Xadrez
Movimentos tranquilos geralmente fazem uma impressão mais forte do que uma combinação selvagem com sacrifícios pesados.
"N ataco e n me defendo...
N estou na luta e nem na guerra...
Sou o observador, aquele que move as peças...
Sou o jogador, não o brinquedo..."
Olhe para o peão da vanguarda no seu tabuleiro, falta uma casa para ele se tornar uma peça gloriosa e dar seu cheque mate!
Como explicar os desígnios de Deus para as nossas vidas.., o momento quem faz e determina é Ele, somos como peças de xadrez num tabuleiro aqui na Terra.... e o xeque-mate sempre será dado por Ele......, as coisas vão até um determinado ponto, mas dali pra frente Ele que determina...
Olhando pra sociedade podemos fazer um paralelo "Sociedade distraída como peças num tabuleiro de xadrez.". Não sejamos uma peça movida ao engano.
Na vida e não guerra é necessário ter duas coisas bem claras em mente: "Pelo o que você luta?" e "Por quem você luta?". Pois, assim como num jogo de xadrez, às vezes a decisão mais sensata é entregar a rainha para proteger o rei.
Não importa se vai iniciar de E4 ou D4, você vai ter que defender o centro do tabuleiro, desenvolver as peças certas, armar uma boa defesa / ataque para chegar até o Rei adversário e dar o cheque mate.
Aí do nada você percebe que tiraram, arrebataram cruelmente uma parte de teu ser. Compreende que por mais que o tempo passe, há feridas que nunca irão cicatrizar. É como um jogo de xadrez, quando o rei perde a rainha, ele fica vulnerável a receber um xeque mate.
Dizeres à vossa excelência, humano.
Humano! Vossa excelência é um dominó:
sólido e confiante quando de pé;
mas de uma certa forma atinge a todos os mais próximos quando cai.
Homem!
Vossa excelência é um xadrez:
tens poder de ser jogo
ou de colocar em jogo algo ou alguém.
Também és projeto de perfeição e complexidade.
Criatura!
Vossa excelência é uma dama:
sempre com ânsia de guerra;
vagando de casa em casa, destruindo o inimigo.
Por fim, humano,
és também um origami:
sólido, complexo, caótico, alegre [...].
Nem todos tem a mesma forma...
Mas tem algo semelhante:
vós sois frágeis, benevolentes e tentam expressar
e/ou levar a alguém um simples gesto de alegria com a mais nobre das intenções.
[FEN "rnbqkbnr/pppppppp/8/8/8/8/PPPPPPPP/RNBQKBNR w KQkq - 0 1"]
[Result "*"]
1.e4 e5 2.Nf3 d6 3.c3 Nc6 4.Qb3 b6 5.d4 Bd7 6.Ng5 f6 7.Qf7#
*
Pobre, negro e gay, eu estava lançado à própria sorte, enfileirado diante ao hostil tabuleiro como a mais frágil peça de um jogo de xadrez. Todavia, eu não estava jogando para ser capturado pelo time adversário e, sendo assim, ao tocar a oitava linha do extremo terreno rival, tornei-me uma rainha por mérito da minha própria estratégia. Mas quem disse que você precisa ser uma rainha para ser respeitada? De onde emanaram tantas certezas do que é ser bonito ou ideal? Uma rainha pode caminhar até onde ela quiser, mas são as torres que possuem movimentos especiais para servir ao rei, são os bispos que, exclusivamente, podem combinar a própria cor com as cores de suas casas e são os cavalos que, mesmo em seus quatro trotes, podem desviar da linha reta. Logo, por mais ínfimo que te façam sentir, lembre-se que peões sempre estarão em maior número e nada impede que, esses, destronem o rei. Ou seja, quem você é, precisa ser o bastante, e a todos aqueles que defenderem uma ideologia contrária a essa, deixe-os dentro da caixa; lá estarão confortáveis com suas rasas limitações de quem nem subiram ao jogo por medo da derrota.
De que modo entender sua posição no tabuleiro se ele não fosse todo dividido equitativamente entre casas pretas e brancas? E como imaginar o jogo sem se ter definidas as dimensões das casas que o compõem, se cada peça as desenhasse buscando supremacia no espaço sobre as outras ao longo de toda a disputa?
Pratico o esporte mais inteligente de todos, aprecio a mais bela das artes, estudo uma ciência nunca decifrada, faço calculo sem números, conheço mais de 40.000 anos de história. Falo do Xadrez!
Rei d5-d6. Movimento para frente. É assim que eu jogo, o adversário fica apreensivo. É tudo ou nada, o Rei não é aquele que deve se esconder, é aquele que deve agir, que deve estar na frente para ser seguido. Se para vencer estou disposto a fazer sacrifícios, primeiramente devo estar disposto a me sacrificar, vida ou morte. Mas eu não sou o Rei, sou aquele que está por detrás dele, por detrás de todas as peças. O Rei é minha determinação, a Rainha é minha intuição, o Bispo é minha fé, o Cavalo é minha força, a Torre é minha resistência, o Peão é minha astucia. Meu adversário, não é outra pessoa, meu adversário é meu objetivo, se tenho ele em vista, se sei o que eu quero, movimento meu Rei, minha determinação e assim eu sei que eu vou vencer, é assim que eu jogo. Você precisa se mover primeiro para algo acontecer, decido o que eu quero e raciocínio três jogadas a frente, imagino as possibilidades e probabilidades. As pessoas recriminam este pensamento, pois trás ansiedade, pensar no que pode acontecer é sinal de decepção, isso seria criar expectativas ou ser estrategista? Eu vivo o momento, faço meu movimento, sinto ele, mas já me preparo para o futuro. Sinto o sabor da fruta que como hoje e já penso no que comerei amanhã. Perco uma peça e fico cabisbaixo, não posso deixar o desanimo tomar o controle. No dia-a-dia temos vitorias e derrotas, ás vezes não alcançamos nossos objetivos, só que isso não significa que você perdeu, a única forma de perder é desistir de jogar, decidir não mover mais suas peças, ficar estagnado. E escrevendo isso eu digo, eu não pretendo perder, estou preparado para me sacrificar, para resistir e viver intensamente. Rei d6-d7, e assim continuo avançando...
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