Frases sobre xícara de café
E para o feriado…
Uma xícara de café. Abraços apertados. Sonhos inteiros. Felicidades gota a gota.
Que ao findar deste dia tenhamos na mente uma lembrança boa e nos lábios um motivo para sorrir. Que cada hora desta terça-feira possa trazer o renovo da esperança, da mente e do corpo. Que Deus esteja presente em todos os momentos. E que a paz faça morada em cada coração para que reflita essa paz em qualquer situação.
Assim seja!
Josy Maria
Ela acorda, respira fundo, toma uma xícara de café quente e evoca a felicidade com um sorriso, porque sabe que ser feliz ou não depende exclusivamente dela e de mais ninguém.
Uma Xícara de Café —
Uma xícara de café com (exageradas),
cinco colheres de açúcar, esfria (solitária),
na mesa da sala.
Olho-a com algum desconforto
e demasiado respeito. — é café.
Segundos antes, de súbito, ela precisou abandoná-la ali (com o café
ainda quente, ainda por provar...
querendo, desejando-o).
Ela agora atravessa o corredor,
vai até a sala principal, e volta (ritmada), cruzando os meus olhos de menino pagão, em passos debochados.
Que demora! — quantas pessoas
mais (e más) surgirão ainda
para segurá-la por lá?
Quantos papéis (documentos), ela
precisará dar conta até a
parcial liberdade?
Quantas eternidades cabem
neste instante infinito que
nos separa, ó Tempo?
E então volto os meus olhos para a xícara
de café (agora já frio),
que espera, espera... espera-a,
mas não tanto o quanto eu.
Torre de vigilância
Uma torre de vigilância bem alta,
uma xícara de café bem quente,
um abalo sísmico, um gole de café derramado, solo balançando com movimentos desconectados da realidade,
pensamentos dançantes, uma voz baixinha vinda do interior pedindo para eu ficar firme,
o que era passageiro e perigoso já passou, a torre de vigilância continua intacta, o café tem cheiro de novidades.
Receita de um bom café da manhã: em uma xícara despeje seu poeta preferido com algumas gotas de um filósofo. Prepare na chapa uma pintura, escultura ou fotografia, mas não deixe de passar nos lados de cada obra um boa camada de atenção com gravura. Depois esquente uma música até borbulhar suas idéias ao ponto de dançar e cantarolar. Por fim, pendure-se em uma instalação artística e aprecie as imagens de um longa que desenhe um dia muito produtivo nas páginas de um livro que lhe conte uma emocionante história.
Antes de se levantar, apanhe um pacote de curiosidade na estante para beliscar conhecimento pelo caminho desse dia... e siga, até que tenha um banquete completo de cultura a degustar.
Entre uma xícara e outra de café desfruto o doce sabor e o amargo dissabor de ver dissipar-se no ar o aroma doce e perfumado do seu corpo. No pensamento apenas uma vaga lembrança, lapsos de uma memória em retalhos. Na cama apenas vestígios de sua estada. Em meio aos lençóis sua suave fragrância que ainda exala a suavidade do seu cheiro que ainda ontem se entranhou no meu corpo e me faz seu servo, seu escravo. Olho pela janela e já não avisto mais o amor. Foi-se, sem ao menos se despedir. Sem um aceno. Sem um tchau. No coração apenas um vazio. Saudades do que não mais tenho. Saudades do amor.
Fiz tanto café que transbordou e enchi mais 2 xícaras grandes, as tomei. Te amei tanto que transbordei e amei por dois, até ser o suficiente para mim mesmo.
Ah, se eu acordasse todo dia com o seu bom dia
De tanto café na cama, faltariam xícaras
Me atrasaria só pra ficar de preguiça
Se toda arte se inspirasse em seus traços
Então qualquer esboço viraria um quadro
Café da manhã especial...
Uma xícara de esperança...
Adoçada com gotas de carinho...
Acompanhada com uma porção de amor e misturada com uma cobertura de fé, para que seu dia seja perfeito!
Bom dia🥰
Um torrão-de-açúcar
Sinto o cheiro do café fresco e me dou conta da xícara à minha frente. Meus olhos se voltam para a mesa posta para dois, mas o relógio na parede insiste em mostrar que o tempo não volta.
Minha mente dispara regressa naquilo que sou capaz de manter… lembranças. Sem foco ocular, me perco no fundo dos teus olhos e me deixo mergulhar num sorriso marcado pela redescoberta da paixão.
E, na acelerada do peito, vejo o pote ainda cheio de doces pequenos quadradinhos. Então, me dou conta de que no amargor dos dias, de fato, resta apenas um torrão-de-açúcar.
Você entra profundamente em minh'alma alcançando o fim do meu ser. Sabe o restinho do café na xícara, o mais adocicado e desejado?
E eis a verdade que me revela, VOCÊ é minha inspiração para escrever sobre reciprocidade.
Você é a reciprocidade!
Um café amargo numa xícara branca esfria sobre a escrivaninha. O corpo em estado de adormecimento escreve no ar
...
Tenho me deixado cruzar, atravessar pelos fluxos da paixão. Meadas de força que invadem, rasgam o corpo. Cortado em vários pedaços, inebriado por tudo que parte, divide, estilhaça, sigo. O que escrevo? Um borrão, um esboço, um emaranhado de riscos entrecruzados que preenchem o espaço sem tempo.
A paixão por toda espécie de coisas lateja em mim. Minha fala se caracteriza por um timbre rouco, um som grave, uma vós áspera, roufenha – isto não é importante. Paixão: palavras, imagens, dentes; barba, sono, sonho, fantasia; tenho inventado o meu próprio mundo fantástico no qual os desejos mais submersos emergem.
Estou apaixonado por certo sorriso proibido, encantado pelos sons dos pássaros e pela confluência das águas que correm sem imediatismo: não há urgência no seu percurso. As horas como um longo tapete vermelho se estendem – recolho os olhos. Tenho dado lugar cotidianamente para as utopias, tenho vivido lugares fora de todos os lugares. Por vezes encontro-me nos desencontros. Sinto saudade da sensação dos olhos molhados, derretendo como um sorvete salobro sobre a pele do rosto, sobre a maciez dos lábios que esqueceram o gosto do beijo
A XÍCARA
Hoje, uma xícara quebrou a asa,
a que saboreio meu café.
Mesmo desprovida de parte, ainda arrasa,
é minha preferida e boto fé.
Seria insensível descartá-la.
Na vida também assim é,
ao passar do tempo ficamos um mala,
mas sempre há alguém que se amarra,
no nosso jeito com alafé.
Uma xícara apenas
Eram duas xícaras e ficou uma
Para ter rodopio no micro-ondas
O café não continua tão quente
Contudo deverão chegar outras
Vai e vem, tudo virou transitório
Gente deletada como aplicativo
Tocar na tela dispensa a saliva
Velozmente se altera o objetivo
As relações então são líquidas
Recorra a Bauman, ele explica
Afeto de prazo predeterminado
Quiçá meramente atração física
Tantos números e tantas bocas
E um vácuo assaz entranhado
Deve ocorrer algo de incorreto
Pela dimensão do machucado
Sentido na excitação sensorial
Vazio, está cheio de si próprio
Preso, suas grades condenam
O indivíduo com rumo inglório.
Nem me lembre ou comente coisas parecidas, como daquela xícara cheia de café quente em minhas mãos estremecidas;
Do seu sorriso marcante, do meu coração balançante; De tudo envolvente, da minha mente que sente antes que você pense...
Dos sinos das catedrais batendo aqui por dentro;
Dos meus olhos fixos e depois desatentos, do seu passo à frente e eu atrás, aliás, de todo meu conter, daquele pedaço de bom caminho, do meu olhar de cantinho, da minha paixão de menino, do pecado, do meu estado...
Do lado esquerdo do meu peito batendo apaixonado, da minha tentação...
Dos meus olhos brilhantes, das minhas pernas e passos desconcertantes; e das suas deslumbrantes...
Das nossas almas vibrantes, daqueles pés sem chão sem direção...
De todas essas coisas e mais, do cheiro de banhos de sais... De você bem pertinho de mim, do abraço, do espaço entre você e o meu braço, da pouca distância da sua boca, do seu respirar me assoprando, do seu olhar me cegando, do suor das minhas mãos molhadas e escorregantes...
Se depois de levantar-se pela manhã na hora do café se servir de uma xícara de gratidão adoçada com fé, comer uma bisnaga de iniciativa com creme de coragem e degustar uma vitamina de humildade ao gosto de compaixão, graça, confiança, alegria, retidão e leveza... Não só se manterá preparado para satisfazer o teu dia, quanto o próprio se fará pronto para favorecê-lo.
O café, quente, que repousa suavemente na xícara,
Aquece e anima minha alma quando ritualmente o bebo
Logo que desperto com o sol ao amanhecer, bem cedo,
Como também no atarantado correr das horas do dia.