Vozes
" Nenhum canto, de dó
São muitas vozes para ecoar congado
São muitas vozes nesta marujada
São muitas vozes neste nosso soul
deixa eu te funk mostrar
deixa eu sambar
revidar o estrago"
" de um tanto
e só
nem um canto
de dó
são muitas vozes
para ecoar congado
são muitas vozes
nesta marujada
são muitas vozes
neste nosso soul
deixa eu te funk mostrar
deixa eu sambar
revidar o estrago
Evaristo grita através da escrita
e nos convida
a revidar
não repita a história que te assassina
não aceite a sina
siga "
Tudo na cidade é perfeito, as vozes nas ruas são músicas sacra e as pessoas não pertencem a ninguém.
Sofrer na escuridão,
sem as vozes da razão,
apenas com dores do coração,
em meio a noite fria.
deixa-se desmoronar.
a cada batida de um coração.
uma lágrima a brotar,
bela noite a se desabafar ...
Ao amanhecer o lindo sorriso surgiu,
fez tudo se esquecer ...
Batendo um papo com as vozes dentro da minha cabeça, elas me fazem pensar duas vezes se isso tudo é mesmo de verdade.
A VOZ DO SILÊNCIO
Os degraus são da dor e do sofrer,
Só os calam as vozes da virtude,
Mas o lodo da vil vicissitude
Faz o tolo, de início, esmorecer.
Quem se prende a esta lama sem saber,
Gasta muita beleza e juventude,
E, depois da total decrepitude,
Se despede da vida sem viver.
O brotar dos sagrados germes n’alma
Do andarilho, na dor e paz, o acalma
Entre os juncos do ser que é sua senda.
Cada vício é o riso de uma hiena,
E a virtude é a voz meiga e serena
De quem forja na queda a própria lenda.
Vestidos brancos ao longe no céu, susurram ao caminhar, longe escuto essas vozes, e sei quem à me procurar
Nada posso lhe dizer, pois sentado aqui estou, mas de costas posso ouvir, tudo aquilo que faltou...
Me desculpe estar aqui, mas fui fraco em lutar, não podia mais viver, sem um dia descansar
Aqui salvo suas palavras, agora pode acordar, não se afogue na tristeza, pois eu sempre vou te amar...
Vozes que te contrariam olhares q desdizem um bom desejo ou língua que não te palavrem o bem,ñ te abalarão quando Deus é contigo.
EM DEFESA DA FILOSOFIA
É preciso se fazer ouvir as vozes dos que amam a sabedoria, e não contentar-se somente com o eco de suas palavras – que são suficientemente agudos e sutis para causar tempestades. A filosofia é a nação dos que pensam na gruta da solidão, duma solidão povoada, expatriada do grande público; que dá força àqueles que procuram a verdade e duvida com veemência daqueles que dizem a ter encontrado. Os que proferem ter encontrado a verdade, são estrangeiros da nação do pensamento, desconhecem a linguagem própria da filosofia, que é ora caos, ora luz. Sempre deserto, sempre vasto e silencioso, mas também iluminado e encantado pela canção das estrelas. Filosofia não é palavra qualquer para ser usada como um modo de entretenimento; tão pouco é sinônimo de método ou sistema. Filosofia é o idioma do incógnito, do mistério, da busca sem objeto, da flecha lançada ao abismo. E o amante da sabedoria é aquele que encara o abismo, se joga no precipício e constrói as asas no caminho.
Sem a arte
somos vozes que calam
ouvidos moucos
olhos envoltos
em brumas
Longe da arte
somos metades...
versos vagando
em círculos
(caminhos)
que levam
a lugar nenhum
Com a arte
somos
inteiros
somos verdades.
Ainda vejo olhares de contradições e curiosidades, ainda ouço vozes questionando meu desejo de luta, ainda tenho frustrações e decepções. Ainda assim, busco melhorar dia-a-dia, tenho paixão pelo meu trabalho, carrego no peito a alegria de viver o meu sonho e criar minha sorte!
"Vozes inocentes
e sussurros benditos
ecoam em ouvidos
próximos ou distantes
mais que berros e gritos."
[Sobre a Banda Roupa Nova]
Minha mãe um dia me falou:
"Com novas vozes, com novos cantores que vem surgindo e você nessa de Roupa Nova ainda?"
Eu olhei bem pra ela e falei:
"Mãe... Fã não é para um ano, um mês, uma semana, um dia ou um segundo! Fã é pra eternidade!"
Nesta tarde bela, e perene,
escuto a música dos ventos
que entram pelas janelas
como vozes orvalhadas
Vozes:
Ouço vozes...
gemidos de altos a moderados.
Sou louco?
Quem sabe !
Alguns dizem... mas...
Não as vejo...
Quando criança saia a sua
procura...
A noite tinha medo dos altos gemidos.
Gritos inefáveis...
O medo se transformou em nostalgia.
Frescor para minha alma.
Falo com elas ?
Sim !
E não...
Tenho tempo para elas?
As vezes falo com elas quando passam...
Gosto de ouvir o criador na voz dos ventos...
AS LOUCURAS
dizem pra mim que voce não é perfeito(a)
as vozes do mundo tampa a minha
sou mudo
e apenas quero entender
de tantas vozes as mais pesadas
acabam fazendo eu cair
de amigos familia de todos
ainda não consigo entender
"talves seja pra não acontecer"
"se deus não deu acho que não era seu"
quando que vai ser pra mim se eu nao tentar?
nunca !!!!
não desfavorecendo a voz do onipotente
mas sim me ouvindo
me aceitando
e reijeitando o mundo
se for pra levantar esse mundo por que não?
aguentar um amor que te derrubara toda vez
que ira fazer sentir amado com ciumes, com aquela paixão louca
que humanos tem
pq não? hj não sou feliz por completo pq sempro segui regras
pq alguns dias não posso seguir
talves amanha eu chorre por tudo que disse aqui
talves esteje mais feliz que tudo
a vida é assim uma surpresa, nem cartas, nem jogos, nem nenhum tipo de coisa tem a pura certeza
apenas a possibilidade
se neste diamante quero ficar pq rejeitar?
Floricultura
Mais cachorros que pessoas passando na calçada, bicicletas, o som das jovens vozes no ginásio da outra quadra. A orquídea que perfuma tudo pra chamar atenção, o vento, a brisa calma: vão fazer falta no verão.
Da porta vejo escadas, no alto, janelas refletoras de sonhos...
Uma promoção, um suco gelado, uma vontade de falar com alguém.
O telefone toca, uma voz amiga do outro lado do mundo - Que vontade de chorar. Queria ser pássaro, pássaro não, vento: pra chegar mais rápido.
Vou conhecendo a pequena floricultura com a chegada do sol, com a promessa da primavera - Piso num chão de sombras de folhas douradas...
Tudo na cidadezinha é devagar, o tempo, o homem, o olhar, o sorriso. Quando se pensa em sorrir, a vida já deu dois passos, e uma parte de mim nunca olha pra trás.
Vendo flores, vasos, sonhos, uns sorrisos, surpresas, amores e contentamento.
O quase perfume de criar um jardim entre quatro paredes de concreto.
Nada num jardim é concreto, nada permanece, mesmo as esculturas de pedra.
Esse é um desses negócios que além da beleza e do prazer vende renovação, nutrição, recomeço... Algumas recomendações, o desejo que vinga, o cuidado de um novo alguém, um novo lar, e se ninguém cuidar?
As tardes de conversa jogada fora com insetos e folhas... Entre podas drásticas ou carinhosas, percebo que preciso de espaço. Um escritório debaixo do pé de caju, quem sabe?
Alguns metros quadrados a mais pra cultivar as flores de vento, borboletas!
O caminho não é mais o mesmo, ainda tem um campo de girassóis antes de chegar em casa, ainda tem o mar, a vila, mas é o barquinho azul, parado na lembrança que ensina a olhar pro que se quer mesmo quando não se quer nada.
Os dias de sol trazem coragem, os de céu branco ditam o ritmo da espera.
Vou pintar o vento no tronco de uma árvore...
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