pó viestes, ao pó não voltará
Tua imoralidade, toda bondade ceifará.
Quero que morras triste e solitário
Sentindo dor e frio
Quero que você sofra um inferno agonizante
Até a decomposição de tua carne.
Quero ver-te sozinho, chorando,
No vazio, e por piedade implorando.
E no velório de tu'alma, assistirei a esta matança,
A supremacia da divindade, aqui não alcança
Teu sangue petrificará.
Pois tenho em minhas mãos o poder,
Agora é ver pra crer
Crer que nada acabou,
Que teu sofrimento continuou, e por longas datas há de continuar.
Meu consolo é saber que não há nada que possa te consolar.
Quando os cavaleiros subirem o monte,
A pedra mais alta irá cair,
E eu estarei a aplaudir,
Será teu coração a desmoronar
O coração que achei que tu não tivesse,
Mas deus há de atender minha prece,
Terei poder tão logo e não distante.
O inferno, à terra vai subir,
Iremos nos encontrar.
Como fogo e água,
Mar e luar,
Pontos opostos da velha diretriz.
Sou a lua sobre a escuridão,
Sou fogo, clarão,
E tu, apenas algo a sucumbir.
Prometo ser piedosa!
Doses longe do brutal.
O perdão é para poucos,
Para os loucos,
E para alguns moribundos como ti.
Fui pouco,
Hoje sou muito,
Tanto que nem me caibo
Por isso me guardo em mim,
Aprendi contigo, é certo dizer
Não sei mais sentir
Sou vazia de mim, pelo vazio de você.
Em meio a meus 12 "eus",
O mais amado foi me trair.
O que fazer?
O que sentir?
Deixar doer ou ver partir?
Continuo a ouvir o doce som da podridão de teu corpo,
De teus ossos se preparando para uma iminente implosão,
Da ruína que está se tornando teu coração.
Adentrando uma terra deserta,
Colmada de vingança e ódio sem perdão.
Mas o alívio final será meu,
E enquanto paga teus pecados, o inferno será teu.
O mesmo inferno que me prometeu, cômico, não?!
Não tens amigos,
Não tens família,
O lado bom da armadilha é que tu próprio se prendeu,
Perdeu-se em meio aos detalhes.
E por minha pura tirania, admito, doeu um pouco
Mas por fim, não sou eu quem está a ficar louco.
Não sou eu quem está sem pão,
Sem amor ou perdão
Não sou eu quem está abandonado,
E pela simbólica escuridão,
entrego-te esse recado:
Pense em teu pecado.
Não tente manter-me perto,
Fiquei melhor com tua pior escolha
E agora viva nesta bolha
Como um mero condenado.
O mal está em tudo,
Infiltrado nas melhores relações,
Nas piores proposições,
E até no maior amor do mundo.
Lava esse rosto,
Mostre-me o que tanto tentou esconder,
Há tanta lágrima espalhada
Chega a dar desgosto.
Acordou de cara marcada,
A noite deve ter sido mal encarada.
A bebida vai virar sangue,
Hoje teu anjo da guarda desde de gangue,
A escuridão tomou conta
A tentação venceu-te de ponta a ponta.
Teu sorriso agora ausente comprova,
Vamos para a santa inquisição,
Perguntas feitas e não respondidas,
Vidas interrompidas,
Malditas,
Sem perdão...
Como a tua traição.
Thaylla Ferreira Cavalcante (relicário de vocábulos vazios.)
Dor substitui amor
Você nem ao menos disse adeus
Apenas deixou uma carta,
Sangue e um frasco de remédios
Eu sei que a vida não fazia sentido
Que a vida não importava
Mas eu estava aqui ao seu lado
Isso não importava?
Agora só tenho lágrimas
Lágrimas neste dia de preto
Soluços e choros e me mantenho quieto
Sempre foi assim
Você trocava nosso amor
Por coisas como lâminas
Drogas e dor, muita dor
A dor que você não sente mais
Mas sou eu que sinto agora
Desde o dia em que você ficou assim
Só dor substitui o amor
Agora estou sozinho
Sem você ao meu lado
Alguém que me completava
Alguém que eu amava
Agora só tenho lembranças
De cada lindo sorriso seu
Que tropeçava ao sair do seu rosto
Quando eu fazia algo bobo
De seus olhos negros
Tão negros quanto o céu
Mas que, ao fundo, existia um brilho...
Irradiante como a lua
Nada disso existe mais
Seus lábios que tinham um sorriso
Agora são gélidos
Como o seu corpo em meus braços
Acordo todo dia pensando o por quê?
Porque acordei?
Qual o sentido da vida?
Qual o sentido da minha vida?
Por que estou aqui?
Não achando o motivo
Vivo dia a dia triste
Pensando que hoje vou dormir
Pra amanhã acordar e não ter uma resposta.
Já nasce mais um dia
E nunca termina minha agonia.
Será que é hoje?
Será que termina meu dilema
Nasci por quê?
Só pra trazer problemas.
Não sou uma pessoa ruim
Não uso de maldade
Mas só o que existe em mim
É um sentimento de solidão
Gostaria de ter um motivo,
Pra viver da maneira como vivo.
Sem ninguém, com quem compartilhar
Toda essa minha vontade de amar.
Mais uma vez acordo,
Sem saber qual a razão.
Preciso urgente de algo,
Que dê sentido ao meu coração.
Se não achar em curto tempo,
Não vou conseguir aguentar esse sentimento.
Será mais fácil terminar com tudo agora,
Do que ter levantar e sofrer por mais uma hora.
Iridescência
O que é a vida se não um enigma
Um jogo de esgrima sem vencedor
O que é a vida se a gente não finda
De uma vez por todas o que começou
O que representa esta grande impotência
Da loucura desvairada
Que teu pai te proporcionou
E em qual esquina esteve marcada
Esta promessa que tu nunca concretizou
Nesta eloquência desvairada
Encontrei meu salvador
Entreguei a ti, tudo que de mim sobrou,
Não que fosse muito, sei, sou quase nada
Mas se nada sou, eis-me aqui entregue
Torcendo pra não ser tomada,
Ainda assim, cá estou, abandonada,
Desejando-te da alma à epiderme.
Porque sim, tenho mil amigos
Uma estante repleta de livros e Cd’s
Sim, tenho mil e um escritos,
Mas só um poema é sobre você
E este tem-me sido um companheiro incansável,
Na batalha das decepções que o presente da vida veio a ser
Desde então colmei-me de difíceis escolhas e percebi
Nada mais será bom o bastante sem a dádiva de te ter.
Nada sou perto de tua iridescência admirável.
Conheço uma única pessoa
Capaz de emanar todas as cores mesmo sem permitir
Tens sido excepcional ao ponto de me refletir.
Pois sei, é preciso arriscar pra se libertar,
Prometo estar aqui enquanto decidires ficar.
P.S: Fica!
Thaylla Ferreira Cavalcante
Só não quero ser o lado ruim da sua história. Estou
cansado de ser o problema e sempre me apoiar em
coisas ocas que mesmo aparentemente fortes, uma
hora despencam, e eu acabo sendo o único
machucado.
Paralisados em meio à estrada
Assistem friamente meu corpo em chamas.
No entanto insisto que estou bem
Pois aprecio a dor
E o modo como ela conserva-se aqui.
Eu não seria capaz de te explicar, com efeito, como é.
Apenas considere em sua mente
A sensação de uma espada cortante
Transpassando sua frágil estrutura.
É excessivamente difícil respirar.
Porém eu ainda estou na batalha.
Enquanto eu puder guerrear.
Enquanto suas vãs doutrinas
Continuarem a destruir-nos.
Enquanto suas máscaras
Persistirem em esconder toda sua hipocrisia.
Meu amor é incomum
Assombrado pelo mal.
E quanto maior for a escala do sofrer,
Maior será a proporção do amor.
Sinto-me asfixiada.
E me dou conta que estou submergindo.
Não controlo minha queda.
Noto que as águas inundam meu ser.
A escuridão me aconchega em seus braços.
Todo mundo sempre me vê sorridente
mas nem imagina quantas vezes já me tranquei no banheiro de
algum lugar pra chorar...
Todo mundo sempre me vê tão alegre
mas não passa pela cabeça deles quantas vezes eu
já olhei pra algum lugar alto pensando em me jogar
ou em outro pensando em me enforcar...
Todo mundo sempre me vê tão pra cima
mas jamais cogitariam a idéia de que eu frequentemente
penso em sair de casa de manhã, e simplesmente não volta...
Todo mundo me vê assim....e acho q eu sou assim...
e o pior de tudo é que ainda tem gente com inveja
de tanta "felicidade"...
tolinhos.
Retalhos para reuso
Pedaços de um coração confuso
Pseudo paixão
Ciranda de emoção
Delirante momento
Devaneio sem contento
Sintomas de depressão
Encontro com a solidão
Ousadia Perdida na imensidão
Sublime ....
Pedaços de mim. Pedaços de mim espalhados pelo chão podre e sujo do centro da cidade.
São pedaços tão pequenos que não consigo mais juntar.
Cada pedaço num ponto. Cada ponto me lembra você.
Me lembra da vida que deixei de viver....me lembra que você sempre fez parte de mim.
Como juntar tão pequenos pedacinhos?
Como? Se a cada novo momento um novo alguém pisa nos caquinhos, e os transforma em farelos.
Então eu pego um caco....o mais pontiagudo...e cravo-o bem fundo na minha carne, suada de tanto andar sem rumo. Cansada de tanto chorar.
Não dá mais. Eu não consigo mais respirar.