Xeque-mate
Minha paciência... Um jogo de damas, onde ganha quem dá xeque-mate. Meus pensamentos? Um furacão onde nem eu entendo...
Xeque-mate é pra quem joga xadrez. Quem joga dama não passa de... "pedras perdidas", palavras do Rei!
XEQUE-MATE
Amor igual ao meu
você nunca vai achar.
Disposta eu estava
pra ceder e pra se dar.
Você armou cilada
pro meu coração cair.
De mim não teve pena
e conseguiu me iludir.
Agora eu te vejo
amarrado nesse laço.
Podendo te ajudar
e estender meu forte braço.
Mas lembro das palavras
que me fez acreditar.
Daqueles quentes beijos
que me fez acostumar.
E fico aqui pensando
se te devo socorrer.
- A Morte ou a Vida? -
Eu escolho pra você.
Depois daquilo tudo
que você me fez chorar.
Eu estarei disposta
pra poder te perdoar.
Mas olha, não confunda
meu perdão com meu amor.
Aquilo que eu sentia
por você já acabou.
Agora o que eu faço
por você é lamentar.
Por ter se arrependido
por ter medo de amar.
Não sofra mais com isso
vê se tenta me esquecer.
Confesse, nesse jogo
EU GANHEI POR TE PERDER!
(Janeiro de 2003)
XEQUE-MATE, BABACA!
A partida já durava pouco mais de 45 minutos, uma pequena eternidade para uma criança de 5 anos e meio.
– Mamãe, eu sei que o certo é jogar em silêncio, tentando “adivinhar” as próximas jogadas, mas preciso falar uma coisa – disse em tom solene, esfregando os olhinhos já cansados.
– Pode dizer, filha.
– Acho esse Rei muito “babaca” – disse apontando uma das duas peças coroadas por uma cruz.
– “Babaca”? Como ele pode ser um “babaca” se ele é a peça mais importante do seu reino? Se ele for capturado, você perde e acaba a partida – retruquei.
– Ah, mãe, o xeque-mate deveria ser com a eliminação da Rainha. Já reparou que ela é muito poderosa e que ele é um tremendo “Zé Mané”?
– Respeite o seu Rei, não fale assim dele – reclamei com um sorriso no canto da boca. – Onde você está aprendendo essas palavras?
– Mãe, a Rainha é toda “triunfante”. Consegue “dançar” pelo tabuleiro inteiro, como se fosse uma pista de dança… Olhe – e movimentou a sua Rainha na horizontal, vertical e diagonal, por várias casas já vazias. – Ela é tão esperta que “observou” e “aprendeu” os movimentos da Torre e do Bispo.
– Isso é mesmo. Ela é uma peça muito importante, filha. A perda da Rainha é uma grande derrota para o reino. Considero o “começo do fim” da partida – expliquei.
– E esse “Zé Mané” aqui é todo duro, travado e “perna de pau”. Já viu como ele “dança”? – Disse pinçando o seu Rei com seus miúdos dedinhos e o movimentando pelas casas que o circulavam. – Ele fica assim fazendo movimentos curtinhos, todo indefeso e fraco. Raiva desse “babaca”. Não quis aprender nada na vida. Até o Cavalo sabe saltar… E ele? Só sabe “se esconder na sombra da Rainha” – palavras literais da minha pequena.
– Amor, não fale assim. Se você estiver com raiva ou aborrecida, vai interferir no jogo e você não vai conseguir pensar na melhor jogada. Como eu sempre te digo, Xadrez exige concentração, “sangue frio”, estratégia e equilíbrio. E outra, não desrespeite o seu Rei. Seu dever é protegê-lo a todo custo, para continuar na partida. Acha melhor parar para descansar e continuamos depois?
– Mãe, a senhora está “toda” enganada – disse fazendo carinha de desdém.
– Oi? – Questionei, sem entender.
– Eu ainda “sou princesa”, mas serei como a Rainha, vou viver observando e aprendendo, toda poderosa, dançando com um longo vestido brilhante pela pista inteira. Mas não quero fazer sombra em nenhum “Zé Mané”… Na verdade essa conversa toda foi para te distrair, foi um papo “estlatégico” – pronunciou “fazendo bico” e levantando levemente os pequenos ombros. – Xeque no seu Rei, esse “babaca” aí.
Estatelei os olhos e tive que me render, orgulhosa, abrindo a retaguarda do meu Rei para que ela pudesse capturá-lo com o seu último e aparentemente inocente Peão, que “conseguiu atravessar” o tabuleiro quase sem ser visto por mim, no decorrer do nosso diálogo.
Parecia inofensivo, mas… Por vezes, o Discípulo supera o Mestre.
Xeque-mate, “babaca”.
Duvido do controle da vida e do destino, no tabuleiro o xeque-mate é realizar todas as nossas loucuras...
Teu xeque-mate volitivo/patológico se dá quando tu aceita "saber como" fazer errado.
À partir de lá; todo erro teu foi uma escolha, não há doença que justifique isso.
No xadrez do trabalho, a confiança é o xeque-mate das relações. A verdade é sua aliada e não precisa de testemunhas; ela se prova por si só.
O processo é como um jogo de xadrez um movimento errado e xeque mate. Quem advoga precisa estar preparado para todos os cenários possíveis e imagináveis. Cautela nunca é demais.
Exagerar nas redes sociais, deixa em
Xeque-mate o nosso emocional.
Cuide do seu interior com obstinação.
Evite a ansiedade com sabedoria.
Seja prudente com suas escolhas.
Seu cuidado com você hoje é
O início de um futuro melhor.
O espelho me descreveu:
Ela trás na testa um X
De xeque mate...
Na garganta um V
De verdade...
E neste abate
Ela sem suavidade,
Vai derramando sua autenticidade.
***
Muitos se afastam por não gostar
Do veredicto...
**"
A vida é como uma partida de xadrez em que o adversário é sempre o tempo anunciando o xeque-mate.
mova-te
Xeque-mate!
A vida, continua a ser igual ao jogo do Xadrez,
no qual só escapa, praticamente ileso, quem usa coroa,
e quem enche os bolsos á custa dos "peões"!
XEQUE-MATE
Melancolia, saudade, dúvida, medo...
Ingredientes para o "xeque-mate" do meu sono
Caminho livre para a entrada da velha e companheira insônia
Que me sirva, então, para tecer versos
Que me venham, portanto, as canções
Que as suas rimas permitam ninar
Aqueles que sentem a alma repousar
Embebecidos e entontecidos pela boa poesia.