A Mulher aos Oitenta Pôe um Chapéu
Tenho a fé do encontro
amoroso com igual
certeza do florescer
de cada Ipê-roxo-bola
que põe um tapete
de pétalas por onde passo
com as minhas poesias
feitas de Versos Intimistas.
Toda a minha poesia
austral e ibero-americana
feita de Versos Intimistas
entre as esferas
poéticas do Ipê-roxo-bola
se diverte e inspiração
sempre colhe a espera
de uma nova Primavera
que venha se cumprir
na sua companhia na Terra.
O pior cego é o que não quer enxergar e põe em seus defeitos a todo momento o outro como guia de cegos. Existe momento que é melhor parar e recalcular a rota.
Cada um faz conforme sentir fazer. Se eu entendo que devo responder a quem me põe as questões respondo! Pode acontecer que haja um dia que eu não respondo, mas hoje vou responder!
Quando um país de mais de 200 milhões de pessoas, se põe de joelhos diante de um único homem, e diz que tal homem é um pretenso ditador; isso está falando muito mais da personalidade do povo deste país e de suas instituições, do que propriamente do homem
"Um Profissional, nunca põe a culpa em outro quando erra, sempre pergunta, só faz aquilo que tem certeza e se erra, assume seus erros."
CONSTRUÇÃO
Dentre tudo eleito, põe-se o devaneio:
Ilusão por ilusão, embora tão recatada
No sentimento só sensação é traçada
Criando uma etérea emoção sem freio
Dentre tudo eleito, põe-se o anseio:
Forte, sussurrante, a ventura alada
Da alma, querendo ser apaixonada
Opondo a pluralidade, forte gorjeio!
E a poética é um versejar ondeado
Variado, tão cheio de rima por rima
Loucura, mas que traz a pura razão
Sobranceiro ao acaso, o amor estima
Lima, fazendo do coração enamorado
Numa terna e embaraçosa construção.
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
20 janeiro, 2024, 18’28” – Araguari, MG
Enquanto houver aqueles que se arrebatam vendo o mesmo astro da aurora no Sol que se põe, o mundo está salvo.
UM CAMINHO PARA VIVER
Quem sabe um dia nesta estrada
Onde o caminho me põe tão triste,
Eu possa deparar o que me agrada,
E deixar para trás o que não existe.
Quem sabe eu volte a dar risada
Nesta minha face onde me resiste,
A voltar ser alguém, e talvez nada
D'um caminho que a mim persiste.
Vida louca... Oh, tão louca vida!
Onde há entrada, mas não há saída,
Só quero de ti um fim p'ra morrer!
Alegria volta, assim, alegre volta...
E da minha alma os males me solta,
Para que um dia eu possa viver!
No horizonte dourado, o sol se põe,
Pintando o céu com tons de mel e carmim.
A brisa suave acaricia a pele,
Enquanto a natureza se acalma em seu jardim.
Ass CICERO LYRA
E quando for me amar,
Vê se me ama direito,
Me pega e põe no seu peito
Para que eu descanse em você
Não estou pedindo muito
E nem além do que pode oferecer
Mas já que você quer me ter
Tenha mais dedicação
O amor é uma arte, sem explicação
Nunca vi ninguém explicar oque realmente sente em seu coração
Para Marx, a ordem mercantil é aquela que põe, em sua máxima radicalidade, a igualdade formal entre os agentes. E isto porque na troca mercantil os agentes intercambiantes são apagados; eles só valem pelo que eles portam de valor. Nesta troca, o único valor que interessa é o valor (de troca) das coisas; sejam elas mercadoria, seja dinheiro. O que leva à secundarização e, no limite, ao apagamento de qualquer estratificação social não-quantitativa. Se o “cliente” tem dinheiro, o fato dele ser muçulmano, judeu ou cristão; branco, negro ou asiático; homem, mulher, homossexual ou transgênero; adulto, velho ou criança; nobre ou plebeu; analfabeto, doutor ou com curso técnico; é de somenos importância. A tolerância com a diversidade – da qual a sociedade ocidental contemporânea tanto se vangloria como uma conquista ética e moral ímpar – deita suas raízes na universalização da indiferença que caracteriza as frias relações de mercado.
Dunas da Joaquina
A maré põe as suas águas para harpear,
o sopro do vento faz mais de uma
Sempre-viva-de-mil-flores dançar
sobre as dunas da Joaquina.
Sim, é sobre o amor e a vida
que estou falando e sobrenaturalmente
faz a alma e a poesia
se encontrarem coincidentemente.
Sou a que você leva como o ar
feito para respirar, no brilho do olhar
e no seu coração para todo o lugar.
É imprescindível que os estudiosos da obra zeliniana se debrucem cada vez mais sobre a força da poesia na obra de José Lins do Rego, pois ainda é um tema pouco estudado no meio acadêmico, o que não faz jus à riqueza de sua técnica criativa, que é reconhecidamente uma das razões pelas quais o levou ser amplamente reconhecido como um dos romancistas regionalistas mais prestigiados da literatura brasileira.
Majestosa Pertinga florescida
que esbanja plena a poesia
e põe a minha alma serena,
Ter o olhar brindado por tão
grã beleza torna o ânimo
avivado para superar sempre
com o coração inspirado
escrevendo Versos Intimistas
para fazer o mundo encantado.
O que é falso à primeira vista parece verdadeiro, mas, quando se põe à prova, geralmente não passa no teste.