Voz do Silêncio
Esperar na condolência do Silencio Inexorável, ate que a nobre voz de teu coração, fale mais alto que o grito das mais atrozes Duvidas do seu ser !!
Sou uma voz, sou o silêncio
Um grito, um choro, uma risada
Sou igual sendo diferente
Uma mulher, uma criança
Refazendo, reinventando minhas verdades e mentiras
Um pássaro numa gaiola
Ora afinado, ora desafinado é o meu canto
Procurando meu espaço num vazio
Fecho os olhos para não ver o mundo em minha volta
E sonho... sonho... com a Ilha almejada!
No momento em que é necessário alçar voz, muitos se calam.
No momento em que o silêncio é requerido, os tolos abrem a boca!
E lá estava ela, o silêncio em pessoa!
Travou a voz por muito tempo, por medo da força que seu som tinha!
Segurou, segurou, segurou e ... Buuum!
A bomba explodiu, ou melhor nada de bomba.
Era uma borboleta que sempre esteve no casulo e tudo tinha se acostumado a vê- la assim, até o grande dia que conseguiu sair do casulo!
A borboleta pensava:
Se eu sair do casulo, quem irá me proteger?
Seria melhor viver aqui dentro no casulo, sem saber o que tem lá fora, do que passar pelo parto das minhas verdades, pois isso vai doer!
Mas ela não sabia se tinha medo da sua dor ou das dores de alguém.
Ela tinha medo era do risco de ser feliz!
Porque pra ser feliz você precisa vivenciar a possibilidade da tristeza, e essa
possibilidade parecia bem maior do que a luz que iria ver fora do casulo.
Ela até pensou na luz, mas era tão insegura, que pensou em
Perder a visão após tamanho encantamento.
E mesmo cheia de medos lá foi ela, colocou primeiro um pé fora do casulo,
e sentiu angústia de não ter em que se apoiar.
Respirou fundo e colocou o outro pé, não sentiu nada pra firmar seus passos!
Chorou, chorou, e acabou colocando sua mão fora do casulo, não sentiu nada além da vulnerabilidade em meio aquela ventania toda.
Quis pagar pra ver, e colocou os 'braços' pra fora!
Tava dando certo mas ela não sabia se ria ou se chorava!
Pois estava saindo da proteção do seu casulo para ver algo que ela não conhecia e que parecia instigante e tenebroso!
E aí pensou:
Seria mais seguro puxar de volta pro casulo aquela parte da verdade que já estava fora?
Ou colocar todo o resto pra fora do casulo, correndo o risco de cair num penhasco escuro e frio?
Pois não teria mais o casulo pra se segurar.
O que escolher???
Aii como essa borboleta demorou pra escolher...
Tinha medo de ser responsável por suas vontades!
Ora, ora, tola borboleta e quem mais seria?
Em sua cabeça só passava uma coisa eu vou me jogar e vou cair de cara no chão, vai doer!
E tudo a minha volta ainda vai rir de minha curiosa burrice!
Ela precisava de elogios, mas pra se mostrar tinha o risco das criticas.
Êeeee!! Ela escolheeeu...!
Ela conseguiu engolir o seu medo tão normal, respirou fundo fechou os olhos e se jogou pra fora do casulo!
Surpresa!!!!
Ela não caiu no chão, começou a bater as asas e descobriu que tinha se tornado uma linda borboleta!
Aí sim ela entendeu tudo... o casulo foi importante para protegê-la enquanto não tinha autonomia suficiente
pra gerenciar a liberdade de voar.
Ter se permitido voar a fez perceber que existe um montão de flores e jardins que proporcionam tanta felicidade que nem dá espaço pra sentir inseguranças.
Hoje a borboleta vê o casulo e percebe que cresceu tanto que nem cabe nele.
E essa foi a história de uma borboleta que trouxe sua essência para existência!!
Quero um dia ouvir a sua voz no limite do silêncio e não ter que sentir pena com a simplicidade das migalhas que a vida possa te oferecer;
O passado em vão não fincou raízes em um coração valente, porem carente que a mortalidade tentou apagar;
“No silêncio de um mundo que não para de falar, você percebe que a vida é muito mais que a voz de um ser”
Sim, estou só, carente de ti, perdido nos versos, em silêncio. E não te escuto porque tua voz é interna e não voa aos meus braços.
a voz do silêncio fala mais alto que qualquer torcida em um estádio de futebol: se seu cliente não o critica então ele não compra sua mercadoria, não o deseja e nem o conhece... assim como nunca o ajudará a melhorar seus insumos se não for capaz de reverter o caso, pois para ele VOCÊ DEFINITIVAMENTE NÃO EXISTE.
DEUS sempre fala no silêncio, mas insistimos em querer ouvir sua voz nas tempestades; assim, deixamos passar a instrução!
Na pegada dessas coisas tristes.
Na calada da noite, eu não escuto mais a tua voz,
E o silencio se fez por completo.
Na mania de versos cabisbaixos
Eu vou escrevendo sobre o nada que me rodeia.
No pensamento, faltam-me boas palavras para expressar,
O todo que se faz presente.
Todo o sentimento que anda morando em mim,
Sem a minha permissão.
Na vontade de permitir,
Coisa tão absurda,
Aos poucos eu vou me rendendo.
E o nada que havia em mim,
Faz-se tudo e puro,
E o silencio que havia em mim,
Faz-se barulho.
No encontro de uma Constante - Voz do silêncio
Eu sei tudo isso que estou contando
Porque no fim
Meu coração apenas escuta o silêncio
Todo aquele silêncio
E isso me perturba.
Feche os olhos, veja com o coração
A voz do silêncio
E diz toda a verdade
Sem que a verdade seja a mentira
E que a mentira não seja o abismo
Que separe todas nossas emoções.
Que meu desejo
Não se desespere
Nem se separe
Das palavras que tornou verdade
Essa ponte no abismo
Antes que o silêncio possa dizer
Quero falar
Porque algo precisa ser dito
Mesmo que tudo esteja claro.
(trecho)