A Condição Humana
Condição Humana
Mais uma vez um vírus,
sim: um vírus
nos diz — zombeteiro —
que tudo o que construímos,
que todas as nossas luzes,
todas as nossas glórias e conquistas —
tudo isso é tão pouco,
tão quase nada...
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Sim, ora um vírus,
ora um micróbio
e outros microscópicos
nos dizem coisas desse tipo...
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Temos visto as ruas do mundo:
desertas — escatológicas —,
ruas e monumentos belíssimos,
belíssimos e desertos —
os seres humanos entocados,
fugidos uns dos outros —
e tudo por um vírus,
por mais um vírus...
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Meu Deus, são tantos vírus,
tantos vírus através dos tempos,
tantos vírus que nos separam,
que nos impedem!...
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Enquanto — humilhados —
lutamos por soluções,
a Vida parece convidar
e propor a todo ser humano
empatia e reflexão,
reflexão e empatia
com e sobre esta hora —
com empenho, ações e ajuda
ao Outro
em nossa pobre condição humana.
LA
Se você não busca a autoconsciência, você renunciou à condição humana. Renunciou a principal coisa que Deus te deu, e está cuspindo na cara de Deus. Então, toda a sua moral não vale absolutamente nada.
O Deus maior que o universo se reduziu à miserável condição humana por amor a nós. Você está disposto(a) a reduzir-se à mais miserável condição por amor aos seus irmãos?
Acerca do sofrimento, nunca se enganaram
Os Velhos Mestres: quão bem entenderam
A condição humana; como está presente
Enquanto alguém se alimenta ou abre uma janela ou monotonamente segue a caminhar;
Como, enquanto os velhos esperam apaixonada e reverentemente
Pelo miraculoso nascimento, deve sempre haver
Crianças que não queriam especialmente que acontecesse, patinando
Num lago na orla da floresta:
Nunca esqueceram
Que até o mais terrível martírio deve seguir o seu curso,
Custe o que custar, a um canto, nalgum lugar descuidado
Onde os canídeos acorrem em suas vidas de cão, e o cavalo do torturador
Coça seu inocente traseiro por detrás de uma árvore.
No Ícaro de Brueghel, por exemplo: como tudo se afasta
Ociosamente do desastre; o lavrador poderá
Ter ouvido o splash, o grito desamparado,
Mas para ele não era um importante fracasso; o sol brilhou
Como soía sobre as pernas brancas que desapareceram na verde
Água; e o frágil e grandioso navio que deve ter avistado
Algo espantoso, um rapaz caindo do céu,
Tinha um destino para ir e afastou-se calmamente.
O repouso é a organização das gavetas da vida.
É a remição da nossa condição humana diante de um cotidiano que nos demanda como máquinas.
Se permitir, pelo menos uma vez na semana, a um sono profundo até mais tarde é fundamental para o ajuste do ser. Costumo dizer que não estamos neste mundo a passeio, mas a nossa missão só será completa com energia e principalmente com lucidez, para encontrar o aprendizado diante os desafios do dia.
"Errar é algo inerente à condição humana, e eu, como todos, cometo erros. No entanto, fazê-lo com a intenção de prejudicar alguém jamais deve ser aceitável. Os erros nos levam a refletir sobre nossas atitudes e a maneira como nos relacionamos com os outros."
Ah, a maravilhosa condição humana! Observemos como as pessoas se entregam ao conforto, ignorando o valor da conversa real e troca de idéias próprias. É triste ver como a sociedade se torna uma colônia de pombos, regurgitando as opiniões de intelectuais de conveniência, sem sequer questionar se essas idéias realmente lhes pertencem. Quão longe vamos cair na banalidade da existência antes de nos darmos conta do quanto estamos perdendo ao abdicar da nossa própria individualidade?
Quem não faz e fala besteira, de vez em quando, nega a sua condição humana.Mas quem não admite seus próprios erros nega seu bom caráter.
É aprazível contemplar o avanço da condição humana em um patamar extraordinário, porém é lamentável constatar que tanto o gênio quanto o medíocre convergem para a mesma destinação no fim de sua vida.
A fragilidade e a condição humana, faz-nos ver que somos todos iguais e todos diferentes, tememos o desconhecido, mas deveríamos ser mais humanos, o medo está presente, mas as condições maioritariamente deveriam ser propícias à conciliação fruto de desavenças que se poderiam construir mais pontes, mas actualmente procura-se desdenhar o outro porque quer a todo o custo ouvir as fragilidades dele para o ludibriar. A criação humana e a sua existência é o mais salutar e o sentido de uma vida com sentido.
A diplomacia vai buscar um consenso.