Poemas da madrugada para inspirar as reflexões noturnas

"" Seria legal se nós dois tivéssemos insônia juntos
contaríamos estrelas pelas madrugadas
apreciaríamos muito bem a lua
falaríamos e faríamos também
muito mais amor...

Inserida por OscarKlemz

FULGOR DA VIDA

Na madrugada escura,
de uma rua estreita...
Explode um pau-de-fogo
... E um grito, projeta-se, sobre...
O beco macabro, de um momento fúnebre,
marcando o ultimo tíc, tác de um peito
dilacerado.

Uma bala e duas lagrimas rolam...
E sobre o leito de uma dor finda,
o arrependimento tomba apagando
o ultimo fulgor, de uma triste vida.

Nesse ínterim...
Como se fosse lençol de uma branca
mortalha... Brada o silencio sufocado
sob, o ultimo sopro da estupidez...
E os olhos, se enchem de nevoa branca,
impregnado de frio e de tremor, de uma
alma, que nunca foi aquecida,
pelo fulgor da doce vida.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

TANTOS AIS...

Correntes se arrastam, Madrugada à fora
Seria uma aparição?Tremor de medo...
O bater das asas do corvo? Lenora...?
Não. Este lamuriar possui outro enredo...

É uma angústia que aperta o peito.Dorida!
Seca a garganta na solidão que ensandece
Treme a carne. Titubeia, vã, a alma sofrida
Na ausência do amor, tudo que é flor, perece.

É a saudades que grita memórias mortas...
Dos tempos que o beijo acariciava o rosto
A caos na cerne adentra. Fechem as portas!

E de que há de servir o trancar dos umbrais?
Se aquilo que destroça já alojou-se na alma?
Ajam, Deus, auroras para tanta dor. Tantos ais.

Inserida por elisasalles1973

Madrugadas Infindas

No silêncio estrondoso das noites
grito palavras Indizíveis,
o frio em erupção me desperta de sonhos insones.
Resquícios de saudades atrozes
tornam as madrugadas infindas.
Delírios que adormecem meus devaneios
logo despertam As dores de um amor mal vivido.
Exaurida em cada amanhecer visto cores e flores
e flutuo Nas dores.
Liberto-me das noites que me atormentam

Inserida por JulianaBarretos

Ela saiu de um belo dia
Na madrugada se abrigou
Fez de seu coração
Um vazio necessário
Pois já estava cansada
Desse tal de “amor”
hoje caminha sozinha
Sem planejar seus passos
Contando com seu amor, próprio.

Inserida por tonyoliveiraamorim

⁠Vejo a lua,
pequena e branca
pálida em sonhos
divagando em luzes
que esmaecem na madrugada fria
percebo essa lua,
assim em fascínio,
como mulher
frente ao sentimento puro
do amor e ao da ternura,
és mulher, ó lua!
entendes do coração
e pela noite leva sonhos
aos que prestam em ti
toda atenção.

Inserida por neusamarilda

⁠"pela madrugada..."

Na cobardia de minhas angústias,
revisito cátedras de paralelepípedos
soltos e morfologicamente opacos.
Se não bastasse este corpo fraco,
dissecaria ternuras.
Para que elas,
embebedassem à alma de vinho,
de mar salgado e de todo sangue.
Porém, a febre queima em desalinho,
rudimentarmente entalha os móveis.
Na madrugada talha o chope de bar,
fatigadamente dirige automóveis,
ardendo-se de vida.
Enquanto, a noite plange...

Inserida por Marco_Rocca

⁠Um café. E a noite. E o que tenho? A mim mesmo. E o blues. Tenho a brisa da madrugada regada de pensamentos. E penso como é mágico e bom fazer um café , escrever e ouvir um blues. Parece uma conexão de vidas passadas. Será se um dia vou compartilhar isso ? Para uma pessoa, duas ou … Não sei. Mas está noite não estou só. Tenho meu blues.

Inserida por JoaoAranha

⁠Uma coisa vou te contar,
pela madrugada o sol vem a raiar
e de noite é quase difícil de sonhar

Por um breve momento, complicado eu achei,
bem naquela pracinha, eu me encontrei.

Naquele banco apertado, ali eu sismei,
nao demorou tanto, logo me revelei,
cainda aos prantos, eu me machuquei.

Vivendo de coraçao partido,
bem ali naquela praça, sem nenhum cupido.

Pessoas me vaiando, logo em meus ouvidos.

Somente esperando, ou a espera de alguém, bem lá,
lá naquele trem.

Nada me convém pois tudo eu sabia,
e bem ali sentado, tudo acabaria.

Inserida por eduardo_danielski

⁠No silêncio,
a aranha tece sua estrada prateada
rumo ao nada.
No orvalho da madrugada,
ela espera o futuro ali,
sentada.
Um dia, seu fio a levará ao sétimo céu;
isso, sim, quando for uma aranha encorajada,
gangorrando, dependurada,
na pálida luz que iluminou seus labirintos.

Inserida por pedroantoniooliveira

O trem
Para Torquato Neto

às três da madrugada
penso que o trem se esqueceu
de mim
mão gelada
louca disparada
– seria esse o meu fim?

Inserida por pensador

Pensamentos

Madrugada sórdida, eólica e pródiga,
que me vejo sem paz.
Canção melancólica, alcoólica,
e sempre tão sem graça,
que cada lembrança traz.

Mas quem pudera um canto garrido,
que traga o sorriso, isento de,
machismo, feminismo, eufemismo,
livre até mesmo do “ismo”,
inventado por idealismo,
tais “sapiens evoluídos”,
que o canto não os toca mais.

Tenho mais perguntas do que respostas,
um questionador repleto de propostas.
Guardando para si, por não haver debate,
apenas lados e falta de honestidade.

É evolução ou retrógrado,
é idiotice ou monólogo,
todos esses pensamentos,
que me privam de sentir do ar.

Apesar de sem sentido,
não deixa de ser eólico,
o vento traz males e bens,
carregando as energias,
no desequilíbrio do vai e vem.

Inserida por DiMatheu

⁠Não é o sussurro ao pé do ouvido na calada madrugada
Não é ser naufrago em mar aberto
Não é a besta que te arranca os dentes
Não é a tua doença congênita, ingênua
É o choro desacompanhado do sono
É o afogar no próprio calar
É ser de si, o próprio algoz
É adoecer sozinho e nada poder falar
O tempo passa na garganta como navalha
E vocês, juntos passam também
Quanto mais sozinha fico, mais o peito envelhece
Quanto mais sozinha fico, mais o corpo me aceita ceifar
Não posso reclamar abrigo, porque o abrigo pra mim é inimigo
Não posso me apoiar em nenhum amar, porque não há amor a se cobrar
Não posso respirar, o medo me roubou o ar
Não posso gritar, pois qualquer som o pode acordar
Não sei o que fazer, não tenho onde ficar
Talvez o que me reste agora mesmo seja o pesar
Pela felicidade que nunca vou ter
Pela paz que nunca irei encontrar

Inserida por apatiatropical

⁠Janelas

Passos sem pegadas na magra madrugada.
A mesma luz fraca de todo dia,
amém, também se apaga.
Afago, gelado, o escuro do quarto apagado.
Noturno travado,
tranca e nunca esquece de conferir
se realmente trancou a porta.
Triste rindo cumpre sua quota.
Convive em silêncio cúmplice
com suas meias na sacada penduradas.
Freiras de flanela rasgada.
Frieiras na carne arrastada
pela quase finda vontade.
O que eu valho (que bom)
não vale nada.

Inserida por pensador

⁠e a madrugada vem
me trazendo aquele sentimento
de vazio.

Inserida por rafacibi

⁠Sorriso da madrugada

Eu olho para as paredes
E seus sorrisos perduram sem parar
A se eu pudesse, a seu eu quisesse
Me deixa mais uma vez, ver teu sorriso
Aquele da madrugada

Os lapsos de memória não param
E eles falam, dão meia volta
Se eu pudesse ver teus olhos de novo
Como naquela noite
Estava tudo tão lindo, tão agradável
Teu cheiro me confortava como uma canção

O luar brilhava
E a luz das estrelas fervilhavam,
Ao seu sorriso, teu sorriso da madrugada
Aquele tão puro que até eu caí em tua graça
Então por favor antes de ir embora
Me deixa mais uma vez, eu ver teu sorriso
Aquele da madrugada

Inserida por damadevermelho

⁠Simples Olho Castanho

Está de madrugada, não consigo desligar minha mente
Será possível que esse simples olho castanho vai meche com sentimentos destruídos?
Sentir meu coração bater mais forte, e o meu corpo arder, meu estômago com as malditas borboletas...
Essa sensação.. A quanto tempo..
Esse simples olho castanho, está ausentando o caos que existe em meu coração..
Garoto, por favor só me deixe olhar esses teus olhos que brilham com raios de sol
antes que a escuridão em mim não me deixe mais ver a luz do sol.

Inserida por emilly_silva_12


Riscos de sonhos desenham o céu
de uma madrugada forrada de estrelas,
fulgurantes, paradas em seu lugar,
lá onde imagina-se o infinito azul,
tão longe, mas o tocamos com o olhar,
esse, que lançamos em suave calma,
como se nada mais existisse além
desse momento de perfumados ares,
tocando noturnos, de onde vem?
talvez de algum lugar perto ou distante,
trazendo saudade de algo ou de alguém

Inserida por neusamarilda

⁠Nas elucubrações das madrugadas, vivo o silêncio profundo, sinto calmo e reflexivo, inspirações que brotam, nascem as produções literárias, fluem da epiderme as emoções que se transformam em poesia..

De madrugada, passeei pela insônia, queria mesmo era ter visitado teu sonho...

Inserida por OscarKlemz