Poemas da madrugada para inspirar as reflexões noturnas
Minha poesia sempre nasce na madrugada,
Quando sinto frio,
Quando ouço a chuva forte,
Quando a noite tem Luar,
Quando tem estrelas,
Quando, com você não posso está.
Minha poesia nasce todos os dias...
🤍
Meus versos foram gerados,
Na cama da saudade,
Na lembrança do seu cheiro,
Na vontade de uma última dose,
Do desejo, que seu beijo
Me deixou.
🤍
E eu fico assim...
Só sei sonhar em te
Sentir.
E te querendo, vejo flashes e lembranças,
Vontade dessa boca linda que me chama,
Vem logo, me levar pra
Cama, vem e me ama.*
🤍
Mas hoje foi diferente,
Minha poesia nasceu
De tardinha,
Quando o seu lindo riso chegou
E me fez desejar seu beijo novamente.
Então é isso você faz com minha mente.
Suas Poesias
Todas as poesia que lhe enviei nas madrugadas…
Longa estrada buscado o milagre!
Era como se eu estivesse aí contigo
colado no seu umbigo.
Beijando seu paraíso...
Naquela quinta feira seus lábios pura arte
beijava suave o meu rosto a saliva o gosto.
Do perfume que vem de dentro
a energia da sua eternidade
na verdade era a luz destrosando a solidão.
Não era somente pelo beijo tão sonhado
Seus olhos me fez sentir amado
e eu cumprir com alegria com toda mestria
a promessa de fazer de cada dia a sua poesia. .
Quase nada real mas cada toque angelical
Um brotinho de realeza a borboleta livre!
O sonho mais real de casar com você
é o milagre mais sobrenatural.
Talvez agora você diga sim para mim ficar...
Ou diga sim para mim partir...
Porque o impossível eu já consegui...
Está aqui lutando com perfeição
por uma faísca de seu coração.
Poesia fantasia de amor
Emanuel Bruno Mota Veiga Andrade
Lisboa 2024
Acordei de madrugada
Encontrei o canal de inspiração
A sua pessoa
Nesta consciencia de luz
Entre descernimento
Do que é certo e errado
Encontrei o outro lado
Assim fiz
Estes versos
No que concerne ao amor
Que perdura no coração
Lembranças de louvor
Que nos dão maior noção
Da realidade
Verdade expressa
Pela emoção
Recalcada pela razão
Que apela pelas certezas
A procura de nossos seres
Perdidos em duvidas
Que são culmatadas
Com as almas unidas
Por momentos de alegrias
Para afugar o tédio
Sair da monotonia
Quebrar a rotina
Saindo da fadiga
Dando um abraço a vida
Amando e desenjando
Nessa cumplicidade do respeito
Num ardor que faz transpirar
Estar afugante amor
Que faz corta o respirar
Unos em relação ao universo
Ao terreno e ao celeste
Dar ao nosso ser por inteiro
Sem partes
Nem metades
Um outro destino
Ser um reflexo para o outro
Amando-o
Sendo um hombro amigo
Obrigado e parabéns aos dois
Depois virá dias de disporas
Teremos que se manter unidos
Na inspiração
No amor que clamo
Embalando o eu
Com balsamo
Para nesta poesia
Sonhar
Em verso ou em prosa
Para fantasiar
transladando
Para vida.
Com um BEM HAJA
Emanuel Andrade
Amor e poesia.
Nas madrugadas frias, em meio ao deserto , como um morto vivo, vaguei. Vaguei por caminhos solitários, ladeado de vozes, de sorrisos , de sons, de sussurros vazios, buscando em meio ao alarido, um único som. O som que ardentemente a minh'alma almejava ouvir.
A sua voz.
Vaguei, e em meio aos muitos sons, procurei. Cansado de vagar, procurei descanso em meio a dor num vale de terra seca e sem cor. Abatido, ferido, com a alma dilacerada, ali descansei .
O sono, como uma nuvem, movido pelo vento, tomando seu espaço
se apoderou, e me entreguei ao cansaço.
Minh'alma envolta no cansaço, dor e frio, acordei e em meio ao esgotamento, ouço o som, que me vez vagar pela vida.
Sua voz.
Celia Alves
Toda grande poesia
é feita na madrugada.
Não me refiro à do dia,
mas da alma.
Aos olhos do poeta
toda noite é poesia
madrugada solidão
assim como o poeta
a vida tem lá seus olhos
e aos olhos da vida
o que é o poeta então???
Brota!
Uma poesia, uma realidade,
Um mundo aberto, imaginações e diversas interpretações sendo narradas, citadas ou comentadas,
O despertar de uma janela de conhecimentos escondidos, o saber absorvido cuidadosamente de um fato, um ato, uma memoria ou outra situação, por vezes recebidos com emoção pelos leitores,
O peso ou o alívio saindo das costas, o concreto sendo devidamente explicitado e depois a caneta sofrendo com as dores do abandono,
Mais uma poesia nasce berrando ao soprar dos ventos da madrugada.
Não sei se o que eu faço é poesia
Mas sinto essa vontade de me expressar em demasia
Aqui dentro sinto uma agonia, não, não é azia
Minha alegria que se definha
Será esse o meu legado?
Viver sempre angustiado, sozinho num mundo amargurado?
Já é madrugada, minha vida continua vazia e minha mente com devaneios é transbordada, nesta noite serena e gelada
É, preciso ir dormir, para quem sabe quando o sol raiar, haja uma esperança para voltar a sorrir
Logo cedo estou de pé, e para revitalizar-me, preparo meu café, em meu cão faço um cafuné, neste eu ainda não perdi minha fé
Pego meu smartphone, checo os contatos, vejo seu nome, ligo? Mando mensagem? Não, meu ego ainda continua inflado, meu orgulho é pesado e meu coração está com excesso de bagagem. Me bateu uma melancolia, melhor voltar para cama, ainda não estou pronto para mais um dia...
E eu vou dormir na certeza que não irei sozinha, minha poesia vai comigo e de praxe você também. Qualquer dia eu juro que te ligo no meio da madrugada só pra te mandar ir a merda, que diabos! Se fazer tão presente nos meus sonhos assim.
INSONES
Em minhas madrugadas insones
Amarroto os lençóis
Desforro a cama
Mexo
Remexo
Apalpo
Procuro seu corpo na cama vazia
Sonho acordada
Adormeço ao raiar o dia
Quando você se vai.
Acho que uma mera poesia escrita em uma madrugada fria, de uma mera romântica fumando um cigarro barato no quarto com suas quinquilharias, procurando palavras para expressar a beleza de uma mulher que parece ter surgido de outro mundo, pequenos olhos mas com olhar tão profundo, os detalhes do seu rosto parecem ter sido esculpidos à mão, eu nem sei o que faria se ela viesse em minha direção, com um sorriso resplandecente faz o inverno se tornar verão, rostinho de santinha mas não se engana não, aprecia a natureza e adora o mar,o sol até nasce ao leste só pra ver ela passar, cheia de sagacidade ela só quer estabilidade, e se a lua não brilhar, o coração dela iluminará a cidade, as músicas de Caetano descrevem tanto você, tenho quase certeza que ele deve te conhecer,fuma até um beck e ver o dia amanhecer, você é do tipo de mulher que faz qualquer um enlouquecer.
Por que essa madrugada é tão quente?
Sinto meus olhos se abaixando tristemente
Aquelas músicas sentimentais e melosas tocando
O café acabou
Meu coração sente-se sozinho
Meu corpo é forte
Minha mente confusa
Estou me acostumando
Pessoas entrando
Depois saindo
Eu deixando
Esse é um fato
Cicatrizes marcam o peito
Eu já não posso jurar mais nada
Meus pés descobertos
Coloco minha jaqueta xadrez
O capuz me aquece mais ainda
Vontade de chorar
A lágrima não cai
Não há nada para entender
Sentindo a melodia entrar pelos meus ouvidos
meus dedos calmos ao teclado
Cada pedaço meu está longe
Cada parte quer tomar um rumo
A barba que sempre cresce pela metade
Meus olhos inchados por não dormir
O sono não da sinal.
Que seja real o amo
De onde quer que for.
Que seja de verdade as risadas
Nas longas madrugadas.
Que seja respeitoso o carinho
Um beijo levinho
Um cafuné, uma flor.
Que não falte a razão
E que a sua imensidão faça eu me afogar.
Alma rebelde
"É no silêncio das madrugadas que encontro com meu conflito, é quando a minha alma se desperta com o sopro da saudade do passado não lembrado por mim.
Sou filha da madrugada escura onde a alma até então calada e aprisionada é liberta pelo chamado da lua tão solitária...
A lua é a inspiração de minha alma, onde a saudade e as lembranças tentam me torturar com fragmentos de memórias desconhecidas por meu corpo.
Desconheço a saudade que a minha alma insiste em sentir, saindo a procurar por um caminho que não sei que rumo tomar...
Tento falar comigo mesma, mas a alma é rebelde não escutando a minha voz, saindo em perseguição por algo ou alguém que não sei o que é, nem qual a razão dessa busca.
Penso estar sonhando acordada, ichoro e imploro que minha alma retorna ao meu corpo imóvel e impotente, mas Ela grita com gemidos buscando por liberdade e segue procurando por um sonho escondido, a escuridão da madrugada a faz voar livre sobre a cidade de pedra, algumas até se encontram e choram pois não querem retornar a sua morada atual.
A lua testemunha esse encontro de almas, as convidando à ficar, e nesse mistério desconheço a razão de minha dor...
Se minha alma se aconchega nas madrugadas, o meu corpo é atormentado, vivo entre essa batalha onde a carne e a alma se guerreiam constantemente.
O corpo quer permanecer aqui nesse mundo, mas a alma quer voltar para seu verdadeiro lar.
Às vezes não adormeço passando as noites acordadas escrevendo minhas memórias, são meus gritos de silêncios que ninguém escutará.
Alma calada que vive trancada em mim, mas quando ouve um chamado que não sei de onde vem, imediatamente acorda e se rebela se desprendendo de mim, e segue desesperada atrás da voz que a domina, não sou eu mais a domar a minha alma. Alma rebelde que não quer saber de ser comandada por mim, algo a esta seduzindo quase todas as madrugadas onde a lua no seu silêncio presencia essa batalha.
Mas a minha tortura termina quando a lua percebe que logo virá o amanhecer, e que a madrugada dará o seu Adeus, pois o Sol acordará e nem mesmo toda a escuridão poderia impedir o amanhecer, então o encanto é quebrado e a alma retorna a mim, silenciando a minha dor por horas, até a próxima madrugada."
Roseane Rodrigues
Nota 6:00 Horas
No silêncio da madrugada
Lembro do som da sua risada,
Lembro das nossas piadas e as gargalhadas.
Lembro das caminhadas,
Do seus toques e as olhadas.
No silêncio que me consome,
Me viro e reviro na cama ,
Mas os pensamentos não somem.
O sono não vem,
E as lembranças me consomem.
Às 3:00 horas já se foi faz um tempo,
E já clareou la fora.
Se multiplicar por 2 são exatamente agora,
São 06:00 horas.
Lembranças
Madrugadas frias,
Mentes vazias,
Pensava em ti,
Acreditava em ti,
Tu mentiste pra mim,
Dizia que seria eterno,
Eu tolo acreditei,
Imaginei,
Cocriei,
Me decepcionei,
E em outra madrugada fria
Me vejo caído,
Prestes a desistir
Ainda penso em ti...
JAMAIS...
Tu saberás das madrugadas vazias,
das inquietudes da alma, dos silêncios
perturbadores.
Das minhas mãos amparando os vestígios
das noites insones.
Dos contornos da sua face fixados na memória.
Jamais permitirei que tu vejas as rosas murchas,
molhadas com lágrimas e sal.
Dos meus planos perfeitos, desfeitos...
Do ponto de fuga traçado em minha mente, das
correntes de incertezas que aprisionam o meu ser..
Das angústias por tanto querer...
Jamais compreenderás as amarras que me atam ...
Das luzes que reluzem na cidade, da saudade que
faz doer....
Não saberás das dormências causadas em dedilhar-te
em canções...
Das palavras caladas que sufocam o coração....
Jamais não deveria existir, é uma palavra sem razão...
Rosely Andreassa
Sextilha de número 1
(da série: Uma Sextilha por noite)
Uma angústia quando vem na madrugada
Dilacera qualquer coração dormido
A reflexão que o silêncio presenteia
Faz com que sobressaia o envolvido
Pode ser saudade ou arrependimento
Seja o que for, estou aqui sentindo
(Jefferson Moraes)
18/09/2014 - 3h50
Olinda, Pernambuco