Vozes
as coisas com que falo
têm a voz dos princípios e desertos,
têm todas as vozes dos perdidos,
e me seguem, ouvindo.
me aquieto no escuro
como quem foge ou se esconde
e, neste esconder, cubro-me
de um ser tão ínfimo para o mundo,
quanto é branda a calmaria das horas
a quem tem a eternidade para si.
quando a ausência de tudo está em mim,
sinto-me, em tudo, mais presente.
durmo, e não sei a tranqüilidade santa
de quem, verdadeiramente, dorme.
cada dia é um oráculo que circunda
e realça o sentimento, e na leveza que me enleva,
vislumbro a sombra que me inunda
e a luz que me sucumbe.
Mas são as suas vozes que realmente a incomodam: por que os homens falam tão alto? Eles gritam ao invés de falar e riem como se o mundo precisasse saber que eles estão rindo.
O correto para os hipócritas é o que os beneficia.
Eles são os porta-vozes da maldição.
São ingratos, infelizes, vivem em aflição o tempo todo, nunca tem paz e alegria, pois da sua boca só professam maldade enfeitadas com discursos fantasiosos.
As vozes daqueles que não possuem CORAGEM são apenas ruídos. Com ela é como o Rugido de LEÃO que extremesse seus inimigos...
"Um observador atento sempre permanece calado, mas na mente existe uma rebelião de vozes que discutem os detalhes observados"
-Victor Paixão
Nesta prece poética, erguemos nossas vozes,
Em um pedido por amor, sem julgamentos e escolhas.
Que a liberdade floresça em cada coração,
E a diversidade seja celebrada em toda sua expansão.
Que o amor sem preconceito seja nossa bandeira,
Unindo corpos e almas, numa dança verdadeira.
Quebrando as amarras do que é considerado normal,
Abraçando a singularidade, num abraço fraternal.
Que cada ser possa amar sem medo ou censura,
Expressando sua essência, sem nenhuma amargura.
Que a diversidade seja enaltecida e valorizada,
Criando um mundo de igualdade e harmonia aclamada.
Que a liberdade seja o ar que todos respiram,
E a tolerância seja o solo onde todos florescem.
Que o respeito guie nossos passos e escolhas,
Abraçando a diversidade, em todas as suas folhas.
Nesta prece poética, abrimos nossos corações,
Para acolher a todos, sem discriminações.
Que cada pessoa encontre seu lugar de pertencimento,
E viva o amor sem preconceito, em todo momento.
Que a beleza da diversidade se manifeste,
Em cores vibrantes, onde a igualdade se agreste.
Quebrando estereótipos, desconstruindo barreiras,
Para construir um mundo onde a paz impera.
Que essa prece seja ouvida nos confins do universo,
E que ecoe em cada coração, num verso.
Amor sem preconceito, liberdade e diversidade,
Uma prece que abraça a humanidade com sinceridade.
"Doutor, minha insônia e meus tremores voltaram.
Doutor, meus pesadelos retornaram.
As vozes, que em minha cabeça gritavam.
Não se calaram.
As dores em minh'alma, doutor, não cessaram.
As feridas, abriram-se todas novamente, não se curaram.
Insanidade ou saudade, doutor? Todas as respostas me escaparam.
Meus sonhos se desmoronaram.
Hoje, doutor, moro onde meus pesadelos moravam.
Moro na ausência dela, moro nas lembranças de nós, moro no amor, que me tomaram.
Sinto que estou morrendo, doutor, as batidas do meu coração só aumentam, infelizmente, não param.
Sóbrio ou ébrio, a bebida já não me traz o alívio de outrora, até isso me tiraram.
Hoje, doutor, tive um mau presságio, encaminhando-me para aqui, passei em nossa esquina, e vi: Todas as folhas do ipê, murcharam.
Talvez, como as folhas, eu também deva abrir mão da minha existência, os milagres em minha vida se acabaram.
Já não posso repousar, fechar os olhos e sonhá-la, doutor, pois, infelizmente, a minha insônia e meus tremores voltaram..." - EDSON, Wikney - Memórias de Um Pescador, Quando no Divã
A arte na política é o eco das vozes silenciadas, o palco onde as ideias desafiam os poderes estabelecidos e as emoções se tornam manifestos de mudança.
" Escutei tantas vozes, de muitas pessoas, que falavam demais, as vezes ao mesmo tempo, e nada diziam. Mas foi quando fiquei no silêncio, que escutei exatamente aquilo que orecisava ouvir."
A tua voz
Me abraça
Acalma minha alma
Toca o meu ser
As outras vozes vou calar
Só a ti quero escutar
Me traz a
E só em ti
Encontro o refrigério
A paz que tanto quero
Sua voz me faz sentir assim
Então Deus
Fala comigo... Estou aqui!
COMPREENSÃO
A rua onde nasci era larga e extensa de vozes.
Nela havia uma velha casa de espera e de descobertas.
Minha mãe me ensinava a brincar de ver.
Ficava ao meu lado e com suas mãos me entregava seus olhos.
Dizia-me: O que vens?
Eu menino, com zeloso brio elaborava narrativas não aparentes.
As vezes via um pássaro falando com o vento.
Ora, era um arco-íris despontando no anoitecer.
E até eu voava, buscando palavras com asas.
Lembro-me quando lhe disse:
- Estou vendo uma dança no céu.
E ela pediu-me para tomar cuidado com os instrumentos, marcar os passos, ouvir a sinfonia.
E asseverou: Veras na vida aparências e essências.
Mas não tenha receio de vislumbrar.
No fim o que fica é o que se olha para dentro.
Antes de saber ler e escrever compreendi a ver poesia.
Carlos Daniel Dojja
In Poemas para Crianças Crescidas
“... Assim nos fundamos de uns outros em nós.
Nos cingimos de vozes urdidas que coabitam.
Como não ter me impregnando daquilo que pressenti,
Quando lia o livro da vida que um dia se revestiu em mim...”
Carlos Daniel Dojja
In Fragmento do Poema Nascimentos
EMPATIA
Preciso de outras vozes, para ressoar.
Do olhar de outros, para compartir.
E se desvelo, reconheço todo ser.
E sou mais que um eu,
Coabitado do existir.
Carlos Daniel Dojja
"...Cada palavra que teço,
é para ouvir outras vozes,
anunciadas nas esperas,
em que me refaço nos pés do tempo..."
".. E assim é que me percebo em vivência.
Registro vozes em afetos tangidos.
Ora as trago como uma junção do peito,
Ora as desejo andarilhas para se enlaçar nos dias..."
Offline
Era tanta desconex@o
Que os corpos se a f a s t a r a m
As vozes se calaram,
O amor acabou ent@o.
Livro: Poem@s em rede - A poesia está on
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