Zen Budismo
Como o mar, às vezes estamos calmo, às vezes revolto, às vezes sujo, às vezes limpo, mas nunca deixamos de ser mar.
Depois de recitar essas palavras, finalmente conheci o que sou.Um sonhador apaixonado pelo movimento do corpo (a dança é minha maior terapia de vida), um guerreiro em busca de vitórias (não me permito sofrer), um homem que vive pela paz (medito por uma mente saudável), parei de buscar DEUS nas mentiras e o encontrei dentro de mim (como uma lei). Não é adoração, e sim uma capacidade interior que se manifesta para o mundo exterior. É uma filosofia encantadora, um caminho sábio e prazeroso. Coisas que estavam sendo apagadas , voltaram como um feixe de luz em minha vida. Quando recito Nam- myoho-rengue-kyo elevo meu estado de vida. O Interesse pela prática , não apagou minha crenças, porém mudou a minha forma de vida.
Karma não é Destino
Você não pode negar sua herança kármica, disse o último Traleg Rinpoche, mas isso não significa que não pode mudar.
As críticas ao conceito de karma frequentemente são centradas na noção de responsabilidade individual e sugerem que essa noção gera uma atitude de antipatia em relação aos outros e leva a uma tendência à culpa. O pobre é culpado por ser pobre, e assim por diante. Diz-se, erroneamente, que o budismo culpa os indivíduos por todas as suas circunstâncias e nega-lhes o poder de ação.
Se somos pobres, por exemplo, podemos acreditar, de imediato, que ficaremos assim até acabarem as dívidas cármicas; e então, depois da morte, podemos renascer em circunstâncias afortunadas, quem sabe, nos tornando um rico empreendedor. Entretanto, este tipo de pensamento não combina com a ênfase do budismo na interconectividade de tudo, que confirma a abundante complexidade de influências sobre as pessoas, incluindo seu ambiente.
Certamente o budismo contem a ideia de um acúmulo de carma, impressões, disposições, probabilidades ao longo de nossa vida – padrões de comportamento adquiridos, etc. Mesmo assim, isso não quer dizer que simplesmente esperamos por um karma particular impresso ou dívidas ou heranças que evaporam ou desaparecem, antes que alguma coisa possa ser feita.
A teoria kármica do budismo não é semelhante ao fatalismo ou predeterminação. Nós temos poder de escolha (livre arbítrio) em nossas ações. Se não tivéssemos, então a teoria kármica poderia verdadeiramente produzir julgamentos e atitudes moralistas, e os ensinamentos do Buda seriam muito menos inspiradores e muito menos efetivos.
A teoria kármica não tem se fixado em particularidades como essa e não está ligada a uma ordem moral estática. Evidentemente que um elemento de determinismo está envolvido e isso deve ser aceito. Nós somos quem somos por causas de nossa herança kármica.
Poderíamos não ser como nós somos sem essa herança, mas isto não significa que temos que permanecer assim. O ponto em questão é que a teoria kármica nos encoraja a pensar:
“Eu posso me transformar na pessoa que eu quero ser e não insistir naquilo que já sou”. Esta seria uma compreensão adequada da teoria budista de karma.
O potencial para o bem e o mal que existe em todos nós é bem expresso uma antiga "história" zen-budista.
Um samurai turbulento e arrogante desafiou um mestre zen a explicar a diferença entre o bem e o mal. O mestre respondeu, com evidente repulsa:
-Não perderei meu tempo com uma escória como você.
O samurai teve uma acesso de raiva, desembainhou sua enorme espada e gritou:
-Cortarei sua cabeça pelo insulto!
Calmamente o mestre zen declarou:
Isso é mal.
O samurai acalmou-se, compreendendo a sabedoria do que dissera o mestre.
Obrigado por sua percepção,meu bom mestre - murmurou o samurai, humilde.
Ao que o mestre zen arrematou:
- É isso é o bem.
A natureza não faz acepção de pessoas.
Quem plantar feijão vai colher feijão. Não importa se é homem ou mulher, rico ou pobre, alto ou baixo.
Não importa a sua raça ou situação sócio-econômica, quem planta feijão colhe feijão, quem planta milho colhe milho...
"Faço aniversário todos os dias; não há necessidade de uma data específica para celebrar mais um ano de vida."
Se seu amor não consegue ultrapassar os braços de outro, você não a ama, apenas a deseja. Não quer o bem dela, quer sua presença. O seu 'amor' é puro interesse.
Andar à velocidade da luz implica perda completa de massa – algo inconcebível a quem deseja manter suas moléculas unidas e sua integridade física intactas. Dito de outra maneira, de modo um tanto conciso (se eu dissesse "reducionista" assumiria minha incapacidade em fazer uso adequado da questão semântica), pode-se verter esse pensamento em um outro, com aspecto mais budista/objetivo possível:
Se você for muito rápido, perderá a oportunidade de conhecer melhor o caminho.
A cobra cascavel,
usaseu chocalho
para avisar que
só quer ficar em paz
mas, o humano cascavel,
usa o seu chocalho
para atrair aos
que têm a mente
pura de bebê.
Te convido a pensar um pouco…
Você sabia que de acordo com as religiões de origem indiana, nomeadamente hinduísmo, jainismo e budismo existe uma árvore divina que realiza desejos a Kalpavriksha?
Se você sentar embaixo dela e desejar algo, ela realizará imediatamente. Sendo assim, se você tivesse essa oportunidade, o que desejaria? Lembro que vale a pena refletir nas consequências!