Vulnerabilidade
"" Diante da vulnerabilidade das canções
notas perfeitas, dedilhadas com esmero
a alma flutua no compasso acústico de algum poema
onde os olhos sequer repousam
brilhantes nos conceitos comuns
dançar o tempo todo como pássaro bailando no infinito
e aprender que toda melodia é angelical
mas nem todas são entendidas
por isso existe o amor...
Para alguns nosso encanto acaba quando demonstramos nossa vulnerabilidade e fraqueza. Mas para outros, nosso encanto só aumenta e se fortalece!
Morrer não é o momento em que o coração deixa de bater, mas quando, mesmo enquanto ele bate, desistimos de viver!
Existem dois erros gravíssimos de comportamento na vida do ser humano. Primeiro: subestimar-se, e segundo: superestimar-se. Ninguém é tão ruim que não possa vencer na vida ou tão bom que não necessite de ajuda.
Vulnerável
Subestimado como um garoto perdido nesse mundo e sem nenhum amparo.
Me vi sem rumo e sem vontade de sorrir.
Quase me entreguei.
Agora vocês vão entender.
Me escondi num profundo escuro.
Não consegui respirar, por escolha.
Agora isso não vai me ferir mais,
nem vai me derrubar.
Nunca mais diga nunca.
Confie em alguns, ajude todos que puder.
Romantize a dó pelo outro
e se verá destroçado por subirem nas suas costas.
Tão difícil foi perceber o meu erro.
E em um breve momento de minha sanidade,
encontrei a luz que eu mesmo tinha escondido.
Então voe pra bem longe.
Não deixe que te puxem para uma vala mais funda que a anterior.
Me promete que vai sumir quando você precisar de você?
Nunca mais diga nunca.
Confie em alguns, ajude todos que puder.
Romantize a dó pelo outro
e se verá destroçado por subirem nas suas asas.
Me leve embora daqui.
Está chovendo raios em mim.
Estou aprendendo a mudar.
Suas palavras não me ferem mais.
Eu serei forte por mais uma noite.
Se leve embora desse lugar.
Não deixe a inveja te sugar.
Aprenderei a me amar.
Suas palavras não me ferem mais.
Eu serei forte por mais um século.
Pare de falar nunca.
Confie em alguns,porém, ajude todos que puder.
Romantize apenas o amor incondicional que há em você...
Nunca mais diga nunca.
Confie em alguns, ajude todos que puder.
Romantize a dó pelo outro
e se verá destroçado por subirem nas suas costas.
Minha vulnerabilidade não será sua vantagem.
Dizem que chorar é sinal de fraqueza, mas às vezes minhas lágrimas parecem ser feitas do próprio mar, prontas para se juntarem às águas salgadas da vida. Talvez eu seja apenas um viajante perdido em um oceano de emoções, navegando entre as ondas da vulnerabilidade.
O PONTO SENSÍVEL
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Tudo se inicia no começo.
Lá, em nossa origem, somos o que somos e nem sequer pensamos que poderíamos ser outra coisa
Já nascemos vulneráveis, sem mesmo entender o significado dessa palavra
Que significa: onde podemos ser feridos.
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Nem imaginamos que esse ponto sensível em nós acaba se tornando um ponto de fragilidade, nosso calcanhar de Aquiles
Logo que começamos a destoar da normatividade, das regras sociais, das crenças culturais, somos atingidos bem nesse local.
No começo, bem no começo, nem entendemos porque estamos sendo repreendidos e maltratados.
Somos somente o que nós somos, mas de algum modo isso não é o suficiente.
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Após umas pancadas da vida percebemos que somos diferentes dos demais naquele ponto vulnerável, que no expõe e nos deixa envergonhados.
E é apartir daí que começamos a vestir nossa couraça emocional, a esconder a sensibilidade do mundo que ousa nos ferir.
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E essa armadura acaba servindo muito bem para que nos sintamos inseridos na sociedade, que somos parte de uma comunidade.
Somos agora todos iguais.
Um número, que arredonda os milhões e bilhões de pessoas no mundo.
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Até que conhecemos alguém que possui algo a mais. Percebemos que ela deixa transparecer em seu jeito de ser aquele ponto vulnerável.
E nos apaixonamos, deixamos cair as couraças e mostramos nosso lado sensível ao ser amado. A vida, que antes parecia mecânica agora tem vitalidade, tem luz, tem cor e sentido.
Agora podemos ser novamente, sem esconder.
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Mas é óbvio que a vida, irônica e trágica, acaba trazendo um drama de um término, uma traição ou uma despedida, que faz com que o nosso ponto sensível novamente seja estilhaçado.
E mais uma vez voltamos a nos fechar pro mundo, com medo de nos machucar.
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Agora, nosso Ego-Persona está mais esperto e consegue fingir vulnerabilidade quando alguém se aproxima. Se disfarça de um sorriso amarelo, de um humor ácido, um ar de deboche, fantasias românticas, formas que evitam sentir a realidade e encarar a verdadeira exposição.
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Mas, mesmo com tanta inteligência em saber burlar as dores originais, acabamos no final nos sentindo sem ânimo, sem propósito, sem o Eu.
E há um grande abismo entre quem estamos agora para o que somos, pois no fundo do penhasco do vazio encontra-se a ferida, as dores causadas ao nosso ponto sensível.
E há um medo surreal de encarar e reviver esse mar revolto.
Mas não há outra saída. Ou nos arriscamos atravessar, ou permanecemos a cada dia perdendo a nossa alegria de viver.
E de uma forma extremamente inusitada percebemos que sempre houve uma ponte que conecta o nosso ponto de estadia para nosso ponto de origem, chamada Vulnerabilidade.
Pela mesma via que a vulnerabilidade nos leva a nos machucar e a nos fazer fechar ao mundo, é também ela que nos faz sentir novamente e nos abrir pra nós mesmos.
É somente através da abertura, da confiança de que a cada nova ferida em nosso ponto sensível, nos tornamos mais fortes, mais articulados e mais preparados pro próximo baque que a vida der.
As pessoas que ainda não perceberam que viver se trata de ser vulnerável acaba se fechando e exigindo que os demais escondam o diferente, o sensível e o fraco.
Mas na realidade o foco nunca será o outro, nunca será o desamor ou a padronização.
O ato de controlar fora é imposto para que ninguém mais os machuque dentro.
É somente uma forma de proteção.
Então, pra quem esse texto chegou hoje, está na hora de se abrir novamente e mostrar suas verdadeiras cores ao mundo , sem ter medo de retaliação, sem ter medo da exposição ou de sentir ferido novamente.
Viver é isso, amar as nossas dores como forma de bálsamo e cura.
Pois somente a gente pode entender nosso lado sensível e o quão amado ele deve ser.
Ser vulnerável para livre ser.
Quando chegamos ao ponto de conversar sem trocar uma só palavra imergimos em uma intimidade real.
A barreira da superficialidade é superada. Caminhamos em cumplicidade. Deixamos o jogo de aparências. Neste momento a guarda já está baixa, e nos colocamos em uma condição de vulnerabilidade. Quando já se confia consciente do risco da perda. É uma rendição consciente, racional, não meramente reflexo dos sentimentos.
Mas talvez o o que todos precisamos é não erguer fortalezas, ou apenas saber o momento de derrubá-las. Usar a desconfiança como um farol que reflete nossa prudência não significa nunca arriscar. Mas saber o momento certo de se permitir perder, mas não se vence quem não se permite tentar mais uma vez.
..."Carência é a forma inconsciente de se plantar as sementes das decepções nos férteis solos das desiludidas ilusões." ... Ricardo Fischer.
..."Para uma mulher carente, um desesperado batendo a sua porta é um salva vidas ou um super herói."... Ricardo Fischer.
Há uma massa, um formato,
um peso a ser carregado.
Ele cansa, dói, avança
e destrói a balança
num ato.
Talvez eu não queira ser forte sempre, para que você cuide de mim, pra que sua força seja um pouco minha também. No fundo é isso que eu quero, ser cuidada.
Talvez eu nem seja forte, mas é mais fácil fingir do que mostrar vulnerabilidade. Porém, pra você... pra você eu posso ser a menina frágil que sou.
Prometa deixar-me longe da chuva, do sol, da umidade. Evita-me quedas, rasuras, cortes. Mas não venho com rótulo de fragilidade, então, perceba-me, porque nunca direi do que realmente necessito.
Pessoas que adoram rir e debochar dos outros, estas já sobrevive numa vida desgraçada, já perderam a alma ou ela está em situação de vulnerabilidade, ou seja, a beira de perdê-la." Betho
É triste encontrar tantas crianças, adolescentes e jovens nas ruas. Dói está em divertimento com nossos amigos e vê que do outro lado há tantas pessoas novas passando necessidade. Infelizmente isso é uma realidade - que dói. Dói em vê os olhares e pensamento de julgamento das pessoas que passam... julgam mas não dão um passo para ajudar! Sequer sabem do passado que cada um passou, sequer sabem o real motivo de estarem alí... Apenas julgam. Alguns abandonados, outros sem moradia... Julgamos quando dizemos que "eles são um perigo pra sociedade!" mas quantas vezes a "sociedade foi um perigo pra eles?"... Quem é perigo pra quem? Julgar nunca vai mudar! Agir! Muitos querem deixar as ruas e viverem melhor mas, estão precisando de alguém que os ajude a levantar, talvez de alguém apenas que pare alguns minutos de sua vida corrida pra escutar. O ombro pra chorar, o ouvido pra escutar, o abraço pra acalentar, os olhos pra mostrar verdades, as palavra pra aconselhar ... Talvez isso valha muito mais do que qualquer moeda que você joga quando passa na rua, achado que fez a sua parte...