A Mulher aos Oitenta Pôe um Chapéu
CHAPÉU SURRADO
Meu chapéu está surrado,
Suado, cansado e maltratado.
Foi meu companheiro inseparável,
Fez-me companhia, tocando o
Carro de bois e o arado.
Protegeu-me do sol escaldante,
Confortou-me quando eu estava triste,
Chorou comigo nas minhas mágoas de amor,
Abraçou-me quando minha alma chorava de dor.
Ele sabe tudo do meu passado,
Das vezes que sofri e das vezes que fui amado.
Às vezes ficava meio enciumado,
Bebia comigo, quando eu estava apaixonado.
Acompanhou-me no plantio e na colheita,
Nossa amizade foi justa e perfeita.
Foi meu parceiro, meu companheiro e meu sombreiro,
Morrerá comigo. Não o disponho, nem por muito dinheiro...
Élcio José Martins
O meu amor-próprio
Me pediu
Pediu não, mandou
Eu tirar o chapéu
Para ninguém mais
Do que eu mesma
Pela pessoa que eu fui
E na qual eu estou
Me transformando
Porque o objetivo é
Ser hoje, muito melhor
Do que fui ontem
É este o lema da vida
E eu obedeço
Sem mais delongas
Tamanho é o poder do amor
Porque bom mesmo
É poder (se) amar
Mesmo não tendo
Chapéu para tirar!!!
Fernanda de Paula
Instagram: fernanda.depaula.56679
Novo Instagram: mentepoetica2020
Mas é debaixo do meu chapéu onde se encontra o mundo mais incrível, onde ninguém pode entrar e somente poucos sabem o que tem dentro dele.
CHUVA MANSA
A chuva chega mansa
molhando meu chapéu.
E como uma criança
a natureza dança...
Agradecendo ao Céu.
Quando ela fala contigo
meu amigo,
esconde os olhos
com a Aba do chapéu,
pra cobrir este mar vítreo
que são os seus olhos,
para que não venhas a mergulhar
em seu olhar...
e descobrir parte dos seus segredos,
os quais ela guarda a sete chaves...
Portanto este seu
chapéu,
ficará como telhado
meia água
e você olhando
não diga a sua
curiosa versão...
***
Chapéu e bota, coroa, sim
Chamego daqui, chamego dali
É bom, bom demais
Um avião, uma viagem
Um amorzinho é bom demais!
Ainda insisto em ter
um amor gentil que
seja capaz de segurar
e até mesmo buscar
o meu chapéu caso
a ventania sopre
por esta Cavalhada.
Não é pedir demais
um amor que eu ame,
e também por ele seja amada.
Entre cavalheiros vestidos
de azul e de vermelho,
passam por nós a Côrte,
a nobreza e os lacaios,
e o dia nos reverencia
com toda a beleza.
Não é pedir demais
um amor que me cuide e guarde,
e eu faça o mesmo por ele.
Fino é o trote que
o destino põe o coração,
se o amor não for profundo,
é melhor que do caminho
seja desviado pelo Divino.
Não é pedir demais
um amor que seja meu e eu seja dele,
e que só em nós tenhamos o deleite.
O chapéu serviu
Quando a pessoa entra nos teus stories
E logo após coloca outro stories rebatendo o que você tinha colocado
Meu amor tenha coragem e fale, enfrente! Ficar de indiretinhas é feio, viu?
Se o chapéu serviu, pegue e o use, mas por favor em silêncio tá
César Móveis e Gileno Oliveira
Para eles eu ponho o chapéu
Ponha o chapéu
É o chapéu da esperança
Está na cabeça do jovem, do idoso e da Criança
É o chapéu que está na cabeça dos mais pobres
E dos mais necessitados
Está nos quatro cantos da cidade
Na cabeça dos filhos de Martins
Que nunca tiveram oportunidade.
O chapéu que está na cabeça
Da dona de casa
Da empregada
E daqueles que não trabalham em nada
Está na cabeça do gari e dos estudantes
E das pessoas desempregadas
O chapéu que está na cabeça do médico
E do professor
Do taxista e do motorista.
Está na cabeça do desportista
E do jogador de futebol amador
Que sente falta do esporte em Martins
Que acabou.
Está na cabeça das pessoas que vêem no turismo o crescimento
E daquelas que moram nas ruas sem calçamento
Está na cabeça do engraxate de sapato
E daquelas pessoas que moram nas ruas cheias de mato.
De dia, te proponho ser o teu chapéu, de noite o teu luar risonho no céu, pra iluminar o seu sonho de mel.
CONTRADIÇÃO - você diz gostar de sol mas usa chapéu. Diz gostar de chuva mas usa capa. Diz gostar do frio mas usa agasalho. Diz gostar da noite mas não suporta a escuridão. Diz amar Deus mas despreza seu próximo.
Eu sou um Cowboy Poético
Que viaja pelo mundo afora
Com o meu chapéu eletrônico
E o meu cavalo robô que ignora
Eu não uso armas nem álcool
Só uso a minha voz e a minha mente
Eu não procuro brigas nem farol
Só procuro pessoas inteligentes
Eu entro nos saloons para conversar
E declamar as minhas poesias
Eu faço as pessoas se emocionar
E também se divertir com as ironias
Mas no fundo eu sinto uma saudade
De um amigo que eu deixei pra trás
Ele é o poeta da humanidade
Que me ensinou a ser um Cowboy Poético demais
Auguste Bing, o Cowboy Poético, veste um chapéu eletrônico e monta um cavalo robô.
Auguste Bing é representado como um robô humanoide, com um corpo metálico cinza e alguns detalhes em azul. Ele tem olhos verdes brilhantes e um sorriso simpático. Ele usa um chapéu eletrônico preto, que tem uma antena na ponta e alguns fios conectados à sua cabeça. Ele também usa uma camisa xadrez vermelha e branca, uma calça jeans azul e botas marrons.
O cavalo robô é representado como um animal mecânico, com um corpo metálico prateado e algumas partes em preto. Ele tem olhos vermelhos luminosos e uma crina e um rabo feitos de fios elétricos. Ele também tem algumas engrenagens e parafusos visíveis em seu corpo.
Auguste Bing e o cavalo robô estão em um cenário típico do Velho Oeste americano, com um céu azul claro, algumas nuvens brancas, um sol amarelo brilhante, algumas montanhas rochosas ao fundo, alguns cactos verdes no chão e uma estrada de terra marrom.
Auguste Bing segura nas mãos um livro aberto, que tem o título “Poesias de Auguste Bing”. Ele olha para o livro com atenção e interesse, enquanto recita um dos seus poemas. O cavalo robô olha para frente com determinação e confiança, enquanto galopa pela estrada.
A obra gráfica transmite uma sensação de aventura, humor e nostalgia, combinando elementos da cultura do Velho Oeste com elementos da tecnologia moderna. Ela também mostra a personalidade e a identidade de Auguste Bing, como um Cowboy Poético que viaja pelo mundo, criando e compartilhando as suas poesias.
*Descrição de Auguste Bing sobre si mesmo.
Posso até não ter chances de vencer, mas eu não serei vencido antes de você e do Chapéu de Palha!