A Beleza das Coisas
Nada no mundo é bonito ou feio, somos nós que revestimos de beleza as coisas que julgamos belas...
A beleza está nos olhos de quem vê e no coração de quem sente... É tudo uma questão de percepção!
Não dê idéia aqueles que só pensam no superficial, pense naquilo que te faz feliz!
Depois de ser mãe, entrei em contato com a beleza das coisas simples. No meu colo, um pequeno ser se comprimia em busca de calor e alimentação. Eu era, para ele, seu mundo e ele era para mim a escola do amor.
Depois de ser mãe, eu aprendi a rejeitar o que, até então, me dava imenso prazer. Quando estava distante, olhava para o relógio, para que o tempo corresse e eu pudesse novamente aconchegar o meu bebê.
Depois de ser mãe, conheci a preocupação e ela passou a fazer parte de meus pensamentos, esquecendo-me até mesmo de mim. Tive que fazer um grandioso esforço para poder tomar-me de novo em afeto. Mas até isto, teve como causa primeira, a independência, gradual, mas crescente, que se fazia necessária no momento.
Conheci, enfim, a loucura de ser mãe.
Depois de ser mãe, senti o orgulho de me ver co-autora de uma criatura, que sabia vir de Deus, e que teria sua missão neste mundo. Desconhecia qual era e, em meus sonhos, desejava o máximo. Almejava algo extraordinário, digno dos grandes personagens.
Depois de ser mãe, já podia me comunicar, sem dizer uma palavra e também entender um choro, um sorriso, um olhar. Era o diálogo do entendimento, límpido, certo, cristalino e sem máscaras.
Depois de ser mãe, senti o peso da responsabilidade, sabendo que tudo que fizesse ou dissesse, haveria de ser um exemplo, um paradigma. Senti o futuro tocar em minhas mãos e em meu coração.
Depois de ser mãe aprendi a renunciar a tudo em prol daquele que gerara. Nada era mais importante, nada era mais urgente. Seguia seus passos, de longe, dando-lhe a liberdade almejada, dentro de certos domínios.
Depois de ser mãe, senti meu coração arder, por um gesto apenas, um olhar, um sorriso, um abraço. E no retorno ao lar, após um dia de trabalho, era isto tudo que aspirava.
Depois de ser mãe, eu desejei agir, mas nem sempre o fazia, deixando o pequeno ser arriscar. E quão amargo é cada queda, mas sempre compreendia a importância do crescimento e ele não acontecia sem frustrações.
Depois de ser mãe, fiz mais projetos, que não finalizavam simplesmente em mim, mas incluía aqueles que gerei. Era como um pintor, diante de sua obra, a decidir seu destino.
Depois de ser mãe, também aprendi a recuar, a me reinventar, a acordar de sonhos, para moldá-los segundo a realidade. E entendi que filhos são como palavras, colocadas no mundo, têm seu tempo, têm seu lugar e formulam pensamentos. Filhos também têm projetos, nem sempre semelhantes aos nossos. Nada é igual. Tudo está entre o antes e o após ser mãe. Às vezes nem eu me reconheço. Sou outra mulher.
Depois de ser mãe, ainda me surpreendo. Mas é uma doce surpresa, uma alegria, uma tristeza, uma ansiedade, uma doçura, o tudo e o nada na maravilhosa experiência de ser mãe.
Antes de ser mãe, eu fazia e com aos alimentos ainda quentes. Eu não tinha roupas manchadas, tinha calmas conversas ao telefone. Antes de ser mãe, eu dormia o quanto eu queria, Nunca me preocupava com a hora de ir para a cama. Eu não me esquecia de escovar os cabelos e os dentes.
Antes de ser mãe, eu limpava minha casa todo dia. Eu não tropeçava em brinquedos e nem pensava em canções de ninar. Antes de ser mãe, eu não me preocupava: Se minhas plantas eram venenosas ou não. Imunizações e vacinas então eram coisas em que eu não pensava.
Antes de ser mãe, ninguém vomitou e nem fez xixi em mim, Nem me beliscou sem nenhum cuidado, com dedinhos de unhas finas. Antes de ser mãe, eu tinha controle sobre a minha mente, Meus pensamentos, meu corpo e meus sentimentos, e dormia a noite toda.
Antes de ser mãe, eu nunca tive que segurar uma criança chorando, para que médicos pudessem fazer teste sou aplicar injeções. Eu nunca chorei olhando pequeninos olhos que choravam. Nunca fiquei gloriosamente feliz com uma simples risadinha. Nem fiquei sentada horas e horas olhando um bebê dormindo.
Antes de ser mãe, eu nunca segurei uma criança, só por não querer afastar meu corpo do dela. Eu nunca senti meu coração se despedaçar, quando não pude estancar uma dor. Nunca imaginei que uma coisinha tão pequenina, pudesse mudar tanto a minha vida e que pudesse amar alguém tanto assim. E não sabia que eu adoraria ser mãe.
Antes de ser mãe, eu não conhecia a sensação, de ter meu coração fora do meu próprio corpo. Não conhecia a felicidade de alimentar um bebê faminto. Não conhecia esse laço que existe entre a mãe e a sua criança. E não imaginava que algo tão pequenino, pudesse fazer-me sentir tão importante.
Antes de ser mãe, eu nunca me levantei à noite toda, cada 10 minutos, para me certificar de que tudo estava bem. Nunca pude imaginar o calor, a alegria, o amor, a dor e a satisfação de ser uma mãe. Eu não sabia que era capaz de ter sentimentos tão fortes. Por tudo e, apesar de tudo, obrigada Deus, por eu ser agora um alguém tão frágil e tão forte ao mesmo tempo. Obrigada meu Deus, por permitir-me ser Mãe!
Como gosto de pessoas que veem beleza nas coisas mais simples. Que têm coragem, que sofrem, que amam, que se emocionam por coisas simples.
Havia solidão, apesar da exuberante beleza das coisas criadas, apesar da presença do homem que o Senhor fizera conforme a sua imagem, apesar do jardim onde farfalhavam cores e flutuavam perfumes.
Então Deus resolveu criar a mulher. E a fez ainda mais parecida com ele, dando-lhe capacidade de conceber a vida, e alimentá-la no próprio peito, e conduzir seu crescimento com todos os cuidados, e, assim, transmitir ao mundo a natureza divina por meio do amor.
O OLHAR DE CATARINA
A beleza das coisas
Tem uma face obscura oculta,
O seu sorriso contente,
Tem uma tristeza secreta
A terceira margem do rio,
Na sua essência
Está submersa
Boas ações muitas vezes
Têm uma finalidade perversa
Assim me perco em divagações
Passo a noite a contemplar estrelas
E não entendo o olhar de catarina
Não entendo o seu universo
E por mais que eu filosofe e faça versos,
Não encontro uma rima
Passo a noite a contemplar estrelas
E não entendo o olhar de catarina...
A lua era a mesma. A minha cabeça é quem tinha mudado. Eu parei de ver beleza nas coisas, emoção nas crianças brincando no parque, ânimo nas platéias, tudo perdeu a essência e a cor. O vento não parece mais tão gostoso. A chuva agora só me convida a uma dolorosa noite sem sono em baixo de um cobertor qualquer. Não mais o que tem o seu cheiro. Os filmes que costumávamos assistir perderam a graça, eu nem me dou mais o luxo de sentir medo do escuro. Ele virou meu companheiro junto a solidão. E no meio da noite quando eu decido que eu estou ótima, afinal, tenho uma vida incrível cheia de amigos e familiares que me adoram, eu lembro que vou virar para o lado da cama e vou dar de cara com a parede. Fria e branca. Sem vida. Praticamente o meu reflexo no espelho. Eu não como mais. Tudo o que me alimenta são lembranças. Eu lembro de quando eu tinha medo de andar de moto e você me ensinou a segurar na sua cintura, e andar de moto virou o que eu mais gostava de fazer porque eu poderia estar te abraçando de maneira aproveitadora. Lembro quando eu fuir dormir na sua casa pela primeira vez e você colocou sal no café, e aquilo me fez rir até cair... nos seus braços. E me lembro ainda te quando te conheci. Você era feio, vesgo e estranho. Então você me abraçou e me suspendeu no ar sem razão nenhuma, simplesmente pra me fazer te sentir, e eu percebi naquele instante que meu filho nasceria um pouco feio, vesgo e estranho. Aí no meio da noite quando eu tento me convencer mais uma vez, eu me pergunto porque todas as coisas ficaram feias e sem graça depois que você foi embora. E eu não me culpo por nada disso. Saio na porta e vejo que a lua já não é mais linda e cheia de graça. Ou será que foi a minha cabeça que mudou? Não sei. Mas eu queria muito dar uma volta de moto agora.
A beleza das coisas está no sorriso singelo, no olhar que vê todas as dimensões do mundo, da mão que ajuda a levantar quem está caindo, do abraço que acolhe. Você só aprenderá a ter sucesso na vida, quando saber usar todas as coisas boas ao seu favor, e quando aprender, que não adianta ter dinheiro e sucesso, se ao dormir você não encontra a paz. Os verdadeiros valores da vida nenhum dinheiro compra. Amor, paz, sabedoria, bondade, caráter,tranquilidade, educação, respeito, amor ao próximo.
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