Vozes
No silêncio... que calas tantas vozes...
Me mantém refém...
Consigo sentir energias, vultos, pessoas...
Vejo e identifico palavras nas vozes que não ouço...
No silenciar... desta noite... como tantas...
Sinto teu coração...Sinto teu amor.
Penso, como deverá ser o som...
Sinto todos os sons, o pulsar, a energia.
Vejo que sou livre. Sinto que sei viver.
Entre vozes rastejantes da amargura minha, há uma
esperança quase esquecida arranhando um canto escuro
de minha alma.
O choro das flores...
As dores dos amores..
O sopro do vento...
As vozes das nozes.
O cheiro da terra ...
A beleza das cores.
O silencio da neve...
O som da chuva...
Sou a tempestade....
De dia o som do vento..
De noite a solidão eterna.....
Só sei que tu és centro do meu universo.!
Esses sons
Muito longe
não sei onde
Se perderam
No entanto
Ouço vozes
Que velozes
Na distância
Feneceram
E eu fiquei
O silêncio
Cobre o tempo
Que vivi
Nas estradas
Percorridas
Pés cansados
Só feridas
Nem senti
Só o alento
Procurei
Continuo
O caminho
Sou forçada
Pois a hora
Não chegou
Aqui estou
E o vento
Na janela
Me lembrou
Que andei
Então penso
Que essas vozes
E as feridas
Que a saudade
Por maldade
Não me deixa
Esquecer
Fica assim
E mais nada
Ventos brotam de todos os lugares, flores crescem em cada estação. Sinto cheiros, vejo vozes, escuto silêncio e em meio a tudo isso teu rosto escupido em mim. Sem palavras, sem presença...mas te vejo: na saudade, na vontade, no desejo que incendeia minhas lembranças e nas memórias que te faz presente. É um rosto oculto, distante...mais consigo em pensamentos te transportar do passado para o presente.
Tua ausência me persegue, me segue em noites quentes ou frias, em tardes nubladas ou ensolaradas em madrugadas geladas.
Música trás teu nome, exala teu cheiro, adormece e me faz sonhar !
Me troco, me mudo, me transformo, me invento, recrio, renasço e vivo você.
Com um mundo de tantas vozes, que não me perca.
Que sempre me lembre de nunca esquecerer que ninguém detém a verdade completa e, assim sendo, as opiniões mostram apenas pedaços de um todo.
Que no raso da minha superficie, eu consiga todos os dias me voltar pra dentro e extrair do meu coração as minhas verdades.
Não é somente de palavras que o manuscrito é composto. Exitem figuras e vozes que para alguns são bem visiveis e claras.
São duas pessoas que se amam com tão desmedida cumplicidade que o eco de suas vozes se transmutou na mais majestosa canção.
Observo e tento entender;
Mundo confuso,
Muitas vozes, muitas ideias, teorias bonitas e confusas, a maioria delas sem nenhum embasamento, muitas resultadas de delírios.
Continuo observando...
Bem-aventurado aquele a quem a verdade por si mesma ensina, não por figuras e vozes que passam, mas como em si é. Nossa opinião e nossos juízos muitas vezes nos enganam e pouco alcançam. De que serve a sutil especulação sobre questões misteriosas e obscuras, de cuja ignorância não seremos julgados? Grande loucura é descurarmos as coisas úteis e necessárias, entregando-nos, com avidez, às curiosas e nocivas. Temos olhos para não ver (Sl 113,13).
As vozes que “ecoam” fazem suspirar, são vozes lindas desse mundo permitindo seus encontros. Não importa estar no deserto ou em alto mar, ouvir faz acalmar o inquieto coração. Essa é a voz do amor
Ouço vozes, mas são tantas que me parecem apenas um grito só. Eu não entendo mais nada, não sinto mais nada, não sei quem sou.
“E lá de foram os três, nos trinques, seus passos e vozes ressoando nas escadas. Animados pela promissora sensação de estarem no limiar do futuro, típica noite de sábado. Uma espécie de antegozo eufórico, como se o resto de suas vidas estivesse pronto para se desenrolar.”
Nada ou tudo, tantas vozes tanto de eu, tanto pra ser dito e tanta inconstância interior, tanto dentro de um mesmo mundo como que se fizesse sentir pelo mundo inteiro, não é qualquer coisa, pode parecer pouco, mas compreende muito de um todo, pode significar pouco, mas pra quem vive é, e sempre será uma grande parte de muito.
Estou perdido em algum lugar,
Não há vozes, não há pessoas, não há que se encontrar.
Então veja onde chegamos
Nos submetemos as guerras
Quando todos estão enganando
A si mesmo.
Escutamos, mas nem sempre ouvimos as vozes do mundo,
Sem percebermos ouvimos a voz que vem do nosso interior
Podemos discutir um assunto a noite inteira,
Nada disso vai adiantar.
Certo dia alguém falou:
A pessoa já vem encaminhada..
Foram tão poucas palavras naquele dia.
Foram tantas vozes unissonas e deletetérias.
Restaram retratos cortados milimetricamente ao meio.
Vidas seifadas, papéis rasgasdos, maculados, sofridos de uma tristeza que enterrou todas as ilusôes daqueles olhares por uns dias.
crianças por outros, e o fundo dos nossos horrores.
Restou só apenas restou, uma foto chamuscada, partida no nosso meio no chão que um dia foi vida
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