33 anos

Durante anos, insistem em matarem as nossas boas qualidades e, basta um dia apenas, para vivificarem todas as nossas falhas.

Passe cinco anos longe de um amigo qualquer e ele se esquecerá de você, passe trinta anos longe de sua mãe, e ela pensará em você todos os dias, esperando seu retorno.

A verdade é que essa situação nos é imposta.
Eu não decidi pela vida e por anos, não decidimos o desenrolar dela.
Existe a possibilidade da mente fraca, mas a escultura que levamos dentro do crânio não foi moldada só por nós.
Não consigo enumerar a quantidade de agentes, que podem ter desencadeado a coragem ou a covardia, para que eu questionasse a vida e a obrigatoriedade de vivê-la.
A experiência única de findar algo que não iniciei, parece uma possibilidade justa.
O fato, é que estamos sempre buscando algo, pois não há objetivo claro desde o nascimento e desde o início da consciência.
Aquilo que dará sentido aos dias vividos nos é mostrado diariamente, e durante tempos, descobrimos nossas possibilidades através de outros olhos.
Percebi que além do padrão desenvolvido por uma sociedade ou outra, e mais além de toda e qualquer regra, há somente a tentativa isolada e medíocre de cada um colocar cor e razão em cada um dos dias vindouros.
A busca por algo que valha mais que qualquer outra coisa que já temos, a necessidade desenfreada de sentir um êxtase profundo é colocada pelo indivíduo em algo que vale como um talismã.
Identifiquei essa propensão a questionar a vida há anos, e apesar de, assim como todos os outros, ter criado meus talismãs, eles foram perdidos, e mesmo durante o tempo em que eu os carreguei, sabia que eles não seriam para a posteridade ou nem mesmo seguiriam em paralelo com o tempo indeterminado que eu tenho.
Ando pensando em métodos que não sejam tão desagradáveis para não mais prolongar esses picos de angústia e essa mistura de sensações que não são de grande valia, e por tantas vezes provocam mal estar.

Não tinha o que fazer. Era só esperar e esperar! Depois de anos, na forma mais simples; um olhar, a espera acabou e tudo se fez novo.

- E de Repente você acorda e se vê,você sente como se os anos
não tivessem passado,mas você olha no espelho e vê que alguma coisa mudou,já não é seu jeito de criança,nem a aparência...
Você fecha os olhos e de repente volta no antes,quando era apenas um Ser inocente e totalmente privado das malícias,correndo livremente como se não houvesse limites para a imaginação.E como esquecer de como sua mãe lhe colocava no colo quando você chorava,e de quando simplesmente você ia dormir e sonhar como seu dia ia ser no dia seguinte,e que se você ganhasse um doce seria a maior felicidade do mundo...E agora você cresceu,e coloca em questão coisas tão mais complicadas e superficiais,e que no fundo são tão supérfluas,que não deveriam nem ao menos sequer ser postas em questão. E de repente você volta dessa viagem que fez no pensamento,uma lágrima cai,e você quer de qualquer jeito voltar no passado só pra aproveitar aquilo só mais uma vez.

É chegado o momento do fim da transição. Há 30 anos esperamos por uma ruptura que nos eleve a outro patamar, ao próximo estágio. Há 30 anos essa ruptura é prorrogada pela pasteurização do debate político vendida com o nome de governabilidade. Uma mentira que criou e alimentou a ditadura das maiorias parlamentares, sem as quais nenhum governo poderia de fato governar na frágil democracia púbere. Uma mentira que tornou a peemedebização da política numa verdade inarredável e disseminou a prática delituosa da cultura fisiológica trambiqueira em ofício comum no exercício do poder no país. No lugar da cidadania plena, a lógica hegemônica estabelecida pelo capital e seus interesses tornou-se a medida exata a ser obedecida pelos partidos do pós-ditadura e implementada pelos governantes da Nova República. É essa práxis política, que se fortalece governo após governo, a mãe das relações incestuosas entre o Estado e o setor privado. Que caia finalmente a Nova República e que se instale a Verum Res Publica.

Daquí alguns anos o ser Humano para além de acabar com a Florestação, como já não bastace também querem lá viver.

Engraçado meninas de 8 anos fazendo quadradinho de 8, eu que sou o anormal por ouvir rock, usar calças com correntes e usar botas.

Passei batido pelos anos sessenta. Agora os sessenta anos passam por mim dando pancadas.

Encontrei uma coisa , que anos procurava sem achar . Noites chorando apenas na esperança de encontrar alguém , que me ouvisse ou apenas me respeita-se , mais nem tudo na vida e fácil principalmente as coisas que vem fácil .[..]

É engraçado, as pessoas olham as próprias fotos (ou lembram de histórias) de 5 anos atrás e falam uma frase quase que unanime, "tempo que eu éra feliz e não sabia". Então, raciocinando um pouco, cheguei a conclusão de que daqui a 5 anos essas pessoas vão olhar as fotos de hoje, e falar a mesma frase. Aí fiquei martelando uma questão nessa minha mente louca e turbulenta: Se ja que daqui ha um tempo as pessoas vao perceber que hoje éram felizes, porque que elas não se dão conta disso agora e vivem essa felicidade?
A resposta mais sensata: As pessoas sempre julgam o passado melhor do que foi e esperam um futuro melhor do que será. E nesse processo, esquecem de viver o hoje, o agora, o tão famoso PRESENTE, e por mais dificil que esteja a nossa vida ou a nossa situação, acredite, é justamente no hoje que podemos ser felizes, pois nao existe outro tempo. Só existem lembranças e projessões. A vida, a oportunidade, o momento, a alegria, a felicidade, esta tudo concentrado no agora. Mas a grande maioria, por lamentar o que passou e não aproveitou na totalidade e esperar algo do futuro, acabam por não viver esse, como o próprio nome sugere, BELO PRESENTE. Então, enquanto ha tempo, seja feliz hoje pois o seu amanha pode não chegar.

Eu sobrevivi a 12 anos de minha vida sem internet, mas agora eu não aguento sobreviver 12 segundo à espera de uma página para carregar.

Todo o ser humano vive na incerteza de seu propósito, mas ao passar dos anos, as nossas conversas, vivências, amizades e decisões levam-nos a estar mais conscientes da certeza do nosso propósito.

Já está pensando na aposentadoria?
Mas você ainda não completou cento e vinte anos, completou?
Então? Se aposentar pra quê?

Azar?

Sete anos.
Sete passos.
E sete palmos?

O espaço do tempo é meu
No estreito da vida
No nada dos anos
No tudo dos instantes.

Duas coisas me acompanham há 35 anos:
A inquietação constante e uma satisfação permanente.
Ok, Ok... Sou incoerente sim, mas, autentica!

Sonho é algo que acalentamos, dentro de nós, por muitos anos, às vezes escondido no recôndito de nosso ser...

Mas nem o tempo, nem os sofrimentos conseguem apagar o brilho dele.

Quando um “maluco” entrou no cinema cuspindo bala em todo mundo, eu já tinha dezoito anos.

E na última aula, faltando uns 5 minutos pra acabar a aula com meus alunos pequeninos (8 anos), um me vem com uma pergunta: -tia Lilian, pq seu olho é diferente?
Eu:-Diferente como?
Ele: -Assim preto em baixo.
Eu disse: -ahhh, é que não sou totalmente humana, sou parente de ursos pandas.
Ele: -Sérioooo???!!!!