Vozes
Coronavírus: fique em casa! Virei as costas para o lamento de mil vozes. Agora, com o corpo em chamas, me afogo no ar seco.
PARA DESCONTRAIR, NÃO ACREDITEM NISSO..
Ouvi vozes vindo do espaço informando que o vírus da Covid-19 são alienígenas e estão nos atacando...Nós não conseguimos enxerga-los porque o tamanho deles tem o padrão do microcosmo.
Vocês já viram as partículas de um feixe de luz?
Pois elas existem, e todos sabem do seu poder: Clarear todo um espaço.
É preciso que vozes negras falem pelos negros em nome dos negros da cultura negra e conte sua própria história.
Ouves muitas vezes vozes, mas essas vozes não te ouvem. Carrega um saco de riqueza contigo e todos te ouvirão.
O casamento é como a lotaria, nunca sabemos quando acertamos.
Deixar de sentir o prazer de viver, vivemos já mortos.
A vida é um contrato a prazo com a natureza e nunca é renovável.
Nesta hora morta, onde as vozes caladas, os espíritos sussurrando e os pensamentos gritando; Penso eu: Meu caráter, minha fé ou minha sanidade?
Cheguem mais perto, convido-os a atravessar a
ponte. Aqui, as vozes se calam, a beleza é deslumbrante, só há flores e tudo está colorido. Venham,
vamos passar juntas, o céu está azul e, do outro lado,
só vamos encontrar belezas da natureza, vamos encontrar paz e alegria!
Aqui, o silêncio é necessário, palavras não saem.
Venham com calma, caminhemos por entre essas
flores e sentiremos a bruma, que cobre o ar, como
um cortinado de tule, fino e transparente.
Quando a brisa nos envolve, a pele se arrepia e
fica úmida com o cálido vento, que vem do mar.
Não parem, venham, a mesa está posta, xícaras
e um bule de chá esperando por nós, do outro lado
da ponte.
São, hoje, meus convidados, não, não parem!
Venham, não tenham receio do frio. Ouçam, no
murmúrio do vento gélido, a suavidade com que os
ramos balançam, exalando um exótico perfume da
terra, que está úmida.
Continuem caminhando, a passos lentos, com
cuidado, para que possam sentir o perfume, que exala
das pétalas de flores, que se espalharam pela ponte.
Há pequenos bulbos intumescidos, debaixo da
terra fértil, esperando a primavera, para que possam
finalmente brotar.
Ainda faz frio, é cedo ainda, fechem os casacos, mas se acheguem. Aqui é meu esconderijo, para,
que, venho, sentir o perfume da terra molhada, das
pétalas, que estão espalhadas sobre a ponte.
Quando tudo parece feio, tórrido, seco, ao subir
pela ponte, é como se eu saísse de mim e adentrasse
em um mundo encantado. Sem lugar para a tristeza,
para o desalento ou para o desamor.
Esse jardim, que fica do outro lado da ponte,
é só meu, a mim, pertence. Mas, hoje o compartilho
com vocês, que só veem uma parte
ínfima de mim.
Atravessem a ponte, venham, estou esperando.
Quando chegarem, sentem-se, fiquem à vontade. Segurem as chávenas de chá, cuidado, estão quentes! Beberiquem, em pequenos goles, sorvam delicadamente.
Conheçam-me, olhando em volta, não nos
meus olhos, mas ao meu redor, pois, sem palavras,
hoje, agora, aqui, eis o melhor de mim. Fora, daqui,
só há o frio... Só o frio...
Em Agosto
Ouço as vozes que cantam
E em silêncio elas derramam
Lágrimas quentes pela manhã
Por horas é o para sempre
E por horas penso em te ver
Simplesmente para abrir a boca e falar
Em agosto eu toquei os céus
Com as mãos em chamas
Voltei de um dia claro e frio
Quando se vive a verdade
Belas palavras são só palavras
No fundo de um precipício
É o que eu sinto antes de tudo
Amor, paixão ou o que tiver que ser
Realidade é a cor dos meus sonhos
Diga o que tiver a dizer
Quando estamos juntos
Atenção é o seu sobrenome
Aonde cada suspiro é um poema completo
Respiramos como recém-nascidos
Assobiamos como pássaros
No laço dos seus braços
Diga que ainda vai me proteger
Quando o dia tiver partido
Nos olhos me perco
No perfume me enveneno
Em tudo e em todas as coisas em que te vejo
Uma raiva negra surge num momento em que, na França, algumas vozes querem nos persuadir de que o racista se torna um "resistente", um "corajoso" diante de um pensamento único.
As muitas vozes que falam em nossa mente, muitas vezes nos trazem a resposta que tanto necessitamos, o que precisamos é apaziguar nossa mente e filtrar apenas o que é bom.
Quando me questionam por que escolhi ser psicólogo, respondo: obedeci as ordens das vozes que me orientaram.
A solidão amiga do poeta
Traz consigo o som
Das vozes que o cerca.
Surgem cores, sabores
Dores, dissabores
Furta o afago
Deixa amargo
O gosto inebriado
De sua amiga sincera.
“As cicatrizes falam e as feridas doem, estou constantemente ouvindo essas vozes e sentindo dores, pois pertenço a este mundo real.”
Giovane Silva Santos
"...Cada palavra que teço,
é para ouvir outras vozes,
anunciadas nas esperas,
em que me refaço nos pés do tempo..."
Milhares de sentimentos que sinto, sem ti se esvaziam por segundos
Quando não escutas as vozes da minha paixão, e das ouvidos as vozes do mundo, os meus sentimentos se esvaziam por segundos
O ontem me deu medo,
Para hoje eu viver.
Mas o amanhã deixou claro que não consegui...
Vozes dizem que fui longe...
Mas você me deixou só sem um adeus.
Hoje escrevi sobre tudo o que prometeu.
Que estaria bem e sorrindo mesmo sem você aqui perto.
Mas adivinha eu me matei!
“... Assim nos fundamos de uns outros em nós.
Nos cingimos de vozes urdidas que coabitam.
Como não ter me impregnando daquilo que pressenti,
Quando lia o livro da vida que um dia se revestiu em mim...”
Carlos Daniel Dojja
In Fragmento do Poema Nascimentos