Vozes
Em um mundo ensurdecido pelo eco das próprias vozes , a sutil arte de ouvir se torna rara . Vivemos em um paradoxo de comunicação , onde as palavras são ditas, mas raramente são ouvidas . As pessoas podem estar próximas fisicamente, mas suas mentes estão imersas na narrativa de si mesmas. Quando você se expressa, é como se as palavras encontrassem um filtro de pré julgamentos , preconceitos e perspectivas individuais. Não é a sua opinião que ecoa, mas a interpretação dela através da lente de cada indivíduo. A ânsia por validar as próprias crenças cria um véu que distorce as mensagens alheias . As palavras que você compartilha são filtradas e interpretadas de acordo com o filtro mental de cada um. Ouvir se tornou uma mera pausa na espera para retomar o discurso próprio. Entretanto, neste cenário caótico, há uma oportunidade de transformação. A empatia pode dissolver as barreiras da incompreensão . Ao ouvir atentamente, não apenas oferecemos espaço às palavras alheias, mas também permitimos que nossas próprias opiniões evoluam e se enriqueçam. Em um mundo onde o desejo de ser ouvido é ensurdecedor, ser um ouvinte genuíno é um ato revolucionário. Pode se gerar mudanças ao desafiar a necessidade de se fazer ouvir e abraçar a busca por entendimento. A verdadeira conexão começa quando percebemos que, por trás de cada opinião, há uma jornada única de experiências e emoções. Então, mesmo que as vozes se cruzem em um turbilhão de palavras, lembre-se de que ouvir é um ato de coragem , um gesto de compreensão e um convite para que as opiniões se entrelacem em busca de um entendimento mútuo.
Silencio, silencio, silencio
Tudo que escuto destas vozes pertubadoras
Como um espelho refletindo meus medos
Como um oceano me levando em ondas as profundezas
Silencio, sim eu posso escuta-los
Estão por toda parte, silencio
Um calafrio repentino bateu na pele
A janela se abriu, o vento jogou minhas frases ao chão
As melodias voaram por um instante no ar
Silencio, me condenaram a falar ao meio do nada
Silencio, escute-me em segredo
Ah mais de uma maneira de ouvir minha voz silenciosa
Ah mais de uma maneira de me amar quando minha voz se nega a sair
Me ouça ou perecerei em silencio
Vozes insanas, barulhos insanos, multidões insanas
parece que estou numa encruzilhada
medos absurdos, pânico absurdo, ansiedade absurda
não sei como suporto essas pressões e cobranças
O temor aparece dizendo olá
me deixa nervosa e alterada
andando loucamente para lá e para cá
percebo que estou agora descontrolada
Balanço a cabeça pra ver se some
os pensamentos destrutivos em minha cabeça
que é são um massacre e que me consomem
tenho que ser forte antes que eu esqueça
Eles não compreendem o que sinto
acham que é brincadeira, só pra chamar a atenção
isso é desgostoso, não minto
minha parceira de lágrimas é a depressão
Então prefiro, de tudo e de todos, me excluir
que é pra não me olharem com repugnância
minha fortaleza vou aos poucos construir
com coragem e sem ignorância
Não tenho tic-tics porque quero
nem manias porque desejo
enfrentar isso é o que espero
não vou ser fraca, eu prometo
Mas ainda quero ser só
até encontrar alguém que entenda
sem ficar com peninha, nem com dó
que com o meu amor e comigo, se comprometa
É evidente que nas nossas memórias existem vozes que em nenhum dia sairão!
A vida portanto é um cálculo, que quando pouco tropeçarmos a linha do raciocínio, banir hemos numa linha lapsa.
Às vezes, é necessário silenciar todas as vozes ao nosso redor, para que possamos ouvir a voz de Deus!
No sabor de teus lábios Farturento
Longe das vazias e devassas vozes
Que muitas voltas da nas tardes frias
Em meus lábios enlevo de carência
Encanto os meus sentimentos
Das sagradas raízes do seu amor
Que confortam-me nas auroras
Quando corto o mar da solidão
Brotam delas poesias e alegrias
Funde-se com o aroma da saudade
O infinito perfume que dentro da noite
Procurava encontrar na sua pátria
Reside Como uma jovem plântula
Um solitário e raro lírio-de-zéfiro
Em meu jardim de sentimentos
Coletivo uma rara deusa
Nas asas do meu longo silencio
Onde tudo é frágil e emudecido
No nascente vento sem palavra
São tantos rostos estranhos na minha mente, tantas vozes diferentes...são pessoas que passam, não se olham não se sentem. Prefiro o conhecido, o que desconheço me mete medo !
Ouço vozes de todos os lugares
Mas não consigo ver ninguém
Todos em busca do que são
Ou simplesmente querendo ser alguém
Tudo parece abstrato
Sem forma, sem razão
Andam de cabeça baixa
Com os olhos fechados vivendo uma ilusão
Será que vivemos para ser
Se é que vivemos algum dia
Tudo é tão confuso
Que felicidade é confundida com alegria!
Poesia minha, inspirada no papo sobre sociedade com Ádila Barretto.
Tolice dizer que a voz do povo é a voz de Deus. Lembram quais foram as vozes que escolheram soltar Barrabás?
Na beleza de milhares de rostos, na pureza de suas vozes, na amplidão de seus gestos é que está retratada toda a esperança que só o amor pode dar.
Nos dias atuais parece que estamos em meio a uma torre de BABEL.
Há um enorme contingente de vozes clamando por paz, amor, união, harmonia, paixão, doçura, prazeres da vida...
Lembro-me que os grandes filósofos e pensadores não tinham diplomas para fazer tais declarações. Por quê? Porque tais ideias vem da nossa alma
É tão comum na atualidade vermos crianças de 8 aos 12 anos tocando obras em piano ou violino, que levariam seu tempo de de vida em estudo para tal execução.
Lembremos dos que fizeram sucesso após os 60 ou aqueles que se tornaram celebridade pós-mortem.
Fica claro! O despertar de um dom, independe da idade,credo, raça ou diploma
Se DEUS é todo amor, benevolência e onipresença Ele não excluirá a ninguém e tampouco delimitará tempo para que tal vocação floresça em nós,pois dons não são adquiridos pelas moedas, eles brotam conforme nossa alma se torna leve e mais sensível.
6/9/15
vozes saem da escuridão
um sentimento que nunca se cala
dentro do caixão sinto teu coração.
fogo em tuas mortalhas
diluem meus sentimentos
num olhar frio morto sinto compaixão...
sendo o uivo de lobos o encanto,
virtude que condena a alma perdição
negra na escuridão a paixão em cinzas,
que ocupa as trevas as sombras da ternura.
as dobras do tempo almejam sua voz cálida morte.
me perco fácil
as vozes da rua
me exaustam.
de longe segui a canção
como um leão faminto
segue a caça
a moça tocava,
quanta graça
a gaita enorme
em seus braços pequeninos
não estava lá por obrigação
ria. sorria pra todos
sorri pra ela
ganhei o dia
ecoa a melodia
da alegria
da risada no olhar dela
as vozes sessaram
encontrei o caminho
pra casa fácil
o que quero da vida?
não suporto rotina
quero ter os olhos
emocionados
eufóricos
daquela artista
PALAVRAS SENTIDAS!...
Há vozes, timbres inebriantes, expressos em PALAVRAS sentidas, capazes de causar arrepio, e até, se sentidas intensamente, lacrimejo e um tal nó na garganta que dificulta a deglutição... um doce e subtil manifesto de um :
- QUERO-TE muito meu amor! FICA(-TE)! DEMORA(-TE) em mim!...
O silêncio é o mais alto grito, o mais forte protesto, no silêncio a vozes ecoam na cabeça o que grita o coração, nele percebemos o quão frágeis podemos ser e o quão fortes nos tornamos. Faça silêncio mais vezes, quem muito grita pouco é realmente ouvido.
Tive que ir
Não havia como mais ficar
Acabaram-se os encantos
Emudeceram-se as vozes
Findaram-se as vontades
Calaram-se as notas
Por isso fui
sem medo de penar e de
ansiar voltar
Fui
com a alma liberta
Numa ânsia de novas histórias
me lançar
Foi muita espera pra pouco amor
Foi muita lágrima pra pouca paisagem
Foi muito tempo pra pouca vontade
Cansei de ser tua metade
O infinito já não nos cabe
Findou-se a história
Morreu a ilusão desse tanto
Estou de malas prontas e voltando
pra mim
Acordei hoje calmaria
Não te quero mais passeando
na minha poesia
Chega de fantasia
Acabou!
Sem power pra ser adepto do meu Moz, pk nem aquele ensejo de alforjar o apetite de levantar vozes de gritaria tá passando pela ilusão!
- Relacionados
- Muitas Vozes
- Poemas Sombrios
- Pesadelo
- Sorrisos