A Culpa é minha me Perdoe
Diga não a violencia.
Não temos culpa
Do que nos cerca
A violência
Não é a coisa certa
Não presta
Observe com atenção
O que está em suas mãos
Para não cair no chão
Tente não errar
Para não machucar
Será que um dia a violência irá a cabar
Depende de você
Para fazer
Um mundo melhor para se viver.
Olhar
A Lua me olha assim
Como se eu tivesse culpa
A Lua me olha assim
Com inveja e amargura
A Lua me olha assim
Como se eu fosse culpada de ser assim
Mais bela do que ela.
Algumas pessoas são restritas como peixes dentro de um aquário, não se pode culpá-las por não almejar as pérolas, pois a joia mais rara que conhecem são as pedras tingidas do chão artificial onde vivem.
Não tenho culpa se eu te amei e você não me amou. Tive a coragem de me entregar a esse amor, que, na verdade, era uma ilusão; mas culpa, isso não.
Não espere um sentimento de culpa das pessoas, saiba que neste mundo elas podem fazer uma grande ferida no seu coração e seguir sorrindo como se nada tivesse acontecido.
As pessoas deixam de escolher por imaginar não suportar a culpa de errar, mas a omissão a uma decisão já é estar errado.
Todos nós somos culpados, erramos por ação ou por omissão. Todos nós temos uma parcela de culpa na sociedade.
Eu sempre me culpei pelas partidas, mas a verdade é que não tenho culpa se as pessoas decidem ir. Elas são livres. Eu só dei um azar de todas elas partirem e em sequência.
Se uma bruxa nos oferece seu amor, temos que aceitar. Se não, a culpa é nossa se coisas ruins nos acontecerem. É como ter que escolher entre uma bênção e uma maldição. A única coisa que não podemos fazer é deixar de escolher uma das duas.
Dependência
Me sinto triste na ausência de atenção,
Mas isso não é culpa de ninguém.
Eu jamais deveria colocar minha felicidade ou bem-estar nas mãos de outrem.
Ainda não aprendi a controlar isso.
Criança mimada é falta de educação, sim. E a culpa é dos pais!
Estamos criando uma geração de crianças mimadas, mal educadas e que não sabem ouvir um “não” sem agir como se seu mundo tivesse acabado. Elas não possuem uma educação emocional saudável e, por isso, não sabem lidar com as frustrações que a vida coloca em seu caminho.
E, por mais que seja difícil de aceitar, na grande maiorias das vezes, a culpa é dos pais, que não são preparados para a responsabilidade de criar uma criança, como todas as nuances que esse trabalho apresenta.
A psicóloga Laurema Suckow de Castro acredita que essa geração de “crianças mimadas” está se formando influenciada por diversas mudanças que estamos vivendo nos âmbitos social e econômico.
“O pais e as mães estão muito mais ausentes, trabalhando muito. As crianças ficam muito ligadas a aparelhos tecnológicos, com pouco contato com a família. Isso desencadeia um comportamento social sem muitos limites”, diz.
Para compensar a falta que fazem, os pais acabam desencadeando um comportamento vicioso. Eles oferecem bens materiais para os filhos e evitam repreendê-los, já que a culpa da ausência já dói demais. Os filhos, por outro lado, ficam confusos e muitas vezes se aproveitam da culpa dos pais para ganho próprio e agem sem nenhuma consideração e respeito, comportamentos que permanecem até a vida adulta, influenciando diretamente em sua qualidade de vida.
“Uma criança mimada é uma criança que tem baixa tolerância à frustração. Não sabe ouvir um não e não consegue se comportar bem socialmente (…) Esse “não consegue” passa pela questão da criança saber que os pais não vão repreendê-la em um lugar público, por isso acaba colocando a família em situação constrangedora”, explica Laurema.
Como lidamos com essa situação?
É muito complicado saber o que fazer em determinadas situações. Sempre temos as melhores intenções no coração, mas colocá-las em prática pode ser mais complicado do que parece. Por mais que desejemos ser amigos de nossos filhos, em alguns momentos temos que ser pais de verdade, ser firmes e tomar decisões que não nos agradam.
Precisamos estabelecer limites, compreendendo que eles são fundamentais para formar o caráter de nossos filhos e que a educação é melhor herança que podemos deixar para eles.
Apesar de parecer simples, muitos pais não conseguem estabelecer limites saudáveis para os filhos e acabam colocando essa responsabilidade para os outros, escolas, especialistas, o que não é certo. É uma habilidade que precisam desenvolver, porque crianças precisam de limites colocados pelos pais. A função dos pais não é apenas dar amor e carinho, é também educar.
Laurema comenta que está cada vez mais comum os pais encontrarem explicações científicas para os comportamentos mimados de seus filhos, diagnosticando-os como hiperativos e explica que há uma grande diferença entre as duas coisas:
“Há diferenças grandes entre uma criança com alguma síndrome e uma criança sem educação, sem limites. Os pais não podem confundir. Na dúvida, é importante buscar orientação.”
Além disso, também oferece dicas especiais para lidar com as crianças mimadas e manhosas:
Tenha controle da situação. Lembre-se: quem sabe o que é melhor para as crianças são os adultos e não elas.
Seja firme. Não volte atrás em uma decisão. A criança precisa confiar e sentir-se segura com a decisão do adulto.
Não sofra. Saiba que dar limites é positivo para a criança. Uma criança mimada é manipuladora e sabe o “ponto fraco” dos pais. Não caia no jogo.
Fuja do consumismo. Não tente compensar o tempo que você passa fora com presentes. O que vale é a qualidade do tempo também, portanto, presentes, só em datas especiais.
Dê tarefas para que as crianças cumpram, de acordo com a idade e maturidade delas. Estimule a independência.
Faça combinados e mantenha as regras. Antes de sair de casa para um passeio, lembre os acordos da família: nada de birra, manha ou pedir para comprar alguma coisa. Não dá para fazer tudo o que as crianças querem, isso prejudica um crescimento saudável!