Vozes
"Você, que me procurou tanto em outros rostos,
outras vozes, outros risos..
Eu estava aqui o tempo todo...
Mas, você não viu...
☆ Haredita Angel
Algumas pessoas ouvem suas próprias vozes interiores e vivem de acordo com o que ouvem... essas pessoas tornam-se loucas ou lendas.
Ciúme e desconfiança são vozes do ego. O ego tem sua função, mas se faz necessário decidir se queremos autoproteção ou amor.
EMOÇÕES EM PRETO E BRANCO
Tenho medo do advento da noite
Do silêncio, das vozes e até da calma
Tenho medo das sombras, das aflições
E angústias que atormentam a alma
Oh! Noite, tão pesada e longa!
De hora que não quer passar
De mistérios sombrios e profundos
Ao pôr-do-sol quero me associar
Eu quero a companhia das flores
Ver as folhas sob a brisa dançar
Sentir o soprar de grandes ventos
E o chorar das fontes quero escutar
O amanhecer, de manso, se aproxima
E o clarão do dia, começa a chegar
Quero esquecer as sensações noturnas
E as noites quero olvidar.
Poesia Final
Atos serenos de mentes perturbadas.
Vozes tranquilas, e lagrimas derramadas.
Viver aqui, entre os continentes das virtudes, atraente é a vida, só que não.
Sonhar por fim, por início a uma vida, vê-la passar pelo seus olhos, e a ver ruir.
Pequenos versos de loucuras plenas.
Mentes pequenas compondo poemas.
Palavras que rimam explicando a vida.
Letras conjuntas de uma ideia dividida.
Peço, e agora me despeço, não quero mais saber de mim.
Nessa poesia deixo marcado o meu fim.
Serenidade, é a mais pura verdade.
Vida dura de cão, tudo que tem é ilusão.
Viver entre raiva e agonia, no meio de sua própria fantasia, cai na real assim, dia ruim.
Nos domínios da vontade, não vive nunca de verdade, sempre espera uma razão, ilusão.
Pequenos versos de loucuras plenas.
Mentes pequenas compondo poemas.
Palavras que rimam explicando a vida.
Letras conjuntas de uma ideia dividida.
Peço, e agora me despeço, não quero mais saber de mim.
Nessa poesia deixo marcado o meu fim.
musica; Vozes
Ouso vozes me tentando
minha alma está em pedaços
sito que estou partindo
não importo com isso
seria um alivio
a dor é imsuportavel
As vozes me tentam
tenho vontade de morrer
quando estou sozinho num quarto
a morte fala comigo
tenho medo
ouve muito sinais ouve muitos avisos
ninguém se importa
gritei por socorro
todos estão ocupados
Posso sentir o cheiro da foice
posso sentir o beijo da morte
quero partir deslizar para outro mundo
quero o alivio disso tudo
Vozes me dão coragem
sou um poeta suicida
sou vitima do sistema
estou morto em vida
Ela veio para me pegar
ela veio para me levar
estou entregue
não tem ninguém em casa
não tem ninguém
ninguém
Sou um poeta triste
um poeta suicida
Vozes Do Mar
Quando o sol vai caindo sobre as águas
Num nervoso delíquio d’oiro intenso,
Donde vem essa voz cheia de mágoas
Com que falas à terra, ó mar imenso?…
Tu falas de festins, e cavalgadas
De cavaleiros errantes ao luar?
Falas de caravelas encantadas
Que dormem em teu seio a soluçar?
Tens cantos d’epopeias?Tens anseios
D’amarguras? Tu tens também receios,
Ó mar cheio de esperança e majestade?!
Donde vem essa voz,ó mar amigo?…
… Talvez a voz do Portugal antigo,
Chamando por Camões numa saudade!
Naquele dia comecei a ouvir as vozes,
que me falavam coisas sobre meu destino,
do dia em que eu me tornaria de um sujeito ordinário
A um sistemático assassino.
Amar você...
“Eu amo quando o tempo para e eu posso olhar só você
Quando as vozes se calam e eu posso ouvir só você
Quando o meu fôlego só termina em ti
Quando meu coração me apressa p te sentir
Eu posso te amar de tantas maneiras que fica difícil escolher só uma
Acordei hoje com vontade de não te esquecer
Com vontade de pertencer só a você
Conheço teu jeito de tanto sonhar com ele
Amo tudo isso sem nenhuma intenção
Sentir você...
Tudo que escrevo é sobre você
As musicas que ouço só falam de você
Até a buzina dos carros gritam você!
E quando a noite chega é pra você que tenho vontade de correr
Como se o tempo fosse acabar
Essa é a minha única pressa
Amar você...
Um brinde ...
A todas as vozes que desaprenderam preces, ou mesmo que jamais aprenderam.
A todas as solidões individuais ou partilhadas, gritadas, colhidas ou caladas, nos corações e nas almas.
A todas as buscas que levaram a encontros, perdas ou abandonos.
A todos os silêncios de gestos e palavras que encobriram impossibilidade, refúgios, medos ou
ausências.
E, principalmente, aqueles que disseram mais do que palavras.
A todos os braços e abraços que acolheram, aqueceram e ampararam, nos momentos em que a perda já parecia certa e o abandono das forças de luta era aparentemente a única possibilidade de resposta.
Aos sorrisos esboçados ou assumidos que coloriram os rostos e enfeitaram o mundo.
A todas as crianças crescidas e pequenas que viveram momentos de descoberta e
não morreram para o aprender.
A todo o Amor que nasceu e morreu, mas que teve seu espaço de cor, força e brilho nas faces, corações e corpos.
A todas as músicas e versos que os artistas, ou não, exprimiram com suas emoções e nos ajudaram a compreender e comunicar melhor as nossas.
A toda voz ou carícia que não se negou, que ouviu o apelo e respondeu com sua existência, sua expressão sua proximidade.
A todas as orações desesperadas, suplicantes ou agradecidas.
A todos os "becos sem saídas" que deram em novos caminhos e em outras possibilidades.
A todos os desesperos que tiveram a grandeza de pedir ajuda e dar a enorme descoberta de serem conhecidos na partilha e no calor de um olhar, talvez perplexo, mas acolhedor.
A toda a vida que se omitiu ou ousou, que se transformou ou paralisou no tempo do medo.
A todo o medo que a coragem permitiu viver, e que a força não deixou que imobilizasse o gesto, e levou aos passos mais adiante e aos caminhos mais além de antes do ontem.
A todos aqueles que, disponíveis para o novo, o invasivo, o ensaio, percorreram com seus olhos linhas como estas somando as nossas, as suas vivências, indagações e descobertas e fazendo com isto que amontoados de palavras se vestissem de significados, dedico esta mensagem como uma liberdade de aproximação e um enorme desejo de que a busca de cada um não cesse nunca, seja ela qual for, por mais que mudem as respostas ou que por vezes, nos desanime a ausência delas.
Um brinde aos encontros, que neste espaço de vida, puderam acontecer...
Um brinde a vocês ...
Eles eram o seu lar quando ela estava num lugar estranho – vozes familiares, amigos que nunca brigavam com ela, amigos inteligentes e poderosos, audazes e experientes, viajados, aventureiros calejados.
Quando aprendemos a ouvir a voz do nosso Criador, todas as outras vozes ao nosso redor tornam-se apenas coadjuvantes. Não deixe que o barulho de outras vozes atrapalhe você de ouvir a voz do Pai.
Você tem que ser capaz de ouvir outras vozes, mesmo quando elas não concordam com você. Elas nos tornam mais fortes, mais criativos, mais inspirados.
Vozes da morte
Agora, sim! Vamos morrer, reunidos,
Tamarindo de minha desventura,
Tu, com o envelhecimento da nervura,
Eu, com o envelhecimento dos tecidos!
Ah! Esta noite é a noite dos Vencidos!
E a podridão, meu velho! E essa futura
Ultrafatalidade de ossatura,
A que nos acharemos reduzidos!
Não morrerão, porém, tuas sementes!
E assim, para o Futuro, em diferentes
Florestas, vales, selvas, glebas, trilhos,
Na multiplicidade dos teus ramos,
Pelo muito que em vida nos amamos,
Depois da morte inda teremos filhos!
ENVELHECER COM ELEGÂNCIA
Envelhecer não é um destino cego. Podemos escolher como envelhecemos. Nossa sociedade cultiva o mito da eterna juventude de um lado e incrementa a obsolescência programada de outro, acaba marginalizando os idosos como feios, seres improdutivos e os joga em asilos ou em fundos de quintais descartando-os como um produto perecível qualquer. Temos muito o que aprender a partir das luzes do entardecer da vida, na sabedoria que brota da experiência que entende a vida não como um problema a ser resolvido pelo computador, mas como um mistério a ser descoberto e partilhado na gratuidade do amor a cada dia! Este é o segredo do envelhecer de uma forma graciosa, elegante e digna acrescentando mais qualidade e vida aos anos.
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