Vozes
Se entoassemos as vozes de Homens que Amam, e tivessemos intenções e ações destes, teriámos descoberto oque é Humanizar. Porém percebemos as coisas com orgulho e apego, e aí, deixamos de nos ver feitos mortais, e morremos vitimados pelo orgulho!
Que Deus me dê discernimento para entender as vozes dos anjos e sabedoria para compreender as instruções do Espírito Santo e entendimento para viver segundo os ensinamentos de Jesus Cristo
Não sobrou abraços, vozes e atenção. Esquecemos nossa humanidade quando escolhemos viver exclusivamente com nossas verdades.
Existe uma necessidade conjunta de dar pequenas pausas no meio da jornada, silenciar as vozes que gritam desesperadas e ouvir o que grita o peito. Nesse espaço, onde a solitude é reconfortante é um passo importante para se tornar um pouco melhor do que se foi ontem. Se retirar, se espremer, se corrigir. Tem sempre uma folha mucha, um galho seco, um pedaço morrendo. E está ali, para nada funcionar além de retirar da gente energia, vida.Cortemos as folhas muchas e os galhos secos. A energia corre solta para outros espaços que estavam necessitando dela. Podemos até ficar menores, mas nos tornaremos mais bonitos. Quando cortamos o que já não tem mais vida, damos espaço para o novo, para novos ramos surgirem. Essa é uma visita constante, para vida toda. Ter a dor de cortar, mas com a certeza de ter também a alegria de ver surgir, crescer, florir, frutificar.
Quais podas você precisa fazer em sua vida?
Meu País
Brasil
De gente fina e traquina
Que ecoa nas vozes
Ecoadas dos becos, ruelas
E favelas
E em meio a tantas trevas
Que desvela a cela para
A massa
Nas arruaças e
Devassas trapaças dos
Autárquicos
Com estilhaços
Extravasa a mórbida ilusão dum povo sonhador
De vê um dia o meu País na diretriz da democracia
Assim é o meu País.
Fracasso todas as vezes que ouço as vozes que insistem em me dizer, o que os outros poderão pensar de mim, quando eu for fazer o que sonho!
Morte das Ilusões -
Silêncio! Calem-se as vozes!
Perfilem vossos corpos
façam silêncio ... "chora" a ilusão!
"Acendam cirios que passa a minha dor!"
Dor-de-Amor nascida de esperanças vãs
num bulício de esperas infinitas!
Ilusão que gera ilusões de ilusões
prisioneiras na teia obliqua
de um Coração "frio".
Projecção limite sem limite
de um "vazio" interior...
Teia solitária, ofensiva, defensiva,
precária ... nascida do efémero,
iludida no Eterno, reduzida ao banal.
Teia por mim tecida onde a "presa mortal"
sou Eu. Assim é a dor que "promove" a morte
das ilusões.
Dor que "arrefece" a paixão que projecta
no outro uma ilusão de absoluto.
Não é Amor, é desejo, isso que manipula!
O desejo não Ama, possui!
Desejar o Amor e não Amar o desejo
é a percepção final da dor-de-"desamor"
nascida da ilusão precária de querer "agarrar"
alguém a quem se "perde".
Alguém que vai e não vem,
alguém que vai e não torna!
Apaguem os cirios! A ilusão morreu!
A dor já não é dor, é Consciência ...
E a Consciência de "desamor" é a percepção final
de que o Amor Renasce na iluminação de cada dor!
Noite de Gelo -
Longe, embora perto,
o murmurio rouco e confuso
de vozes na noite
num Porto sempre por achar!
Estranha noite aquela,
noite em que me vi só,
tão só ...
Poço! Onde mãos, corpos,
Almas se confundem, se tocam,
se contaminam ...
Distancia imensa,
dolorosa e sangrenta.
Coitos de morte,
onde gestos amargos,
inquietos, obcessivos
nascem da memória de outros gestos.
- Esses, onde a Vida corre
e a ternura é o fio.
Em mim, uma plena consciência
do marulhar desse pantano humano
e distante.
- Uma fracção de voz,
um grito, um gemido.
Em mim, um imenso desidério,
cósmico, Lunar afastamento.
- Misto de Luz e frio,
proximidade real,
lonjura sem alcançe!
Vozes de Ricardo Maria Louro -
Desperto me Sou
no silêncio da madrugada
adormecida ...
Oiço Vozes! Tantas Vozes!
Mil VOZES que oiço!
Meu leito está vazio.
Ausente. Sombrio.
Não me sinto!
Sinto medo ...
Porque escorrem águas
do meu Ser?!
Tantas águas!
Mil águas que escorrem!
E as VOZES já são gritos
e os gritos agonias
e as agonias saudade!
Tanto que meu corpo envelheceu!
O Tempo passou ... passou ...
Foi a morte que o levou!
E minha Vida se morreu ...
Foi-se como um vidro partido!
Mas afinal o que se perdeu?
O Poeta ficou!
Nos versos que escreveu!
Das VOZES que escutou ...
Silencie para que todas as vozes ao seu redor, seja em forma de suavidade ou de gritos, possam trazer à tona as suas verdadeiras raízes de sentimentos e valores ao expressar o seu interior e tu poderes compreende- las ou, simplesmente, fazer-te calar-se ao reconheceres a tua incapacidade, frente à realidade íntima alheia, para ajudar a reverter ou avalizar os efeitos do porão psiquicoemocional verbalizados através do som das vozes que tu ouves, dentro do teu potencial de percepção
Tenho orgulho da senzala que carrego aqui dentro. Prazer por ser dona dos ritmos do mundo. Das vozes mais fortes, das pernas mais velozes, dos espíritos mais resistentes, do poder... Porque Sangue de preto tem poder!
Algumas pessoas se calam para escutar vozes de fora, eu ao contrário, me calo, para escutar as de dentro.
Há vozes a revoltar-se dentro de mim.
Incitam-me para que seja um lutador nato, ou um gritador de injustiças, pelo menos.
As vozes sombrias do arrependimento ecoam nas margens da minha memória como sombras que se recusam a desaparecer.
Não permita jamais que as vozes externas falem mais alto que a sua voz interior. No fundo, você sabe o que é melhor para si.
Quem ouve as vozes das experiências jamais andará desamparado, pois cada vivência soma saberes gerando conhecimentos que poderão ser aplicados ou aprimorados com novas ideias.
Talvez quisesse ouvir sinos tocando
vozes de anjos, ou algo parecido
e esquecemos,
esquecemos a areia da praia
o real
pensando em bocas luxuosas
empobrecemos com vaidades
tantas
os colares de contas
as perolas que tínhamos nas mãos
foram deixadas de lado
a música lembrou a saudade
o vento chamou atenção
bailando pelos becos de nossas almas
moldando no pano do tempo
cicatrizes em nossos corações...
Após a explosão, o caos emergiu como uma onda imparável. O som das vozes, o lamento, o desespero, tudo se entrelaçava em uma sinfonia descontrolada. Cada grito carregava o peso de mil perguntas, a busca incessante por um motivo, por uma explicação que nunca viria. O ar estava saturado de dor, de desespero, de uma humanidade à beira da fragmentação. E, então, como se o universo decidisse segurar o fôlego, tudo parou.
O silêncio não trouxe paz. Ele não foi um alívio esperado, mas uma presença avassaladora, como se engolisse tudo o que restava daquilo que chamamos de ser. O vazio se instaurou, mais profundo que qualquer grito. E dentro dele, a alma tremia. Um silêncio que era mais forte do que o som das vozes – que, paradoxalmente, gritou mais alto que o próprio barulho.
Eu tentei buscar algo dentro de mim. Um eco de emoção, uma fagulha de esperança, mas não encontrei nada. Minha própria voz, aquela que sempre me acompanhou, desapareceu. Por mais que eu tentasse gritar, era como se a conexão entre o corpo e a alma houvesse sido cortada. Não havia som, não havia choro, não havia riso.
O que é o ser sem emoção? O que somos quando não podemos mais sentir, sonhar, realizar? A resposta para essas perguntas não está na filosofia, mas no coração de quem já atravessou esse abismo. Um corpo sem alma, um receptáculo vazio, não é mais um ser. É um objeto que vaga, privado daquilo que o torna humano.
E nessa imobilidade, algo se revelou: o medo. Não o medo comum, mas o terror de perceber que a alegria, a tristeza, a esperança – tudo aquilo que um dia encheu a vida de sentido – não voltaria mais. Não importa o que aconteça, o vazio dentro de mim é irrevogável. Aquilo que um dia me preencheu, que me fez existir em plenitude, agora é apenas uma memória distante.
E assim, o corpo segue. Um fragmento do que já foi, uma sombra pálida de vida. Porque, quando tudo o que restou é um vazio que nunca será preenchido novamente, talvez o que realmente resta é aceitar esse abismo e, dentro dele, reencontrar o eco de uma alma perdida.
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