Vozes
Muitos usam um lápis e um papel para fazer o melhor que sabe de uma arte, outros usam de suas vozes afinadas para agradar ouvido de multidões, mais alguns usam do silêncio para apenas observar atentamente e descrever com poucas palavras apenas o necessário.
Por pensar diferente, simples assim,
não vou me ater às vozes todas
do mesmo tom e signo idênticos.
Nem creditar que tudo será para o meu bem.
Já passei dos trinta, e nestes espaços, experimentei
acreditar em vários que só queriam me orientar.
Agora me vejo, sei que sou filho do tempo,
um tempo que se esgota em pouco tempo.
Muitos pensam ser alguma coisa
a mais que um grão de areia, uma gota de água.
Hoje respiro por meus próprios meios.
Hoje sei que a realidade é uma ilusão.
Respiro devagar e aproveito melhor os intervalos.
Oque se pode ter não é visível a olho nu.
O desejo é uma cadeia, mas o amor é a liberdade,
tudo é passageiro salvo o que se deixa antes do desembarque.
E das cadeias, jugam-se felizes
por golfar asneiras e esperar aprovações.
Não quero aprovações,
Tenho coração tranquilo e sonhador.
E não desejo prazer nem corro da dor
faço o que meu coração precisa
para bater em paz.
Ilusório Exílio
Vivo preso no meu recanto.
Lotado de vozes e olhares singulares.
Um mar de interações e bons santos.
Com o presente de contatos irregulares.
Tenho ao meu lado milhares.
E na alma falta uma troca de olhares, todos livres para serem presos.
Dentro dos próprios sentimentos de pertencimento.
Uma gama de expectativas e buscas pelo conforto do momento.
Um murmúrio de desejo sem experimento, falta-me uma roda de sativa.
Estou ao lado de vários e perto de poucos, e no próprio íntimo solitário.
Fujo de mim para encontrar meu alter ego.
Uma tela, abençoada pela ciência da conexão.
Mais likes e seguidores alimentando minha consciência.
Meu ego suplica interação, mas minha alma lamentação.
O livro uma face azul, vamos ser amigos no facebook?
Segue minha utopia no instagram, aproveita e curte.
A maquiagem da vida, com a base que cobre as dores.
A sombra que cobre os temores.
E o batom que dá beleza a uma boca de clamores.
No espelho sou apenas mais um morto vivo.
E na tela o paradoxo do tudo bem, mas não consigo.
Penas que os papéis não se invertem.
O personagem virar intérprete.
Vivo preso no meu recanto.
Lotado de vozes e olhares singulares.
Um mar de interações e bons santos.
Com o presente de contatos irregulares.
Tenho ao meu lado milhares...
Mas comigo nenhuma verdade.
Vozes em Ruínas
Eu sou dor que ninguém vê
Um amor que já fora amado
Triste alma que já nada crê
Fumo de um fogo apagado!
Sou sofrimento impossível
Que ninguém quer compreender
Dor e tristeza intangível
Cada vez mais a crescer!
Um pouco de poesia e vida 31
O pecado sedutor.
As vozes do mundo.
Alcança criança, jovem, idosos.
A bíblia do novo e do velho.
Muitos estudiosos, mestre, doutor.
A luta pela boa imagem.
A identidade da frequência dos sinais.
A luta pela energia positiva.
O som que ecoa, homem, natureza, animais.
A fantasia das ondas.
As águas da vida se agitam ansiosas e depressivas.
Moléculas, átomos, o coração, cada passo.
Ai meu Deus, que sondas.
Minha mente e coração.
O caráter do homem, a cruz.
A arte, o artificial.
A mão dupla, a ciência que induz.
Quem poderá, a vacina natural.
Giovane Silva Santos
veneno que alivia a dor,
entre os dias de tormento,
tantas vozes que suprime,
atos que virtua as melhores decisões...
mesmo assim respiramos...
nos maiores ideais são prescritos...
num ar da fumaça que draga...
seus valores e pensamentos
são detritos que num deposito de emoções.
Os medíocres armam-se de arrogância, frases feitas, falsa altivez e até mesmo vozes elevadas. Enquanto os sábios e humildes baixam suas cabeças, ouvem e guardam para si apenas aquilo que deixaram de escutar.
EM DEFESA DA FILOSOFIA
É preciso se fazer ouvir as vozes dos que amam a sabedoria, e não contentar-se somente com o eco de suas palavras – que são suficientemente agudos e sutis para causar tempestades. A filosofia é a nação dos que pensam na gruta da solidão, duma solidão povoada, expatriada do grande público; que dá força àqueles que procuram a verdade e duvida com veemência daqueles que dizem a ter encontrado. Os que proferem ter encontrado a verdade, são estrangeiros da nação do pensamento, desconhecem a linguagem própria da filosofia, que é ora caos, ora luz. Sempre deserto, sempre vasto e silencioso, mas também iluminado e encantado pela canção das estrelas. Filosofia não é palavra qualquer para ser usada como um modo de entretenimento; tão pouco é sinônimo de método ou sistema. Filosofia é o idioma do incógnito, do mistério, da busca sem objeto, da flecha lançada ao abismo. E o amante da sabedoria é aquele que encara o abismo, se joga no precipício e constrói as asas no caminho.
Sem a arte
somos vozes que calam
ouvidos moucos
olhos envoltos
em brumas
Longe da arte
somos metades...
versos vagando
em círculos
(caminhos)
que levam
a lugar nenhum
Com a arte
somos
inteiros
somos verdades.
Quantas vezes nos passaram a mensagem de que nossas vozes não valiam a pena ser ouvidas, seja quando somos ignoradas numa reunião, ou criticadas nas redes sociais, ou reduzidas a um conjunto de partes corporais?
Eu já adotei o que repetidamente falam de mim, assim eles veem o que querem ver. As vozes que clamam devem ser atendidas para que os ecos continuem felando aos seus emissores, num desgaste conscientizador, enchendo o coração de cada um com o prazer do ébrio.
Ave-marias,
Um silencioso hiato aquece-me,
Ave-marias,
As vozes, as cordas e tudo mais dizem a verdade,
Ave-marias,
Ouço a lenta respiração que corta a besta pressa,
Ave-marias,
Quanta delicadeza num punhado de dó, ré, mi, fá, sol, lá, si,
Ave-marias,
Tempo que foge devagar,
Ave-marias,
Santos cantos,
Ave-marias,
Acalentado pela esperança,
Ave-marias,
Pode o riso ser eterno?
Ave-marias,
Só se a vontade estiver cega,
Ave-marias,
Para todos ouvirem,
Ave-marias,
Inesquecivelmente profundo,
Ave-marias,
Doze vezes ouvindo,
(O apocalipse ) O vento mundialmente sopra cheiro de cadáveres a taça transborda as vozes dos homicidas... a terra estremece,no galope dos quatro cavalheiros,a terra se abre com a vara de ferro, é o próprio Yeshua. Os sodomitas e seus mistérios é revelado,os osso da fome comem os gritos dos governantes os eruditos religiosos proclamam ao Deus do gazofilácio não...não não estamos na era do apocalipse.
Há um coral de vozes um brado,aos fracos, pobres e
exilados.
Aos prisioneiros de guerra e os torturados.
Aos órfãos, as viúvas, há violência domestica contra as mulher... os refugiados.
As vítimas de guerras das perseguições e injustiças,ouço um coral de vozes um clamor.
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