Voz do Silêncio

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É que chega um momento que o silêncio
é a melhor resposta e que a única voz
a se permitir é o pulsar do coração...

Silêncio no patriarcado é a voz da cumplicidade.

No Silencio Você Vai Me Ver,
Quando O Vento Levar Minha Voz,
Fazendo Seu Coração Se Aqueçer,
E Bater Como Um Leão Feroz,

Minha Vida Estava Sem Sentido,
Jah Nao Queria Mais Viver,
Precisava De Um Motivo,
Para Continuar A Viver,

Então Foi Que Te Encontrei,
E Vi Em Seus Olhos A Inocência,
Entaum Soube Que Era VOcê,
A Razão Da Minha Existencia.

Vivo dentro de minha solidão, e escuto a voz do meu silêncio

⁠Vaivém,
em voz de silêncio,
dou boas-vindas ao amanhecer
entreguei tudo ao tempo,
como convém,
em oferta de gratidão.

⁠O silêncio é a voz mais aguda de um grito que o prisioneiro no âmago do ser declara, imediatamente resignifica o instante de caos em que o agressor apresentou sua proposta de morte ao outro, sendo ele mesmo o suicida que já em estado de decomposição apodrece o ambiente com os vermes latentes rompendo a sua carne putrificada para multiplicação na mutação dos próximos incidentes

O SILÊNCIO DA BATUTA DO MAESTRO

Morreu Artur da Távola. Calou-se para sempre sua voz tão cheia de sensibilidade que, em seus escritos ou apresentações televisivas, nos tocava, ensinava e encantava. Aquela que traduzia o clássico em linguagem popular.

No seu último programa “Quem tem medo de música clássica?”, olhei triste seu rosto abatido e, temerosa de que a morte se avizinhasse, fui tomada de emoção, pois não conseguia imaginar o momento de não tê-lo mais entre nós. Era uma premonição ou constatação, não sei...

E, no dia nove de Maio, seu espírito deixou seu corpo, enquanto dormia.

Costumo dizer que poucas pessoas merecem morrer dormindo. E, com certeza, ele era uma destas. Exemplo de ser humano, de cidadão, de político correto, em um tempo em que os indivíduos de caráter parecem ser uma rara exceção.

Sempre haverei de lembrar-me dele ao ouvir os clássicos. As palavras ária, sonata, piano, pianíssimo, allegro, cantante, e outras tantas do ramo haverão de remeter-me às suas belas lições, às suas análises criteriosas das músicas, que tanto mexiam com a sua e a nossa emoção.

Eu o admirava muito como jornalista, cronista, político e, ultimamente, como apresentador e analista musical. Aprendi muito com ele e as palavras com que terminava sempre o seu programa estarão caladas dentro de mim: “Música é vida interior e quem tem vida interior jamais padece ou padecerá de solidão.”

Recebendo pela televisão a notícia de sua partida, repeti o que costumo dizer quando morre alguém extraordinário: “Existem homens que jamais deveriam morrer.” Mas, pensando bem, qual o grande homem que morre, realmente? Todos eles deixam rastros de luz em nossos caminhos e, assim, vivem para sempre.

Acho que meu comentário usual deveria mudar para a constatação de que certos homens não morrem nunca. O certo, provavelmente, é dizer como o nosso grande autor do sertão, Guimarães Rosa: não morrem, “ficam encantados”. Assim, posso dizer que Artur da Távola “ficou encantado”. Em outras paragens, ele estará, decerto, despertando a sensibilidade daqueles que partiram sem alcançar a plenitude de sua humanidade.

Ah, meu prezado maestro, sentirei muito sua falta, mas pode ter certeza que, também, por ter lido seus livros, seus artigos, ouvido seus belíssimos comentários sobre Beethoven, Mozart e outros tantos, tornei-me uma pessoa melhor e cresci muito como ser humano. Você, em sua simplicidade, provavelmente, nem sabia que iluminava a vida de tantos.

Também porque o conheci e, junto com você, continuando as lições que recebi de meu saudoso pai, aprendi, mais e mais, a amar a música e sei que, desta forma, jamais haverei de padecer de solidão.

Enquanto existir a música, as auroras e crepúsculos, os amores e desamores, encontros e desencontros e meu coração continuar batendo, com a emoção tomando conta de meu ser, serei muito rica de vida interior. Poderei, inclusive, ouvir as músicas das esferas celestiais e, até nos meus silêncios, estarei ouvindo os sons da Divindade.

Sabe, grande maestro, repetindo palavras suas, citando não me lembro quem, devo dizer-lhe: “A dor da gente não sai no jornal”. E a minha dor pelo silêncio de sua batuta não pode ser traduzida em pobres palavras de jornal. Mas ficam aqui registradas.

E, como diz o Pe. Fábio de Melo, brincando com o poema de Drummond: “A festa acabou, a luz apagou e, agora, é você e Deus”. E Deus, certamente, gostará de ter em seu regaço um grande homem, um filho muito amado, que soube perseguir a Sua Luz e dignificar a arte e a política.

Existe um preceito de que se quer realizar algo faça calado, o segredo do negócio esta no silêncio de levar a vida. Falar somente o necessário é um bom índice de que esta seguindo o caminho certo!

⁠Não aguento o silêncio. Sempre preciso de música tocando na minha cabeça. Ela equilibra as coisas. Preenche o vazio. Quanto mais música no mundo, menos vazio.

⁠O silêncio é o porta voz da minha alma!

Inserida por eliana_oliveira_3

Ela sempre lá... pensando em tudo e em todos menos nela, reclusa entre as dores do corpo e da alma, no seu canto enquanto ouvi mil risos e gargalhadas, enquanto a música toca e todos cantam e dançam ao seu redor, triste vida, triste vida pra quem??...Só pra ela, por que lá ela tem que estar pra tudo o que o outro precisar.💔

Sempre Pauso
e escuto a voz do meu Silêncio .

Fecho os olhos
Esqueço do lá fora
e dos barulhos
Respiro-me
Regozijo-me profundo
Viajo longe ...

Passeio por entre as veias
dos meus sentidos e
Voou
Voou vasto dentro de mim.

Só assim
encontro com a grandeza
de Deus
e a simplicidade da vida
com asas de borboleta.

Quando dormimos no silêncio, estamos sujeitos a escutar o som do caos que existe dentro de nós.


Gosto de silenciar minha voz,
guardar dentro de mim minhas
próprias opiniões.

⁠Captar a voz do nosso silêncio possibilita a compreensão do caminho para a liberdade.

A VOZ DO TEU OLHAR

Sou um sagaz leitor dos olhos teus
Se usas das palavras como escudo
Trazes na fala a pez de densos breus
E pondo-te calada diz-me tudo

Sei ler o que não dizes, quando falas
Ouço o que calas, pelo teu olhar
Não derrames a voz então nas valas
Das tentativas vãs de te explicar

Entre teu doce olhar e a voz aguda
Enxergo em tua fala uma alma muda
Escuto em teu olhar a voz da fada

Na voz improdutiva, o olhar é lavra:
Dizes no olhar bem mais que mil palavras
Com mil palavras não me dizes nada!

Oldney Lopes©

Alguns pensamentos são como seres de hábitos noturnos, apreciam o silêncio cativante, trazido pela extensão da noite, o início apaixonante da madrugada, um ímpeto profundo os move, ficam agitados, falantes, parece até que estão fora da mente, falando em voz alta, algo típico de um romance intenso, um suspense interessante, doses de audácia, proporcionando um sentimento entusiasmante, acolhedor, onde a imaginação se propaga, ganhando formas e cores, emoções que logo são revestidas de palavras, um céu preenchido por lindas constelações, o sabor deleitante de conversas acaloradas, inspirações para uma inquietação poética, fonte para poesias que conversam com a alma de uma maneira intensa, simples e dedicada.

Às vezes é preciso ficar em silêncio, quietinho, para ouvir a voz de quem sabe o que é preciso para despertar.

Inserida por Rita1602

Nenhuma voz deve ser ignorada.
Nenhum silêncio deve ser questionado.

Inserida por fabioi

Sem Voz

Eu ouço o som do seu sumiço
Do seu adeus
Da falta do som dos seus passos
Do som silencioso dos nossos abraços
Dos nossos corações batendo em compasso

Há uma música feita dos silêncios da sua voz
Uma música que toca o tempo todo dentro de mim
Essa música que me deixa assim,
Sem fala, sem voz...

Lembre-se que você deixou pegadas
Que sigo cego onde quer que vá
Não vou te encontrar,
Mas é só o que restou: acreditar
Que você ainda vai voltar a me olhar com aquele olhar
Que volta a me falar,
Que ainda dirá, mesmo mentindo, que vai sempre me amar

Há uma música feita dos silêncios da sua voz
Uma música que toca o tempo todo dentro de mim
Essa música que me deixa assim,
Sem fala, sem voz...

Se um dia o som dos gritos silenciosos que dei chegarem até você
E seu coração bater de novo daquela maneira de antes
Saberá que estou muito perto de você
No lugar que sempre estive
Mesmo sem você entender
A barreira do som da nossa voz
É esse tempo e essa distância que vive entre nós

Há uma música feita dos silêncios da sua voz
Uma música que toca o tempo todo dentro de mim
Essa música que me deixa assim,
Sem fala, sem voz,
Sem voz...

Inserida por santosdiogo